"NÓS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA, NÃO QUEREMOS SER QUALIFICADOS E SIM OS MELHORES"

SUA PROTEÇÃO É A NOSSA PROFISSÃO

SUA PROTEÇÃO É A NOSSA PROFISSÃO

29 de jun. de 2010

DIA 19 DE JUNHO - DIA DO VIGILANTE

                                                             DATAS COMEMORATIVAS


No dia 19 de junho aqui no Brasil é comemorado o Dia Nacional do Vigilante e nesta data fica aí quem é o vigilante no seu dia a dia.

Quem é o vigilante?
É aquele que...
Está de pé quando todos estão sentados,
Está acordado quando todos estão dormindo,
Está velando quando todos estão tranquilos,
Expõe-se ao risco quando todos estão sem perigo,
Vê a realidade quando todos estão sonhando,
Fala consigo próprio por não ter ninguém a lhe ouvir,
Ignora o sono quando todos dele desfrutam,
Está consciente quando todos estão inconscientes,
Vigia patrimônio alheio enquanto o seu está sem vigília,
Protege vidas enquanto a sua está desprotegida,
Tem um livro de ocorrência e uma caneta como seus defensores,
É humano e não tem direito de errar,Faz da observação ferramenta de sua proteção...Por acaso alguém lhe agradece quando o dia amanhece?
Alguém reconhece o bem que ele merece?
Ele é só um vigilante...
Nas palavras escritas pelo poeta Caetano Pavão, do Amapá, estão expressos os sentimentos de uma categoria que luta por seu reconhecimento.
Parabéns pelo seu dia companheiro!



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Click abaixo e assista o vídeo em Homenagem ao Vigilante


28 de jun. de 2010

Downloand de Relógio Analógico para seu PC.

Adicione a sua área de trabalho do seu PC um relógio analógico com alarme, vale apena conferir. Analogue Vista Clock download Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

19 de jun. de 2010

COMO REALIZAR UMA PRISÃO SEM PROBLEMAS?

TREINAMENTO
Como nós profissionais de segurança privada somos uma extensão da segurança pública, trago nesta matéria através do Dr. Jorge Lordello Delegado de Polícia em São Paulo - Brasil tendo como currículo como pesquisador criminal e escritor internacional, atuando também como palestrante, conferista e apresentador do quadro da Rede TV "Dr Segurança" para que possa explicar para nós como realizar uma prisão sem problemas judicial.
Tendo realizado cursos e palestras em todo Brasil para Presidentes e Diretores de grandes empresas, policiais e agentes de segurança privada , ensinando procedimentos de segurança pessoal. Um dos temas mais fascinantes é o que o Dr.Jorge chama de "resposta escalonada". Ou seja, como gerenciar o risco, dando o revide certo para cada tipo de situação.
Vamos supor que um policial ou vigilante se depare com um criminoso forte, totalmente embriagado, mas que não porta nenhum tipo de arma. Como fazer a prisão desse marginal com o intuito de algemá-lo? Podemos oferecer algumas alternativas:
a) Usar o cassetete;
b) Fazer disparos com sua arma de fogo;
c) Tentar uma torção de braço para dominá;
d) Usar de força física para dête-lo;
e) Nada
Se você fosse um agente de segurança, qual seria a sua escolha?
No caso em tela, o uso de cassetete, não éaconselhável, pois este instrumento, por ser curto e pesado, não permite a agilidade suficiente, dando oportunidade de defesa ao agressor possibilitando um contra ataque, a não ser que você tenha conhecimento específico de chaves de mobilizações. A arma de fogo não poderia ser usada, tendo em vista qe o oponente está totalmente desarmado e assim você estaria cometendo excesso de força na legítima defesa e responderia criminalmente por isso.
A torção de braço só é possível se agente de segurança tiver habilidade suficiente para praticar tal ato, senão o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Somente as pessoas graduadas em artes marciais ou tenha noções de defesa pessoal ou que receberam treinamento específico e contínuo é que podem usar desse tipo de habilidade para dominar um agressor violento.
O uso de força física para algemar o oponente também não é uma boa saída, pois seguramente o embate irá para o campo da luta corporal e aí, quem for mais forte ou tiver mais habilidade sairá vitorioso.
Mas então, o que fazer para dominar esse agressor sem colocar em risco nossa integridade física?
Devemos aplicar o conceito "resposta escalonada" e utilizar equipamentos sofisticados. Para repelir a injusta agressão, mantendo sempre um distância de segurança, o agente pode usar um "bastão tático ou retrátil"do tipo telescópico que, além de leve, fornece bastante agilidade e rapidez nos golpes, dificultando que o oponente consiga segurá-lo.
A outra opção é a utilização do frasco de gás de pimenta, para curta e média distância, que anula a capacidade de ataque do agressor por um período de 5 a 15 minutos, sem deixar sequelas permanentes. A polícia americana detém centenas de suspeitos diariamente, sem ter que utilizar armas de fogo violência física, graças ao uso de gases e spray.
Muitas vidas foram preservadas, e inocentes foram salvos em razão da utilização de gases paralisantes. Em alguns paises, o cidadão comum pode adquirir tubos de gases incapacitantes para sua defesa pessoal até em supermercados.
Normalmente é usado o gás pimenta que é uma resina extraída das fortes pimentas "chill". O spray deve ser mirado no rosto do oponente com intuito de atingir olhos, nariz, garganta e pulmões. As vias respiratórias ficam inflamadas, dificultando a respiração e no momento em que o gás pimenta entra em contato com os olhos, causa uma imediata dilatação, resultando numa cegueira temporária.
Assim, fica fácil evitar uma injusta agressão e abuso de força física e prender o marginal.
Participe das enquetes do blog, caso queira deixe sua opinião abaixo e seja um seguidor deste blog, sua participação é muito importante.
Fonte: Revista Vigilante em Foco
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15 de jun. de 2010

POR DENTRO DO COLETES À PROVA DE BALAS

COLETES E CAPAS BALÍSTICAS
MATERIAL DE APOIO
Há três anos no Brasil o colete balístico passou a ser considerado um EPI- Equipamento de Proteção Individual e garantindo por lei aos vigilantes que utilizam arma de fogo em serviço. Alguns nem imaginam trabalhando sem, mas será que todos sabem como funciona esses sistema de proteção?
Desde os primórdios, o ser humano busca criar mecanismo que o proteja de seus inimigos. O primeiro equipamento a ser utilizado com essa finalidade, provavelmente tenha sido o escudo, peça que remota o período das cavernas e que ainda é utilizada em situação de combate. Os atuais coletes balísticos também descendem de estruturas construídas na antiquidade: as armaduras medievais. Estas eram usadas por soldados, principalmente em batalhas onde havia o enfrentamento corporal com espadas, facas, porretes e até a catapulta que lançava pedras maiores no território inimigo. Os componentes das primeiras armaduras baseavam-se de capacetes e blusas elaboradas de minúsculas correntes metálicas, conhecidas como malhas. Estas foram sendo aperfeiçoadas até atingirem uma espessura considerável, capaz de deter as armas, cada vez mais sofisticadas. Entretanto, o peso desses equipamentos, elaborado de ferro, bronze e cobre, chegava a alcançar 50 Kg, levando ao esgotamento do guerreiro e fazendo com que ele permanecesse praticamente imóvel na maior parte do tempo. Além disso, o advento das flechas de pontas triangulares ou quadrangulares, capazes de penetrar facilmente essa camada protetora, fez com que as armaduras caíssem em desuso, já que os tornava alvos fáceis dos arqueiros. No decorrer dos séculos, o homem continou a buscar acessórios de proteção mais eficazes. Mas no período em que novos sistemas de disparo foram criados, inclusive com a manipulação da pólvora branca, esse conceito de segurança individual foi relativamente desconsiderado. O processo só foi retomado, anos após as 1º e 2º Guerra Mundial, quando, praticamente, dava-se o ínicio da Guerra da Coréia. Foi então que ressurgiu a idéia da armadura, mas desta vez, aperfeiçoada a partir do emprego de novos aços, ligas metálicas e fibras plásticas que podiam deter projéteis de baixa velocidade. Nesse período, também foram inventadas as chamadas “flak jackets” ou “flak vests” pesados jaquetões que possuíam como matéria prima o nylon balístico. Esse acessório protegia o soldado dos estilhaços de granadas e fragmentos de metralhadoras. E mesmo que não fosse capaz de evitar efeitos mortais provocados por armas automáticas disparadas à pequena e média distância, constatou-se que o uso da “ flack jackets” reduziu consideravelmente o número de baixas durante a Guerra do Vietnã. No entanto, com o avanço da indústria bélica, novas armas mais potentes e com maior capacidade de fogo foram criadas, fazendo-se necessário equipamentos de proteção ainda mais sofisticados. Os atuais modelos de colete à prova de balas, são mais leves e mais discretos e seu destino não se restringe apenas aos militares. É muito comum empresários serem adeptos ao uso desse artifício para se protegerem das ações dos criminosos, além, obviamente, dos policiais e dos vigilantes que são profissionais em constante exposição ao perigo e, portanto, o uso é obrigatório durante o serviço.
O MATERIAL
Mas esse gama de usuários só pode existir graças a um material que revolucionou a confecção dos coletes balísticos: a aramida. Esta fibra sintética, que provém do petroléo, foi desenvolvida no final da década de 60 pela empresa de Ciências Dupont, que anos depois relançou o produto sob a marca Kevlar. Apesar de, já exostirem outros materiais para a elaboração dos coletes, como por exemplo, o polietieno, a aramida é o grande referencial nesse tipo de confecção. Ela possui grande capacidade de manter a estabilidade em altas temperaturas, chegando à 400º sem sofrer variações, além da surpreendente flexibilidade química. As características da aramida são decorrentes da sua nobre estrutura molecular que possibilita o desenvolvimento de um produto de alto módulo, baixo alongamento e, sobretudo, de grande resistência ao impacto, chegando a sedr cinco vezes mais resistente que o aço por unidade de peso e duas vezes mais que o vidro. Esse material é também muito aproveitado na fabricação de cintos de segurança, cordas, construções náuticas e aeronáuticas, na construção de alguns modelos de raquetes e principalmente no desenvolvimento de equipamentos de segurança, como o colete à prova de balas . O Kevlar, inclusive, foi utilizado no revestimento dos pneus do carro que levou o presidente do Estados Unidos, Barack Obama, no desfile de posse, no ínicio do ano de 2009. A fibra também é empregada na confecção de jaquetas resistentes a facadas e demais perfuro-cortantes. No caso específico do colete à prova de balas, são feitas várias camadas da aramida, entrelaçadas umas às outras, para que acolham a bala, achatando sua ponta e distribuindo e a força de impacto por todo o tecido até que esta seja paralisada sem atingir o corpo do indivíduo. O número de camadas determina o nível de proteção do colete que poder ir de um a quatro, de acordo com as normas criadas pelo National Institute of Justice – NIJ, apresentadas através de um tabela com padrões aceitos mundialmente para a produção do material. Os vigilantes, por exemplo, utilizam coletes fabricados ao nível IIA, e alguns casos, como o daqueles que trabalham na segurança de transporte de valores, o equipamento destinado pode ser o de nível II, capaz de parar projéteis de 357 magnum e de pistolas de 9 mm disparadas a curta distância. Para certas ocasiões, em que se prevê enfrentar armamentos dos mais pesados, é possível atingir um grau ainda mais elevado de proteção, reforçando o colete com placas rígidas de cerâmica especialmente resistente, ou até mesmo formada por camadas a mais da aramida, chegando a um número mínimo de 178 sobreposições. Entretanto, o uso desse apetrecho é restrito às forças de tarefa especiais e militares, não sendo permitido o uso para a categoria dos profisssionais da segurança privada. No entanto, todos os coletes balísticos , seguem a uma mesma norma quando trata da deformação máxima que um determinado projétil, disparado a uma certa velocidade, pode causar no indivíduo atingido:44mm. Esse parâmetro assegura que o trauma causado pela munição não venha oferecer riscos de danificar algum orgão vital. Para que o colete à prova de bala desempenhe corretamente sua função é necessário ficar atento a algumas observações, como por exemplo o tamanho desse equipamento. “E precisa obedecer a constituição física do usuário, pois se for muito pequeno deixará exposto a área do abdômen, além de apenas proteger parcialmente a caixa torácica da pessoa”, explica Paulo Roberto Maia Cortes , proprietário da Stopower umas das principais empresas que confeccionam esse tipo de material aqui no estado do Paraná – Brasil. O colete balístico deverá fazer, preferencialmente a cobertura desses áreas, já que a grande parte dos orgãos de suma importância estão localizados nela. Segundo o Cortes, as mulheres também necessitam de uma confecção direcionada, pois esses quesitos devem atender a anatomia do corpo feminino, que é estruturamente menor. Seu ajuste ao corpo é outro aspecto relevante, já que, frouxo, o colete torna-se incomodo e, apertado em demasia, pode dificultar a respiração e com isso retardar os reflexos. Mas há um item, de extrema importância, e que muitas vezes passa despercebido pelos adeptos ao uso do colete balístico: o prazo de validade. Entre os fabricantes do colete, há uma certa variação da indicação do período de validade, mas a recomendação do Guia de Seleção e Aplicação de Coletes à Prova de Bala NIJ 100-01 é de 5 anos, no entanto há coletes que ultrapassam a casa dos 8 anos. Na verdade, esse prazo está relacionado com o cuidado que se tem com o produto, pois o mau uso certamente vai diminuir a capacidade de proteção, podendo até anular sua função protetora, por isso, recomenda-se que, a cada 3 anos, sejam feitos testes com o colete, devendo a instituição ou a empresa, enviar uma mostra de cada série de coletes para que se faça uma análise desse material. Esse tipo de ação deve ser tomada principalmente no segmento da segurança privada, onde os profissionais acabam por fazer o rodízio deste equipamento, ação altamente prejudicial ao material e que pode ocasionar danos às fibras do colete. Além disso, a capa que reveste o acessório precisa ter ampla impermeabilidade, pois a umidade também é um agente danificador do material, e cada pessoa tem um suor diferente, por este motivo a capa deve ser individual. O armazenamento é outro aspecto relevante, pois é um dos principais redutores do tempo de vida útil do colete, que jamais deve ter a parte interna, onde estão contidas as fibras, mergulhadas na água ou expostas ao calor excessivo. Vale lembrar ainda, que os coletes que já foram alvejados ou que sofreram algum tipo de perfuração, não devem ser mais usados. É necessário que o fabricante avalie os estragos internos para possíveis reparações ou ratificar a inutilização plena do equipamento, o que é mais comum acontecer.
RECICLAGEM
Uma novidade para o setor é que esses coletes que já não podem ser mais usados para a proteção, agora poderão ser reciclados. Esse processo barateia os custos, pois não há o desperdício de material e de quebra contribui com a natureza, que não vai absorver esse montante de resíduos. O aproveitamento será a partir da extração da aramida para produção de polpas de Kevlar. A empresa Dupont, pioneira no reaproveitamento desse tipo de material, afirma que a principal aplicação das polpas será na indústria automotiva, mais especificamento na fabricação de pastilhas de freio. O Kevlar irá substituir o amianto, melhorando o coeficiente de fricção e reduzindo o desgaste do material.
CUIDADOS E ARMAZENAMENTO
Armazenamento:
- Os coletes, quando não utilizados, devem ser preferencialmente pendurados com o auxílio de um cabide, a fim de evitar rugas e deformações em seus painéis, podendo causar perda de proteção;
- Nunca devem ser deixados sobre os bancos da viatura, expostos diretamente ao sol ou em lugares muito úmidos
- Não estique em excesso as correias de velcro, pois isto retirará a sua capacidade de estiramento
- Nunca ser guardado enquanto está úmido em conseqüência de uma lavagem ou da transpiração, a fim de evitar o aparecimento de mofo
Lavagem: Os fabricantes não só permitem como recomendam que as capas dos coletes sejam lavadas periodicamente, à mão e em água morna, aguardando que sequem à sombra, completamente, antes de serem recolocadas nos painéis.Inspeção visualOs painéis devem ser inspecionados visualmente objetivando identificar qualquer ofensa a sua integridade, não devendo ser utilizados aqueles já atingidos por projéteis antes de prévio contato com o fabricante para que seja providenciado o devido reparo.
RECOMENDAÇÕES
Nenhum tipo de objeto rígido deve ser utilizado por baixo do colete, como jóias, canetas metálicas, crucifixos, etc., pois estes, quando atrás da área do impacto, podem transformar-se em projéteis secundários quando impactados pelos projéteis ditos primários, penetrando no corpo do usuário e causando-lhe sérias lesões. Outro aspecto importante é o correto ajuste do colete ao corpo. Se estiver demasiadamente frouxo torna-se incômodo; se apertado demasiadamente sobre seu peito pode restringir a provisão de ar em seus pulmões e, caso seu corpo não prover oxigênio para o cérebro e músculos durante tensão, simplesmente você perderá grande parte dos reflexos e da velocidade, tão necessárias nos confrontos armados. O ideal é seja mantida uma distância de dois dedos entre seu corpo e o colete, de forma que haja um espaço para o resfriamento do corpo.O tamanho do colete também deve merecer atenção, devendo ser conforme a compleição física do usuário. pois sendo muito grande escavará na garganta quando você sentar-se, ou se demasiado pequeno, não oferecerá a cobertura necessária para o baixo abdômen e não cobrirá as laterais da caixa toráxica corretamente. O colete deve proteger preferencialmente o tórax em detrimento do abdômen, logicamente em razão da localização dos principais órgãos vitais do corpo humano naquele.
Colete Multi Ameaça marca CBC – armas de fogo e objetos cortantes.
Sempre acompanhando as necessidades dos usuários e o desenvolvimento tecnológico mundial, a empresa CBC desenvolveu um colete, único no mundo em sua classe, o Colete Multi Ameaça CBC, que oferece, alem da proteção balística convencional, proteção adicional contra ataques com armas ou objetos perfurantes pontiagudos, coletes antigos era vulnerável a artefatos perfurantes. Embora já existam no mercado mundial coletes que oferecem proteção contra instrumentos perfurantes ou até mesmo cortantes, nenhum deles oferece proteção simultânea contra disparos de armas de fogo, por isso destinado especificamente a dar proteção às agentes de presídios e outros estabelecimentos correcionais ou até mesmo as policiais de rua, em países onde o uso de armas de fogo por delinqüentes não é habitual. Todavia, existem particularidades, e em nosso país, é bastante freqüente o emprego de armas de fogo por parte dos criminosos, além de ser comum a introdução dessas armas em estabelecimentos correcionais. Colte Balístico é uma qualidade conquistada por alguns produtos (coletes), de proteger os seus usuários de disparos feitos por armas de fogo de determinados calibres. O Colete a prova de balas ou colete balístico são artefatos militares ou policiais e que protegem os utilizadores contra projeteis ou destroços militares. O que nem todo cidadão repara, é que o "à prova" deste termo é tão eficiente quanto o "à prova d'água" de certos relógios, ou seja, ``À PROVA" NÃO É IMUNE´´. Portanto nunca provoque o cara dizendo "atire aqui no meu peito", quando o agressor disparar, e verificar o uso da proteção certamente ele não cometerá o mesmo erro novamente. Existem vários tipos de material usado, irei dissertar sobre estes na qualidade de colete, também existem vários níveis de proteção, veja na tabela abaixo:
Fonte: Revista Vigilante em Foco e CBC. Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

TIPOS DE PÓLVORA E SUA HISTÓRIA

ARMAS E MUNIÇÕES
Pólvora é uma substância que queima com rapidez, usada como propelente em armas de fogo.
Tipos de pólvora Existem dois tipos de pólvora: pólvora negra e pólvora "sem fumo" (o termo não é estrito, pois deveria ser "com pouco fumo"). Quase todas as armas de fogo modernas usam pólvora "sem fumo". Enquanto a pólvora negra é classificada como explosivo, a moderna pólvora "sem fumo" meramente queima rapidamente como descrito a seguir. A pólvora queima produzindo uma onda de deflagração subsônica ao contrário dos altos explosivos que geram uma onda de detonação supersônica. Isto reduz o pico de pressão na arma, mas também a torna menos capacitada de destruir rochas ou fortificações.
Pólvora "sem fumo" Pólvora "sem fumo" consiste, quase que somente, de pura nitrocelulose (pólvoras de base simples), frequentemente combinada com até 50% de nitroglicerina (pólvoras de base dupla), e algumas vezes com nitroguanidina (pólvoras de base tripla) embebida em pequenas pelotas esféricas ou lâminas e cilindros extrudados usando éter como solvente. Pólvora "sem fumo" queima somente na superfície dos grãos. Grãos maiores queimam mais vagarosamente, e a taxa de queima é controlada, além disso por uma camada superficial de detenção de chama. A intenção é regular a taxa de queima de modo a que uma pressão relativamente constante seja exercida para propelir o projétil ao longo de todo o seu percurso dentro do cano da arma para se obter a maior velocidade possível. Pólvora para canhões possui os maiores grãos, cilíndricos com até o tamanho de um polegar e com sete perfurações (uma central e as outras seis formando um círculo na metade do caminho entre o centro e a face externa). As perfurações estabilizam a taxa de queima porque, enquanto o exterior se queima em sentido do interior ocorre o inverso dos furos para fora. Pólvoras de queima rápida para armas de fogo são feitas por formas extrudadas com maior área superficial como lâminas ou então por achatamento dos grãos esféricos. A secagem é realizada à vácuo. Os solventes são então recondensados e reciclados. Os grãos são também revestidos com grafite para prevenir faíscas provenientes de eletricidade estática causarem ignições indesejadas, além de reduzir ou acabar com a tendência dos grãos em se aglutinarem, o que torna o manuseio e carregamento mais fácil.
Pólvora negra A pólvora negra é composta de ingredientes granulares: Enxofre (S), Carvão vegetal (provê o Carbono) e nitrato de potássio (Salitre - KNO3, que provê o Oxigênio) A proporção ótima para a pólvora é: salitre 74,64%, enxofre 11,64% e carvão vegetal 13,51%. A proporção básica de seus elementos constituintes é: 2 partes de Enxofre : 3 partes de Carvão mineral : 15 partes de Salitre Um mito urbano comumente associado a pólvora negra é de que o carvão mineral (ou então grafite) sejam preferidos com relação ao vegetal, por conterem mais carbono. Isso é a mais falsa lenda. A queima de polvoras usando esses materiais vai ser, medíocre, se muito (considerando que acenda). A razão para essa lenda, talvez venha do fato da estequiometria da pólvora ser um bocado confusa.. O carbono da reação escrita lembra 'carbono puro' que é grafite ou carvão, mas não é isso na realidade: o que causa a rápida reação são os chamados "materiais voláteis" presentes no carvão que além disso deve ser pouco denso; por isso é de origem vegetal e preparado com o maior cuidado de madeiras escolhidas a dedo (a mais famosa é o carvão do salgueiro, mas outros tipos de madeira pouco densas são usados também). A carbonização da madeira também é uma arte em si ; o processo de carbonização, se falho, levará a polvoras bem inferiores. Esse processo é feito simplesmente usando a madeira na forma de pequenos pedaços dentro de um recipiente metálico com um pequeno furo. O recipiente é aquecido POR FORA. Isso faz a água evaporar da madeira e escapar na forma de vapor pelo pequeno orifício ; depois que a água vai embora, os materiais celulósicos e ligninicos da madeira começam a se modificar, e a serem parcialmente carbonizados; após certo tempo, se extingue o fogo e deixa o carvão formado esfriar lentamente e sem abrir o recipiente (caso contrario o oxigênio atmosferico reagiria com o carvão quente formado, fazendo-o ignitar). Ainda sobre a reação da polvora negra, podemos dizer que existem várias reações que supostamente ocorrem na mistura e ao mesmo tempo. a mais simples, talvez, é : 2KNO3 + S + 3C ---> K2S + N2 + 3CO2 Mas na literatura existem várias outras, como por exemplo : 4KNO3 + S2 + 6C ---> 2K2S + 2N2 + 6CO2 16KNO3 + 6S + 13C ---> 5K2SO4 + 2K2CO3 + K2S + 8N2 + 11CO2 2KNO3 + S + 3C ---> K2S + 3 CO2 + N2 2KNO3 + S + 3C ---> K2CO3 + CO2 + CO + N2 + S 2KNO3 + S + 3C ---> K2CO3 + 1.5 CO2 + 0.5 C + S + N2 l0KNO3 + 3S + 8C ---> 2K2CO3 + 3K2SO4 + 6CO2 + 5N2 Etc. A graduação de tamanhos dos grãos de pólvora negra vão do áspero Fg, usado em rifles de grande calibre e pequenos canhões, passando pelo FFg (médios e pequenos calibres de rifles), FFFg (pistolas) e FFFFg (pistolas curtas e garruchas de pederneira). Apesar de a pólvora negra não ser realmente um alto explosivo, geralmente o é classificado pelas autoridades em virtude de sua fácil obtenção.
História A pólvora foi descoberta na China, durante a dinastia Han. A descoberta foi feita por acidente por alquimistas que procuravam pelo elixir da longa vida, e as primeiras referências à pólvora aparecem como avisos em textos de alquimia para não se misturarem certos materiais uns com os outros Por volta do século X a pólvora começou a ser usada com propósitos militares na China na forma de foguetes e bombas explosivas lançadas de catapultas. A primeira referência a um canhão surge em 1126 quando foram utilizados tubos feitos de bambu para se lançarem mísseis contra o inimigo. Eventualmente os tubos de bambu foram substituídos por tubos de metal, e o mais antigo canhão na China data de 1290. Da China, o uso militar da pólvora parece ter se espalhado para o Japão e a Europa. Foi usada pelos mongóis contra os Húngaros em 1241 e foi mencionada por Roger Bacon em 1248, no entanto há quem atribua também ao monge franciscano alemão Berthold Schwarz a sua redescoberta. Por volta de meados do século XIV, os primeiros canhões são mencionados extensivamente tanto na Europa quanto na China. O salitre necessário na obtenção da pólvora negra era conseguido a partir do "cozimento" de fezes de animais. A pólvora foi usada pela primeira vez para lançar projéteis de uma arma portátil de tamanho semelhante ao dos rifles atuais na Arábia, por volta de 1304 Na China assim como na Europa, o uso da pólvora em canhões e armas de fogo foi atrasado pela dificuldade em se obter tubos de metal suficientemente resistentes que pudessem conter a explosão. Este problema pode ter criado o falso mito de que os chineses usaram a descoberta somente para a manufatura de fogos de artifício. De fato, a pólvora utilizada para propelir projéteis de canhão e foguetes foi utilizada extensivamente na conquista da Mongólia no Século XIII e um aspecto da Guerra do Leste Asiático depois disso. As muralhas da cidade de Beijing (Pequim), por exemplo, foram especificamente projetadas para suportar um ataque de artilharia e a Dinastia Ming mudou a capital de Nanjing para Beijing especialmente por causa das colinas em volta de Nanjing, que eram bons locais para os invasores disporem sua artilharia. Do século XV até o Século XVII se viu um desenvolvimento generalizado na tecnologia da pólvora tanto na Europa quanto no extremo Oriente. Avanços na metalurgia conduziram ao desenvolvimento de armas leves e os mosquetes. A tecnologia de artilharia na Europa gradualmente ultrapassou a da China e essas melhorias tecnológicas foram tranferidas de volta à China pelas missões jesuítas que foram postas a prova pela manufatura de canhões pelo último imperador Ming e o primeiro Qing. Em 1886, Paul Vieille inventou na França a pólvora "sem fumo" chamada de Poudre B. Feita de nitrocelulose gelatinosa misturada com éter e álcool, ela era passada através de rolos para formar finas folhas que eram cortadas com uma guilhotina para formar grãos de tamanhos desejados. A pólvora de Vielle foi usada pelo rifle Lebel e foi adotada pelo Exército Francês no final dos anos 1880. O exército francês foi o primeiro a usar a Poudre B mas não foi muito depois que outros países europeus seguiram seu exemplo. A pólvora de Vieille revolucionou a eficiência das armas curtas e dos rifles. Primeiramente porque não havia, praticamente, a formação de fumo quando a arma era disparada e depois porque era muito mais poderosa do que a pólvora negra dando uma precisão de quase 1.000 metros aos rifles. Em 1887 Alfred Nobel também desenvolveu a pólvora "sem fumo". Ela se tornou conhecida como cordita ou cordite, uma pólvora mais fácil de carregar e mais poderosa do que a Poudre B. A pólvora "sem fumo" possibilitou o desenvolvimento das modernas armas semi-automáticas e das armas automáticas. A queima da pólvora negra deixa uma fina camada de resíduo que apresenta propriedades higroscópicas e corrosivas. O resíduo da pólvora "sem fumo" não exibe nenhuma dessas propriedades. Isto torna possível uma arma de carregamento automático com diversas partes móveis, que sofreriam de emperramento se utilizassem pólvora negra.
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Fonte: www. wikipedia.org
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14 de jun. de 2010

MUNIÇÃO E SUA NOMENCLATURA

ARMAS E MUNIÇÕES
Munição
Munição é o conjunto de cartuchos necessários ou disponíveis para uma arma ou uma ação qualquer em que serão usadas armas de fogo. Cartucho é o conjunto do projétil e os componentes necessários para lançá-lo, no disparo. O cartucho para arma de defesa contém um tubo oco, geralmente de metal, com um propelente no seu interior; em sua parte aberta fica preso o projétil e na sua base encontra-se o elemento de iniciação.
Este tubo, chamado estojo, além de unir mecanicamente as outras partes do cartucho, tem formato externo apropriado para que a arma possa realizar suas diversas operações, como carregamento e disparo. O projétil é uma massa, em geral de liga de chumbo, que é arremessada à frente quando da detonação da espoleta e consequente queima do propelente. É a única parte do cartucho que passa pelo cano da arma e atinge o alvo. Para arremessar o projétil é necessária uma grande quantidade de energia, que é obtida pelo propelente, durante sua queima. O propelente utilizado nos cartuchos é a pólvora, que, ao queimar, produz um grande volume de gases, gerando um aumento de pressão no interior do estojo, suficiente para expelir o projétil. Como a pólvora é relativamente estável, isto é, sua queima só ocorre quando sujeita a certa quantidade de calor; o cartucho dispõe de um elemento iniciador, que é sensível ao atrito e gera energia suficiente para dar início à queima do propelente. O elemento iniciador geralmente está contido dentro da espoleta. Um cartucho completo é composto de: Projétil Estojo Propelente Espoleta
Projétil
Projétil é qualquer sólido que pode ser ou foi arremessado, lançado. No universo das armas de defesa, o projétil é a parte do cartucho que será lançada através do cano. O projétil pode ser dividido em três partes: Ponta: parte superior do projétil, fica quase sempre exposta, fora do estojo; Base: parte inferior do projétil, fica presa no estojo e está sujeita à ação dos gases resultantes da queima da pólvora. Corpo: cilíndrico, geralmente contém canaletas destinadas a receber graxa ou para aumentar a fixação do projétil ao estojo. Projéteis de chumbo Como o nome indica, são projéteis construídos exclusivamente com ligas desse metal. Podem ser encontrados diversos tipos de projéteis, destinados aos mais diversos usos, os quais podemos classificar de acordo com o tipo de ponta e tipo de base. Tipos de pontas: Ogival: uso geral, muito comum; Canto-vivo: uso exclusivo para tiro ao alvo; tem carga reduzida e perfura o papel de forma mais nítida; Semi canto-vivo: uso geral; Ogival ponta plana: uso geral; muito usado no tiro prático (IPSC) por provocar menor número de "engasgos" com a pistola; Cone truncado: mesmo uso acima. Semi-ogival: também muito usado em tiro prático; Ponta oca: capaz de aumentar de diâmetro ao atingir um alvo humano (expansivo), produzindo assim maior destruição de tecidos. Projéteis encamisados São projéteis construídos por um núcleo recoberto por uma capa externa chamada camisa ou jaqueta. A camisa é normalmente fabricada com ligas metálicas como: cobre e níquel; cobre, níquel e zinco; cobre e zinco; cobre, zinco e estanho ou aço. O núcleo é constituído geralmente de chumbo praticamente puro, conferindo o peso necessário e um bom desempenho balístico. Os projéteis encamisados podem ter sua capa externa aberta na base e fechada na ponta (projéteis sólidos) ou fechada na base e aberta na ponta (projéteis expansivos). Os projéteis sólidos têm destinação militar, para defesa pessoal ou para competições esportivas. Destaca-se sua maior capacidade de penetração e alcance. Os projéteis expansivos destinam-se à defesa pessoal, pois ao atingir um alvo humano é capaz de amassar-se e aumentar seu diâmetro, obtendo maior capacidade lesiva. Esse tipo de projétil teve seu uso proibido para fins militares pela Convenção de Genebra. Os projéteis expansivos podem ser classificados em totalmente encamisados (a camisa recobre todo o corpo do projétil) e semi-encamisados (a camisa recobre parcialmente o corpo, deixando sua parte posterior exposta. Os tipos de pontas e tipos de bases são os mesmos que os anteriormente citados para os projéteis de chumbo. Projéteis expansivos São projéteis que tem a expansão maior, como um projétel de um fuzil ou rifle. Os projéteis expansíveis também são conhecidos com projeteis "dum-dum", Existe o mito popular de que o nome "DumDum" siginifica que:O 1º "Dum" é do disparo e o 2º "Dum" da expansão do projetil, mas a origem do nome "DumDum" está associado a este tipo de projétil devido os primeiros estudos e desenvolvimento deste tipo de projétil ocorrerem na cidade de DumDum na Índia, pela Inglaterra. Para maiores detalhes:dumdum (arma)
Cápsula, estojo ou invólucro
O estojo é o componente de união mecânica do cartucho, apesar de não ser essencial ao disparo, já que algumas armas de fogo mais antigas dispensavam seu uso, trata-se de um componente indispensável às armas modernas. O estojo possibilita que todos os componentes necessários ao disparo fiquem unidos em uma peça, facilitando o manejo da arma e acelera o intervalo em cada disparo. Atualmente, a maioria dos estojos são construídos em metais não-ferrosos, principalmente o latão (liga de cobre e zinco), mas também são encontrados estojos construídos com diversos tipos de materiais como plásticos (munição de treinamento e de espingardas), papelão (espingardas) e outros. A forma do estojo é muito importante, pois as armas modernas são construídas de forma a aproveitar as suas características físicas. Para fins didáticos, o estojo será classificado nos seguintes tipos: Quanto à forma do corpo: Cilíndrico: o estojo mantém seu diâmetro por toda sua extensão; Cônico: o estojo tem diâmetro menor na boca, é pouco comum; e Garrafa: o estojo tem um estrangulamento (gargalo). Cabe ressaltar que, na prática, não existe estojo totalmente cilíndrico, sempre haverá uma pequena conicidade para facilitar o processo de extração. Os estojos tipo garrafa foram criados com o fim de conter grande quantidade de pólvora, sem ser excessivamente longo ou ter um diâmetro grande. Esta forma é comumente encontrada em cartuchos de fuzis, que geram grande quantidade de energia e, muitas vezes, têm projéteis de pequeno calibre. Quanto aos tipos de base: Com aro: com ressalto na base (aro ou gola); Com semi-aro: com ressalto de pequenas proporções e uma ranhura(virola); Sem aro: tem apenas a virola; e Rebatido: A base tem diâmetro menor que o corpo do estojo. A base do estojo é importante para o processo de carregamento e extração, sua forma determina o ponto de apoio do cartucho na câmara ou tambor (headspace), além de possibilitar a ação do extrator sobre o estojo. Quanto ao tipo de iniciação: Fogo Circular(anelar): A mistura detonante é colocada no interior do estojo, dentro do aro, e detona quando este é amassado pelo percursor; Fogo Central: A mistura detonante está disposta em uma espoleta, fixada no centro da base do estojo. Cabe lembrar que alguns tipos de estojos nos diversos itens da classificação dos estojos não foram citados por serem pouco comuns.
Propelente Propelente ou carga de projeção é a fonte de energia química capaz de arremessar o projétil a frente, imprimindo-lhe grande velocidade. A energia é produzida pelos gases resultantes da queima do propelente, que possuem volume muito maior que o sólido original. O rápido aumento de volume de matéria no interior do estojo gera grande pressão para impulsionar o projétil. A queima do propelente no interior do estojo, apesar de mais lenta que a velocidade dos explosivos, gera pressão suficiente para causar danos na arma, isso não ocorre porque o projétil se destaca e avança pelo cano, consumindo grande parte da energia produzida. Atualmente, o propelente usado nos cartuchos de armas de defesa é a pólvora química ou pólvora sem fumaça. Desenvolvida no final do século passado, substituiu com grande eficiência a pólvora negra, que hoje é usada apenas em velhas armas de caça e réplicas para tiro esportivo. A pólvora química produz pouca fumaça e muito menos resíduos que a pólvora negra, além de ser capaz de gerar muito mais pressão, com pequenas quantidades. Dois tipos de pólvoras sem fumaça são utilizadas actualmente em armas de defesa: Pólvora de base simples: fabricada a base de nitrocelulose, gera menos calor durante a queima, aumentando a durabilidade da arma; e Pólvora de base dupla: fabricada com nitrocelulose e nitroglicerina, tem maior conteúdo energético. O uso de ambos tipos de pólvora é muito difundido e a munição de um mesmo calibre pode ser fabricada com um ou outro tipo.
Espoleta ou cápsula
A espoleta é um recipiente que contém a mistura detonante e uma bigorna, utilizado em cartuchos de fogo central. A mistura detonante, é um composto que queima com facilidade, bastando o atrito gerado pelo amassamento da espoleta contra a bigorna, provocada pelo percursor. A queima dessa mistura gera calor, que passa para o propelente, através de pequenos furos no estojo, chamados eventos. Os tipos mais comuns de espoletas são: Boxer: muito usada atualmente, tem a bigorna presa à espoleta e se utiliza de apenas um evento central, facilitando o desespoletamento do estojo, na recarga; Berdan: utilizada principalmente em armas de uso militar, a bigorna é um pequeno ressalto no centro da base do estojo estando a sua volta dois ou mais eventos; e Bateria: utilizada em cartuchos de caça, tem a bateria incorporada na espoleta de forma a ser impossível cair, facilitando o processo de recarga do estojo. Outros tipos de espoletas foram fabricados no passado, mas hoje são raros de serem encontrados.
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A ARMA E A SUA ORIGEM ?

ARMAS E MUNIÇÕES Nesta matéria iremos conhecer um pouco de armas e sua evolução histórica, nós profissionais de segurança privada e pública temos que saber e conhecer o tipos de armas e sua utilizações.
Arma é algo utilizado para caçar, pescar, para a segurança e para a defesa de pessoas, animais (suas garras) ou grupos; podendo causar dano físico, inclusive a quem as use; quando não for utilizada com respeito e responsabilidade. Na prática, qualquer objeto pode ser utilizado como arma humana. Desde uma simples pedra, até o mais complexo míssil. No entanto, são geralmente considerados armas humanas os utensílios criados com o objetivo específico de causar cortes ou transformações a algum objeto, animal ou pessoa, inclusive a quem a use. Por exemplo: Armas brancas (punhais, navalhas, espadas, sabres etc.) Armas de fogo (pistolas, revólveres, espingardas, metralhadoras, canhões etc.) Armas químicas (gás de mostarda, gás Sarin etc.) Armas biológicas (vírus, antraz etc.) Armas não-letais (arma de eletrochoque (taser), munições de borracha etc.) Armas de efeito moral (barulhos, luzes, e outros em intensidade altíssima, testando os limites humanos) O conceito de arma pode ainda alargar-se à mecânica(um carro, avião comercial em 11 de setembro de 2001, por exemplo); à eletrônica(um computador, por exemplo), onde a capacidade para interferir com os sistemas eletrônicos de um país ou sua organização podem tornar-se potencialmente mais nocivo do que a mera utilização de armas convencionais e nucleares. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS ARMAS: Durante milhões de anos da evolução humana o homem viveu com suas armas naturais, ou seja, somente com suas defesas naturais, suas garras e dentes(como os demais animais, seus irmãos). Durante o neolítico surgiram as primeiras armas humanas de pedra lascada, pequenos grupos para se defendessem dos predadores, de outros grupos e para a caça criaram ferramentas capazes de causar ferimentos e matar a sí e aos demais irmãos, já havia também uma preocupação em torno da defesa de seus pertences. Com a evolução desses grupos o temor aumentava, pois quanto mais um grupo se desenvolvia, acumulava conhecimentos e posses, maior era a possibilidade de sofrer ataques de grupos rivais que tinham por objetivo tomarem para si tudo aquilo que possuíam, como os alimentos, as fêmeas para procriarem, a melhor caverna, a melhor localização em relação à caça e água, surgindo, dessa forma a necessidades do aperfeiçoamento dos meios de defesa pessoal, bem como do grupo social. A necessidade de proteção e a tendência a agressões próprias do homem orientaram seus esforços para o desenvolvimento e fabricação de armas. A origem e a sequência dos primeiros meios mecânicos usados nas armas podem apenas ser imaginados, e com certeza surgiram na Pré-História, provavelmente o uso de um galho como prolongamento de suas mãos(garras), braços(lutar) e dentes(rasgar) e para melhorar a eficácia e a potência de uma pedra arremessada com a mão foi o primeiro aperfeiçoamento introduzido no armamento humano, quem sabe logo após eles perceberam que se a pedra fosse lapidada em formas pontudas, cortantes e perfurantes, ela mataria, aleijaria ou paralisaria, mais rapidamente.Assim as armas foram se evoluindo para se tornarem facas, espadas, punhais etc. Paralelamente, eles perceberam que se conseguissem lançar um projétil com precisão, eles poderiam atacar a presa ou inimigo sem se aproximar. Surgiu assim o conceito dos arcos flecha, das bestas, dos bumerangues, etc. Os dardos e as lanças leves de arremesso apareceram nos primórdios da civilização. A funda, cuja criação é atribuída aos fenícios ou aos habitantes das ilhas Baleares, foi usada como arma de guerra durante séculos. A evolução humana caminhava vagarosamente, as necessidades eram maiores e o conhecimento restrito, surgindo, na pré-história, o período caracterizado pela generalização do uso de instrumentos metálicos pelo homem, tanto para o ataque como para a defesa. Seu início remonta a mais de 3000 a.C. Surge a idade do cobre, fase do desenvolvimento cultura humano imediatamente posterior ao neolítico, entre o quarto e o segundo milênios antes da era cristã. Foi o primeiro período em que se utilizaram os metais de forma sistemática. Com a descoberta do metal, principalmente do bronze, fase imediatamente posterior à idade do cobre, onde passou a ser a matéria principal para a fabricação de armas e utensílios, onde foi possível produzir espadas, lanças, facas, pontas de flechas, etc. mais eficientes para a caça e defesa. Com o desenvolvimento desses grupos surge a função específica de defesa do grupo, concedida aos mais bravos e corajosos, surgindo, dessa forma, os exércitos que mantém sua função até os dias de hoje. A invenção da pólvora pelos chineses revolucionou as armas. Surgiram então os canhões, mosquetes, pistolas, que conseguiam lançar projéteis a velocidades e distâncias antes inimagináveis. Com a invenção da pólvora foi possível construir aparelhos que arremessavam objetos a distâncias maiores que os aparelhos de energia mecânica, como as catapultas. Surgindo, assim, os canhões, que revolucionaram as batalhas e proporcionaram uma defesa e um ataque muito mais eficiente, tanto aos castelos, como às embarcações, muito bem ilustrados em filmes de época. Com o desenvolvimento crescente e o passar dos anos os canhões reduziram em tamanho até chegar a uma dimensão que fosse possível ser transportado e manipulado por um só homem, surgindo os mosquetes , as primeiras armas de fogo, que puderam ser consideradas de uso pessoal. Desde então as armas de fogo passaram a equipar desde um pequeno fazendeiro, que necessitasse defender sua família e seus bens, aos grandes exércitos para defenderem nações. Hoje temos armas complexas e de uma potência extraordinária que não imaginamos e, muitas, sequer tomamos conhecimento. Uma evolução a passos largos, principalmente durante e após a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, com o desenvolvimento de mísseis, da energia nuclear, das engenharias química e biológica, as armas adquiriram um poder de destruição surpreendente As armas também já causaram mortes de civis, crianças e mulheres que não tem nada a ver com o duelo.
Nas próximas publicações irei trazer um assunto referente a munição. Fonte: http://www.wikipédia.org/
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13 de jun. de 2010

O QUE É CALIBRE ?

ARMAS E MUNIÇÕES Profissionais de segurança privada e pública muitas das vezes se deparam com marginais que utilizam armas de diversos calibres, nesta matéria iremos descobrir o calibre de diversas armas, quero ainda trazer em matérias seguintes história e video de diversas armas vejamos abaixo o calibre de sua arma pessoal ou de trabalho. O calibre de uma munição é a medida padrão do seu projétil. Hoje em dia, essa medida corresponde à bitola ou diâmetro do projétil, o qual, coincinde, normalmente com o diâmetro interno da alma da arma de fogo que o utiliza. Na maioria dos casos atuais o diâmetro é expresso em milímetros. Por exemplo, uma pistola "sete sessenta e cinco" significa que seu projétil possui um calibre 7,65 mm e uma pistola "seis trinta e cinco" possui um projétil de 6,35 mm. Até ao final da Segunda Guerra Mundial, o centímetro era usado como unidade de medida das munições de calibre superior a 70 mm. Outra unidade utilizada para exprimir o calibre é a polegada (em munições de arma pesada) e os centésimos de polegadas (em munições de arma ligeira). Então quando dizemos "calibre 38", estamos informando que o projétil desta munição possui 0,38 (na verdade .358 , o pescoço do estojo é que tem .379) polegadas de diâmetro ou seja, aproximadamente 9,6 mm. O calibre do cano raiado é dado pelo diâmetro entre os baixos relevos das estrias, isto é o maior diâmetro interno desse cano. Isto é devido ao fato de que o projétil deve adentrar no cano, sendo provido o giro do mesmo, através dos altos relevos, ocorrendo com isto, as impressões mecânicas, utilizadas, por exemplo, para fins de perícia forense. Estes conceitos são válidos para a maioria das munições/armas de fogo, porém para as espingardas (armas de cano longo e alma lisa), o conceito de calibre é diferente. Para estas armas, o calibre corresponde ao número de esferas de chumbo, conseguidas, com uma libra de peso, sendo de diâmetro igual ao do diâmetro interno cano. Por exemplo: com 453,8 gramas (1 libra) de chumbo, faz-se esferas com o diâmetro do cano, obtendo com isto, 12 esferas, no caso. Neste, então, o calibre é o 12 gauge, ou seja calibre 12.
Calibres de armas de cano de alma lisa O calibre das espingardas (de cano de alma lisa) expressa-se, de forma indireta, pelo número de balas esféricas de chumbo que se obtinham de uma libra inglesa (453,8 g). Assim, para o famoso calibre 12, significaria que 12 esferas de chumbo do calibre da arma em questão (com um diâmetro de 18,5 mm) pesariam 453,8 gramas. No entanto, para as munições de espingarda de calibre reduzido, deixa-se de utilizar este sistema de nomenclatura, passando a adoptar-se o sistema métrico decimal (ex.: 12 mm) ou as frações de polegadas (ex.: .410).
Calibres de armas longas de cano estriado Quando as armas longas de cano de alma estriada (ou raiada) apareceram, o calibre das suas munições foi medido pelo sistema das armas de cano de alma lisa. Posteriormente, quando os calibres destas armas foram sendo reduzidos passou-se a utilizar o sistema de medida da área geográfica de proveniência. Passaram então a haver três sistemas principais de nomenclatura: o central europeu (medido no sistema métrico decimal), o inglês (medido em décimas e milésimas de polegadas) e o norte-americano (misto). Sistema de nomenclatura central europeu Este sistema de nomenclatura começou primeiro, por ser utilizado pela indústria de armamento da Alemanha, passando posteriormente a ser também utilizado pelos restantes países que adotaram o sistema métrico decimal de medidas. Este sistema consiste em definir a munição por dois números, separados pelo sinal " x ". O primeiro número indica o calibre da bala e o segundo o comprimento do invólucro, representando, ambos, valores em milímetros. Por exemplo, a munição 7,62 x 51 mm, significa que o seu projétil tem um calibre de 7,62 mm e o seu invólucro um comprimento de 51 mm. Na denominação de certas munições com características especiais, podem ser acrescentadas as seguintes letras para indicar essas características: R: significa que o invólucro tem um rebordo para ser usada em armas de cano móvel. A sua ausência significa que a munição tem um invólucro com ranhura, geralmente para uso em armas de repetição por ação de ferrolho (ex.: 6,5 x 27 R); P: significa que a bala termina em ponta; PP: significa que a bala termina em ponta e dispôe de um peso superior ao normal. Este sistema de nomenclatura pode ter várias variações, tais como a substituição das vírgulas de separação decimal por pontos, a ausência da designação da unidade medida utilizada (" mm "), a ausência de espaços (entre os números, o " x " e os " mm "), a inclusão no final do nome do fabricante, inventor, sistema, país ou arma que primeiro utilizou o calibre, etc.. Um bom exemplo é o caso da antiga munição portuguesa de 6,5 x 58 mm, inicialmente utilizada na arma Mauser-Vergueiro, inventada pelo capitão José Vergueiro que é identificada, entre outras, das seguintes formas alternativas: 6,5 x 58 mm 6,5 x 58 mm Mauser-Vergueiro 6,5 mm Mauser-Vergueiro 6,5 mm Vergueiro 6,5 mm Português 6.5x58mm 6.5 x 58 Mauser-Vergueiro etc.
Sistema de nomenclatura inglês O sistema inglês (também mantido por outros países anglo-saxónicos) baseia-se no sistema de medidas imperial, com base na polegada. Nos calibres de armas ligeiras, são normalmente utilizadas as centésimas e as milésimas de polegada. Neste sistema as frações de polegada são representadas por um ponto seguido do respetivo valor (ex.: .50, significando cinquenta centésimas de polegada e .303, significando trezentas e três milésimas de polegada). As munições britânicas são identificadas pelo seu calibre seguido da denominação do seu fabricante ou inventor (ex.: .505 Gibbs). Nas munições com características especiais, estas podem ser indicadas no final da denominação, como no seguintes casos: BP (Black Powder): munição com pólvora negra; NE (Nitro Express): munição com pólvora nitrocelulosa, sem fumo; Magnum: munição com projétil que ultrapassa os 762 m/s de velocidade; Flanged: munições com rebordo; Belted: munições com invólucro reforçado na parte posterior. Sistema de nomenclatura norte-americano É um sistema semelhante ao inglês, mas com características especiais. Inicialmente, as munições dos EUA eram identificadas por três números, separados por traços (ex.: 45-70-405). O primeiro número indicava o calibre em décimas de polegada, o segundo o peso em grains da carga de pólvora negra e o terceiro o peso, também em grains, do projétil. A indicação do valor do peso do projétil era opcional, raramente sendo incluída. Quando as munições passaram a conter pólvora sem fumo, o seu peso deixou de ser tão importante, sendo suprimida a sua indicação na maioria das denominações. No entanto, algumas munições, como a .30-06 Winchester mantiveram-na. Algumas munições também incluem dois números nas suas denominações, mas por outras razões. Assim, na identificação da munição .30-06 Springfield, o segundo número refere-se ao ano da sua adoção (1906) como forma de diferenciá-la da munição .30-03 Springfield, de calibre igual mas adotada em 1903. Outro exemplo é a munição .30-338, significando que resulta da adaptação de um invólucro da munição de calibre .338 a uma bala de calibre .30.
Calibres de pistolas e revolveres
O sistema de nomenclatura dos calibres de munições para pistola é semelhante ao dos das armas longas. No caso da nomenclatura central europeia, nas pistolas é mais comum a indicação do calibre seguida do nome do inventor, fabricante ou arma (ex.: 9 mm Parabellum) do que na designação dos calibres das armas longas. Em relação aos revolveres é curiosa predominância do uso do sistema de nomenclatura de calibres norte-americano, mesmo em países que, para as outras armas, utilizam o sistema central europeu.
Calibres de armas pesadas Inicialmente, as armas pesadas eram classificadas pelo valor do peso padrão das suas munições, expresso em libras. As armas eram designadas pelo peso de uma esfera de chumbo do mesmo diâmetro da boca do seu cano. Era utilizado o peso do chumbo como padrão, pois era o material mais usado nos projéteis. Assim, uma determinada peça de artilharia poderia ser referida como de 6 libras, de 25 libras, etc. Com a introdução dos projéteis estriados cilíndricos, as armas pesadas continuaram a ser classificadas pelo peso dos seus projeteis. Neste caso, passou a ser utilizado o peso real do projétil efetivamente disparado pela arma. Por isso pelo formato dos projéteis, deixou de haver uma relação direta entre o calibre da arma e o peso da munição. Este sistema de classificação de armas manteve-se no Reino Unido até depois da Segunda Guerra Mundial. A partir de finais do século XIX, os países que adotaram o sistema métrico decimal, começaram a classificar as suas armas, pelo calibre expresso em centímetros ou milímetros. Para esta classificação era utilizada a medida do diâmetro máximo da munição disparada pela arma. Depois do final da Segunda Guerra Mundial, o uso do centímetro como unidade de medida de calibre caiu em desuso, passando a utilizar-se só o milímetro. Assim, armas classificadas até aí, por exemplo, como de 10,5 cm e 8 cm, passaram a ser classificadas como de 105 mm e 80 mm respectivamente. Os EUA adotaram um sistema semelhante, mas utilizando a polegada como unidade de medida do diâmetro. Depois da Segunda Guerra Mundial, os EUA passaram também a utilizar os milímetros para mediar os calibres das suas armas, com exceção das mais antigas. Nas armas pesadas, o calibre é, muitas vezes, também usado como unidade de medida do comprimento dos seus canos. O comprimento do cano, da culatra à boca, é dividido pelo diâmetro da sua alma, o que resulta no seu valor em calibres. Assim, as peças principais dos couraçados da classe Iowa são classificadas como de 16"/50, ou seja o seu cano tem um diâmetro interno de 16 polegadas e um comprimento de 800 polegadas (16 x 50 = 800). O comprimento dos canos também é, frequentemente, indicado pelo uso do prefixo "L/", como, por exemplo na arma principal dos carros de combate Panzer V, que é designada como de 75 mm L/70, significando que tem 75 mm de diâmetro interno e 5 250 mm (70 x 75 = 5 250) de comprimento.
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10 de jun. de 2010

APROVADO RELATÓRIO DE DEPUTADO FEDERAL QUE PREVÊ ADICIONAL DE 30%

NOTÍCIAS
A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados acaba de aprovar, por unanimidade, o relatório do deputado Eudes Xavier (PTCE). O texto dá parecer favorável ao projeto de Lei 6113, do Senador Paulo Paim, que inclui os vigilantes entre as categorias profissionais que são expostas a atividade de risco e, portanto, têm direito ao adicional de 30%. Agora, a proposta seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça.No texto de seu relatório, Eudes Xavier diz que a alteração na CLT para incluir os vigilantes entre as profissões sujeitas a risco possibilita que profissionais como salvavidas, vigias e vigilantes, seguranças privados, dentre outros, sejam reconhecidos pelos esforços despendidos na tutela do patrimônio e da vida das pessoas. “Esta tarefa é onerosa e sempre sujeita aos riscos decorrentes da exposição à violência e à ganância”, justifica o deputado em seu relatório.A união da categoria foi essencial para a aprovação da proposta. Delegações de diversos estados marcaram presença e pressionaram os deputados. Além do presidente da CNTV, José Boaventura (BA), estiveram presentes na reunião representantes dos vigilantes do Distrito Federal (Chico Vigilante, Carlos José das Neves, José Maria de Oliveira, Vicente Lourenço) ,Rio de Janeiro (Heralde Silva Santos, Cláudio José e Adriano Linhares), Goiás (Márcio José de Brito) Mato Grosso (Valtair Laureano), Mato Grosso do Sul (Gilson Pereira), Ceará (Wellington Nascimento, Anastácio Bento, Daniel da Silva e Antônio Vasconcelos) e Paraná (Márcio Lell), além de vários companheiros, especialmente do Distrito Federal, que lotaram a sala da comissão.Todos os parlamentares que participaram da reunião fizeram questão de se colocar ao lado dos vigilantes. A deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) lembrou que um projeto equivalente, de sua autoria, tramita no Senado Federal. E o deputado Paulo Rocha (PT-PA) pediu agilidade na apreciação do PL 39, que regulamenta o Estatuto dos Vigilantes e está parado no Congresso há mais de quatro anos.
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Fonte: CNTV
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2 de jun. de 2010

CRACHÁ - HAVENDO REGULAMENTAÇÃO O USO É OBRIGATÓRIO

SEGURANÇA PRIVADA
Várias empresas enfrentam a resistência pelo uso do crachá, tanto entre os clientes internos quanto pelos visitantes.
Usar crachá significa segurança, porque, além de identificar o colaborador, ajuda a detectar pessoas estranhas ao ambiente de trabalho, especialmente em locais de grande circulação, podendo evitar situações de risco.
O crácha é um cartão de identificação que tem por objetivo, justamente, identificar o empregado que faz parte do quadro de empregados da empresa. Há empregados que são resistentes em utilizar o crachá e tentam ridicularizar este procedimento, alegando que não precisam de um pedaço de plástico para serem reconhecidos dentro da empresa. O fato é que o crachá, além do objetivo acima indicado, também possui outras funções importantes como o meio pelo qual o empregado se utiliza para fazer o registro de entrada e saída no ponto. Além disso, o seu uso traz segurança para o próprio empregado, pois em empresas que possuem um quadro muito grande de pessoal, o fato de uma pessoa estar ou não portando o crachá da empresa garantirá ou não o acesso dela a determinados setores ou a determinados ambientes da empresa. Isto possibilita que a empresa evite que pessoas estranhas e que tenham má intenção, pratiquem atos contra os seus empregados ou contra a própria companhia. Embora muitos acreditam que não há qualquer legislação que discipline o seu uso, a Norma Regulamentadora - 11 estabelece que, no caso de empresas que tenham equipamentos de transporte motorizado (empilhadeiras, por exemplo), os operadores devam ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. Não obstante, para outros setores não previstos na NR-11, a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas possibilita que o empregador se utilize de seu poder diretivo para estabelecer, por meio de políticas ou procedimentos internos, bem como de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o uso obrigatório de crachá. Caso a empresa não estabeleça o uso do crachá pelos meios citados no parágrafo anterior, poderá fazê-lo, ainda, por meio de aditivo contratual coletando, previamente, a assinatura de cada empregado dando-lhe ciência da obrigatoriedade do uso. Como não há um padrão legal a ser obedecido, cada empresa poderá estabelecer um modelo específico de acordo com suas necessidades, inserindo os dados de seus empregados que melhor lhe convir, tais como: Frente do crachá: nome (fantasia) da empresa; foto do empregado; nome completo ou "nome de guerra" do empregado; Verso do crachá: estabelecimento ou setor onde trabalha; tipo sanguíneo; carteira de trabalho ou RG; Havendo a regulamentação por parte do empregador, o empregado será obrigado a utilizá-lo, sob pena de advertência, suspensão ou outras medidas disciplinares que a lei ou a convenção coletiva assim o estabelecer. Também poderá estar sujeito às penalidades previstas os empregados que se utilizarem de crachás de outros para registro de ponto ou outra finalidade diversa que não a estabelecida. Vale lembrar que cabe ao empregador agir dentro dos limites de seu poder diretivo aplicando as sanções com razoabilidade, uma vez que configurado o abuso de poder, as penalidades aplicadas com excesso poderão ser revertidas na Justiça do Trabalho.
No caso do vigilante, a obrigatoriedade é da Policía Federal conforme veremos abaixo na Portaria 387/2006 DGDPF Capítulo X Do uniforme do vigilante Art 103 cap I à III e prevê uma multa para empresa cada vez que o profissional foi flagrado em serviço sem a devida identificação. CAPÍTULO X DO UNIFORME DO VIGILANTE Art. 103. O uniforme do vigilante é obrigatório e de uso exclusivo em serviço, devendo possuir características que garantam a sua ostensividade. § 1º A fim de garantir o caráter ostensivo, o uniforme deverá conter os seguintes elementos: I - apito com cordão; II - emblema da empresa; III - plaqueta de identificação do vigilante(crachá), autenticada pela empresa, com validade de 06 (seis) meses, constando o nome, o número da CNV - Carteira Nacional de Vigilante e fotografia colorida em tamanho 3 x 4. § 2º O traje dos vigilantes empenhados na atividade de segurança pessoal não necessitará observar o caráter da ostensividade, aplicando-se quanto a estes o disposto no art.37, § 2º. § 3º A validade da plaqueta de identificação do vigilante poderá ser aposta de forma a ser substituída a cada vencimento sem que seja necessária a reprodução de todo o documento. (Texto alterado pela Portaria nº408/2009-DG/DPF)
Caso o empregador comprove a má utilização ou o descuido na sua manutenção, poderá prever em procedimento interno ou convenção coletiva que o empregado arque com a despesa na confecção do novo crachá. Por outro lado, havendo o desgaste natural na sua utilização e sendo necessária a substituição, cabe ao empregador providenciar, sem qualquer ônus ao empregado. Como o uso do crachá normalmente é determinado pelo empregador, cabe a este fornecê-lo aos empregados gratuitamente. No entanto, assim como toda ferramenta de trabalho, o empregador poderá estabelecer que o empregado deve, além de usar, zelar pelo crachá fornecido e utilizá-lo para a finalidade a que se destina. Caso o empregador comprove a má utilização ou o descuido na sua manutenção, poderá prever em procedimento interno ou convenção coletiva que o empregado arque com a despesa na confecção do novo crachá. Por outro lado, havendo o desgaste natural na sua utilização e sendo necessária a substituição, cabe ao empregador providenciar, sem qualquer ônus ao empregado.
*OBS: A respeito do crachá do vigilante o mesmo díficilmente será confecionado em plástico PVC pelo empregador como é visto por outros colaboradores da empresa ou prestadores, devido a troca obrigatória que deve ser de 6 em 6 meses o qual gera alto custo para empresa.
Autor: Sergio Ferreira Pantaleão
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

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