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Funcionário de confiança da transportadora de valores teria participado de roubo de carro forte.
O funcionário responsável por supervisionar a segurança da Protege, empresa especializada em transporte de valores, foi preso na noite de quarta-feira por suspeita de participação no roubo de um carro-forte na Água Branca, na Zona Oeste da capital. O crime aconteceu em outubro e a quadrilha levou R$ 22 milhões. Outro assaltante foi preso e a polícia não localizou o dinheiro roubado.
Imagens de videomonitoramento da empresa mostram o momento em que os assaltantes entram no prédio. Eles estavam com uniformes da Protege e mostraram crachás na guarita, que é blindada.
Alarmes, sirenes e o sistema de gravação das câmeras estavam desligados quando o grupo teve acesso à empresa. Todos estavam tranquilos. À polícia, o supervisor admitiu ter colaborado com a quadrilha porque os criminosos mantinham sua família refém dentro de casa. Também contou ter sofrido ameaças e ter tido uma bomba amarrada a seu corpo.
BOMBA DE FITA/ A polícia começou a desconfiar da versão apresentada pelo funcionário da empresa quando descobriu que a bomba era, na verdade, papelão com fita adesiva. Os investigadores também acharam suspeito o funcionário não ter ligado para a família durante o assalto para saber se estava tudo bem.
Além de desligar os dispositivos de segurança, o supervisor da Protege produziu crachás da empresa para os assaltantes, misturando nome e sobrenome de pessoas que realmente trabalham na transportadora.
O crime durou apenas dez minutos e o carro-forte foi abandonado em rua próxima ao prédio invadido. Seguranças de outra empresa disseram à polícia que carros ajudaram os assaltantes a fugir. Quando os policiais chegaram até o local, não havia pistas dos ladrões.
O crime durou apenas dez minutos e o carro-forte foi abandonado em rua próxima ao prédio invadido. Seguranças de outra empresa disseram à polícia que carros ajudaram os assaltantes a fugir. Quando os policiais chegaram até o local, não havia pistas dos ladrões.
O delegado Roberto Cerri Maio, titular da Delegacia de Roubo a Bancos, acredita que o grupo foragido é formado por 20 criminosos, possivelmente com experiência em assaltos semelhantes.
O segundo suspeito preso tem passagem por roubo. A participação de outros funcionários da Protege está sendo investigada pelo DEIC - (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
Fonte:www.diariosp.com.br
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