Os
veículos não autorizados que utilizam as luzes rotativas intermitentes
“giroflex” em vias públicas podem sofrer uma fiscalização rigorosa dos órgãos
públicos. Pelo menos é essa a intenção da nova campanha promovida pelo
SINDESP-PR (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná), dando
continuidade ao combate a clandestinidade no setor. A instituição solicitou ao
BPTRAN (Batalhão de Polícia de Trânsito) que fiscalize o tráfego desses
veículos pelas ruas de Curitiba para coibir a ação.
De
acordo com o SINDESP-PR, existe um grande número de empresas que prestam
serviços ostensivos de segurança, utilizando veículos equipados com “giroflex”
e funcionários fardados com roupas muito parecidas com as das instituições de
segurança pública. Essas empresas, em sua maioria, deveriam prestar somente
serviços de instalação e monitoramento de alarmes, o que acaba confundindo a
população e tomadores de serviços. Na segurança privada somente veículos de
transporte de valores podem usar o equipamento conhecido como “giroflex”.
A
legislação é clara no que diz respeito à caracterização das viaturas e
uniformes usado na segurança privada, não permitindo que os mesmos sejam
parecidos com das instituições de Segurança Pública (lei 7102/83). Além disso,
as empresas que atuam com segurança privada e com monitoramento de alarme devem
estar devidamente autorizadas pela Policia Federal para atuar no mercado.
“Não podemos permitir que as
empresas irregulares cometam esse tipo de infração. O SINDESP-PR vai continuar
trabalhando arduamente na defesa das empresas regulares e no combate a empresas
clandestinas que atuam na segurança privada no Estado”, afirma o diretor do SINDESP-PR,
Maurício Smaniotto.
Combate à ilegalidade
Desde
2008, o SINDESP-PR, Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do
Paraná, veicula uma campanha de combate a empresas clandestinas que atuam na
segurança privada no estado. Essa campanha tem como intuito coibir o
crescimento desse tipo de prática, que gera diversos riscos à sociedade e aos contratantes.
A
campanha, intitulada “Diga Não à Clandestinidade”, foi o grande marco
institucional do Sindicato e deu visibilidade à atuação de seus diretores, bem
como possibilitou a participação em discussões sobre o assunto no âmbito dos
poderes municipal, estadual e federal. A campanha é continua e resultou no
fechamento de empresas ilegais e na associação de novas empresas ao Sindicato.
Estima-se que hoje no Paraná
atuem na clandestinidade cerca de 10 mil profissionais, sem qualquer tipo de
fiscalização. O Paraná mantém hoje 131 empresas legalizadas que geram 26 mil
empregos de maneira regular.
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