SEGURANÇA PRIVADA
A questão segurança como
defesa, sensação de está seguro, protegido contra os riscos é tão antiga quanto
à existência do homem.
Com a evolução do mundo, os
riscos foram aumentando e já no século XVI, na Inglaterra, surgiram os
primeiros ``vigilantes´´.Eram pessoas escolhidas por serem hábeis na luta e no
uso da espada, remunerados por senhores feudais, com os recursos dos impostos cobrados
aos cidadãos, vale lembrar que já no antigo velho oeste americano já existia
pessoas que escoltava as caravanas americanas o qual poderíamos classificar
como seguranças privada.
Em 1820 nos Estados Unidos,
Allan Pinkerton organizou um grupo de homens para dar proteção ao então
presidente Abrahan Lincoln desse modo foi criada a primeira empresa de
segurança privada do mundo.
Apenas no século XIX, em
1852, que devido às deficiências naturais do poder público, os americanos Henry
Wells e William Fargo criaram oficialmente a primeira empresa de segurança
privada do mundo.A WELLFARGO. Que existe até hoje.
Pouco tempo depois surgiram
as empresas PINKERTON´S E a conhecida entre nós BRINKS.
No Brasil, as empresas
surgiram nos anos 60, em pleno período da ditadura militar, organizaram-se e
foram institucionalizadas guardas armadas de instituições financeiras, como
resposta aos assaltos a bancos praticados por grupos políticos de esquerda para
financiar as suas ações.
E devido ao aumento de
assaltos a instituições financieiras, com o objetivo de proteger patrimônios,
pessoas e realizar transporte de valores iniciou-se o serviço de segurança
privada do Brasil.
Desde então, surgiram os
trabalhadores em segurança privada, sob várias denominações, como vigias, guardiões,rondantes,
fiscais de pátio, fiscais de piso e similares, que atuam em estabelecimentos
industriais, comerciais ou residências.
Esses indivíduos eram
contratados por empresas de segurança gerenciadas por coronéis aposentados, que
impõe aos vigias uma disciplina militar e por isso que você não pode usar barba
hoje, é se ferrou .
Neste momento, anos 70,estes
trabalhadores são vistos e se vêem como um grupo para-militar, idéia reforçada
pelo decreto Lei nº 1034 que determinava que os elementos de segurança dos
estabelecimentos de crédito,quando em serviço ,terão prerrogativas policiais.
Não sendo permitido a eles
valerem-se dos direitos conquistados por outros trabalhadores, entre os quais o
da organização sindical: sem o diteiro à organização e luta por melhores salários
e condições de trabalho.
Nesta época, os
trabalhadores do ramo de segurança se auto dividiam em dois grupos: o
denominado de ``A´´, os vigilantes propriamente ditos, que atuavam nos bancos e
transporte de valores usavam uniformes marrons, realizavam curso e portavam
armas de fogo.
E o grupo ``B´´ atuava
maciçamente nas indústrias, não realizava curso de formação para vigilantes,
usava uniforme cinza e não portava armas e eram denominados vigias.
A categoria conhecida
genericamente de ``vigilante´´, só ganhou qualificação profissional a partir de
junho de 1983, quando a segurança privada foi regulamentada através da Lei
7.102.Assim auxiliadas,as empresa prestadoras de serviços de segurança puderam
padronizar as normas de constituição e funcionamento das empresas particulares
que exploram serviços de segurança privada o qual eram cursados e fiscalizado
pelos órgãos de segurança estaduais à Polícia Civil.
No dia 1º de março de 1989,
com sede em Brasília, foi fundada a Federação Nacional das Empresa de Segurança
e Transporte de Valores-FENAVIST, com a função de estudar, defender e coordenar
os interesses das categorias representadas pelos sindicatos das empresas de
Segurança, Transporte de Valores e Curso de Formação de Vigilantes.
Os serviços de Segurança
Privada só podem ser executados por empresas de segurança registradas no
Ministério da Justiça e através da Polícia Federal que à partir de 1989 passou
a fiscalizar as empresas e academias de formação, que receberam o certificado
de segurança e autorização para funcionamento.
Hoje um levantamento feito
pelo jornal G1 aponta que em todo o país: já são 989 mil vigilantes, quase
cinco vezes o contingente do Exército brasileiro.
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