Nós da área de segurança privada sabemos que policiais não podem fazer bico de segurança, mas como sabemos eles fazem para aumentar o seu orçamento porém sem o devido preparo, pois os mesmos são treinados para trabalhar com segurança pública o que diferencia do serviço da segurança privada, o serviço da segurança é prevenção ,ação sim mas só em último caso, aqui podemos verificar que não haveria necessidade de trabalhar armado num local onde há muitas pessoas o dificultaria uma ação de tiro, mas como os policiais acham que arma é poder e não apenas a presença como forma de executar um bom trabalho operanti de trabalho, veja o porque muitos proprietários de estabelecimentos comerciais contratam esse tipo de serviço , tudo isto ocorre porque na maioria das vezes esses policiais oferecem a sensação de um serviço de segurança a mais aos proprietários dizendo que se houver uma situação de confronto o apoio policial será de imediato, na verdade vendem aos proprietários uma mentira ,pois o serviço de segurança pública é para todos e não para determinados cidadãos exclusivos , é por este motivo que existe o serviço de segurança privada que é fiscalizado pela DPF- Departamento de Polícia Federal com profissionais credenciados e preparados em academias para este tipo de serviço, seja ele patrimonial ou pessoal,como diz um ditado popular "cada macaco no seu galho", devemos aí ver que um pouco desta culpa é desses proprietários que por questão de economia contrata serviços de terceiros o que muita das vezes nem sabe que poderá ocorrer o famoso BO - Boletim de Ocorrência sem dizer que poderá ser multado pela DPF por serviço clandestino de segurança, ficando a multa para o proprietário do estabelecimento ,acompanha a matéria abaixo e veja o que ocorreu num determinado Bar de Curitiba - Paraná - Brasil., por despreparo desses policiais ocorreu a morte de um deles.
A Delegacia de Homicídios solicitou as pistolas dos três policiais militares baleados na madrugada de domingo do dia 02/12/2009 no tiroteio em frente ao Bali Bar, no centro de Curitiba (um deles morreu).
As armas serão submetidas a exames de balística, que irão indicar quem atirou em quem. Os indícios são de que os disparos foram efetuados pelos próprios policiais.
Na confusão, morreu o soldado Alexandre Magnus Leal da Silva, 29 anos, lotado no 12.º Batalhão, e ficaram feridos Carlos Roberto da Silva, do 20.º BPM, e Ílio Teixeira, do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran). Os três estavam de folga naquela madrugada e provavelmente faziam “bico” de segurança no bar.
De acordo com o delegado Hamilton da Paz, da Delegacia de Homicídios, várias testemunhas foram ouvidas. “Contaram que viram dois indivíduos abordarem uma pessoa, que portava um revólver calibre 38. Essa pessoa conseguiu correr, rasgou a camisa de um dos que o abordava, e fugiu. Nesse momento, surgiu outro rapaz, do outro lado da rua, com uma pistola na mão, e iniciou a troca de tiros”, relatou o delegado.
Ao final do tiroteio, Alexandre tombou morto em frente ao bar. Carlos levou um tiro na mão e Ílio foi atingido no pé. O delegado Rodrigo Brown, responsável pelo inquérito, solicitou à Polícia Militar as armas dos policiais, porém não obteve resposta.
“Precisamos do exame balístico para comparar com os projéteis extraídos do corpo de Alexandre e dos dois feridos para apurar se os tiros foram disparados pelos próprios policiais ou se havia mais alguém armado de pistola no local”, concluiu Hamilton
Fonte: Paraná on-line 01/12/2009
Analisado e redigido por: ASP Paulo Mello
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