A Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist) levantou que em 2005 a segurança privada na capital do país movimentou R$ 777 milhões. A tendência é de aumento tanto no DF quanto no Brasil, mas nenhum representante de sindicato local arrisca uma estimativa atualizada porque a violência urbana cresce em todas as regiões administrativas — em 2004, grupo de estudos de violência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calculou o custo da violência no Brasil em cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, R$ 92,2 bilhões. O último balanço da criminalidade divulgado pela Secretaria de Segurança Pública mostra a vulnerabilidade do patrimônio público e privado no DF. As delegacias de polícia registraram 50.856 crimes (88% do total) relacionados a roubo ou furto em ônibus do sistema de transporte, lojas, residências e veículos. Dos 22 crimes listados pelo órgão, 19 tiveram aumento nos primeiros seis meses de 2009 em comparação com o mesmo período do ano passado. Desses, 16 são contra o patrimônio. A ascensão do roubo a coletivos surpreendeu: pulou de 377 para 685 casos. A quantidade de assaltos a veículos também chamou a atenção no primeiro semestre. A média mensal subiu de 144 casos em 2008 para 236 neste ano. A insegurança fez com que muitos brasilienses procurassem alternativas para se sentirem mais protegidos dentro do próprio carro. Uma delas é a blindagem. Em Brasília, há uma loja especializada — outras mandam os veículos para São Paulo ou Rio de Janeiro. A Safety Car está no mercado há sete anos. E registra crescimento de cerca de 30% nos pedidos desde 2004. Houve 22 em 2008. Neste ano, até agora, já são 28. Diária a R$ 1,8 mil Segundo o proprietário da empresa, Amilzio Júnior, empresários locais são os clientes mais comuns. Pagam até R$ 39 mil para ter o carro, a maioria Corolla, revestido com materiais capazes de resistir a tiros de revólveres, pistolas e fuzis (leia arte). O alto custo do serviço o obrigou a lançar recentemente a opção de um revestimento mais simples. “Fazemos agora o do tipo 1, com material mais leve e resistente a calibres também mais leves. Sai por R$ 15 mil e fica mais acessível”, disse. Júnior também aluga veículos blindados. Artistas, políticos e empresários pagam de R$ 600 a R$ 1,8 mil a diária.
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Fonte: Correio Braziliense
Matéria publicada: segurancaprivadadobrasil.blogspot.com
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