Para que vocês profissionais da segurança tenha conhecimento dos acontecimentos que afetam e ocorre no nossa área, recebi um e-mail da empresa Kommandos – Cursos de Treinamento Táticos de Segurança que separou algumas notícias de delitos que aconteceram no mês novembro em todo Brasil o qual resolvi compartilhar com todos os guerreiros da segurança privada.
Observe os tipos de crimes, os locais escolhidos e o modus operandis destes marginais, é como se diz "não devemos cair na rotina", devemos estar sempre em QAP total guerreiro porque a qualquer momento pode ocorrer um QRU, tenha uma boa leitura e fique em QAP e até o próximo QTC.TKS
Ladrões levam R$ 1,6 milhão do Banco do Brasil em São Paulo
Ladrões roubaram anteontem R$ 1,6 milhão da agência do Banco do Brasil na Rua Candaraí, na Casa Verde, zona norte de São Paulo. O dinheiro estava em um setor usado como tesouraria pelo banco para abastecer caixas eletrônicos.
Para executar o roubo, os criminosos seqüestraram um gerente do banco quando ele ia para casa. Eram 19 horas. Os bandidos obrigaram o gerente a telefonar para o banco e dizer que ia voltar à agência acompanhado de agentes da Polícia Federal. Dois dos assaltantes vestiam terno e gravata e acompanharam o gerente.
Os criminosos renderam ainda dez funcionários dentro da agência, entre eles quatro seguranças. Os criminosos apanharam o dinheiro e fugiram. O caso foi registrado no Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (DEIC), que ouviu ontem as testemunhas e vítimas do crime. Por enquanto, a polícia não tem informações sobre a identidade dos criminosos, que usavam pelo menos uma submetralhadora.A mesma agência já havia sido alvo de ladrões em 10 de agosto. Para invadi-la, os bandidos roubaram placas de trânsito, um caminhão e uma retro escavadeira em uma empresa em Parada de Taipas, na zona norte. O bando queria usar o trator para derrubar as paredes da tesouraria as placas serviriam para bloquear o trânsito. O plano deu errado porque a retro escavadeira capotou.
Empresa do Distrito Industrial é assaltada em Joinville
Uma empresa do Distrito Industrial de Joinville foi assaltada na noite de terça-feira.
Segundo informações da Polícia Militar, o vigilante da empresa foi rendido por dois homens armados de revólver e pistola. Os assaltantes o amarraram e o deixaram em um galpão.
A PM informou que a dupla teve acesso ao caixa eletrônico de um banco que fica no interior da empresa. Eles arrombaram o caixa com um maçarico. A quantia levada não foi informada.
O vigilante conseguiu se soltar por volta das 22h e chamou a Polícia Militar. Do vigilante foi levado um revólver calibre 38, um colete, um rádio de comunicação e um celular.
Delegada investiga roubo na Uesc em Ilhéus - Bahia
A titular da Delegacia de Repressão a Furto e Roubo de Ilhéus, Andréia Oliveira, vai tentar identificar, pelas imagens do circuito interno, o bando que tentou levar os caixas eletrônicos instalados na Universidade Estadual de Santa Cruz.
A gravação já foi solicitada à reitoria da Uesc. Na madrugada de domingo, por volta das 3 horas, 10 homens tentou roubar os caixas eletrônicos dos bancos Real, Bradesco e do Brasil.
Os bandidos rederam um segurança que estava na guarita e foram até a torre administrativa. Mas os seguranças da universidade perceberam a movimentação estranha e iniciaram uma ação para evitar o roubo dos caixas.
Os bandidos acabaram fugindo sem levar nada. Além de analisar as imagens, a delegada Andréia Oliveira começa a ouvir os seguranças da Uesc nesta quarta-feira.
Para a delegada, a maneira de agir foi semelhante à dos bandidos que arrombaram o caixa eletrônico do Banco do Brasil na sede regional da Ceplac em julho. A quadrilha também era formada por 10 homens, que levaram R$ 100 mil.
Grupo furta caixa eletrônico em três minutos no Sul de Minas
Um grupo de seis homens precisou de apenas três minutos para furtar um caixa eletrônico de uma agência bancária do Banco do Brasil na madrugada desta quarta-feira (4) na cidade de Caldas, no Sul de Minas.De acordo com informações da Polícia Civil, toda a ação foi filmada pelo circuito interno do banco. "Eles estacionaram um Doblô e entraram no banco às 2h37. Em três minutos, arrancaram o caixa e conseguiram fugir. Todos aparentavam muita tranqüilidade", descreveu o delegado Ademir Luiz Corrêa.
Ao ouvir o barulho do alarme, vizinhos acionaram a polícia, que pediu reforço de viaturas da cidade vizinha. Por causa disso, militares só chegaram ao local quase vinte minutos depois do furto.
Nas imagens, de acordo com o delegado, os seis homens aparecem com os rostos cobertos. "Foi possível ver apenas a parte do rosto de um dos homens", informou o delegado.
O Banco do Brasil não informou o valor levado. Todos os suspeitos continuam foragidos.
Bandidos tentam assaltar carro forte no médio-norte de Mato Grosso
Um carro forte de transporte de valores foi alvo de uma tentativa de assalto nesta terça-feira na BR-163, entre as cidades de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. Segundo informações vindas do médio-norte do Estado, cerca de três caminhonetes cercaram o veículo que conseguiu retornar a cidade de Nova Mutum.
Durante a tentativa de assalto, houve troca de tiros. Ainda não se tem informações de feridos nesta tentativa de assalto.
A polícia de toda a região está mobilizada na tentativa de capturar os bandidos. A polícia afirma que eles se esconderam em uma região de mata fechada. Até o momento, já foi confirmada a prisão de duas pessoas.
Segurança evita assalto ao dominar homem armado na UFRGS em Canoas
Um segurança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) evitou um assalto na manhã desta segunda-feira, quando dois homens chegaram de motocicleta à Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação.
Um dos tripulantes desceu na frente da portaria e entrou armado na instituição. Ele foi dominado pelo segurança, que reagiu e agarrou a mão em que estava a arma. Dois tiros foram disparados no teto e na parede.
Depois de ter o assalto frustrado, o homem conseguiu se desvencilhar do segurança e fugir com o motociclista. Os dois suspeitos não foram localizados nas buscas feitas pela Brigada Militar.
Quadrilha leva carro-forte em Caxias do Sul
Motorista feito refém pelos assaltantes foi abandonado e passa bem
Com uniformes similares aos dos vigilantes da Brinks, três homens armados roubaram um blindado da empresa que recolhia dinheiro de um banco na Universidade de Caxias do Sul (UCS). O assalto aconteceu no final da tarde de ontem.
O motorista do veículo foi levado pelo trio até a localidade de Travessão Diamantino da 8ª Légua, em uma propriedade rural abandonada no interior de Caxias. Lá, no mínimo três criminosos aguardavam a chegada do carro-forte. Eles estavam com equipamentos de detonação, utilizados para explodir o cofre do blindado. Pelo menos 14 malotes contendo dinheiro foram roubados pelo grupo. Um malote queimou parcialmente e foi deixado para trás. O motorista não ficou ferido.
O carro-forte foi invadido pelos bandidos por volta das 17h30min. Três vigilantes deixaram o blindado para recolher dinheiro em um dos postos bancários do campus da UCS. Poucos segundos depois, três homens vestindo roupas semelhantes às usadas por empregados da Brinks se aproximaram do carro-forte. O motorista alegou para policiais ter trancado a porta, porém, disse que os homens tinham uma chave. O vigilante foi rendido, encapuzado e deitado no chão do veículo.Os bandidos passaram com o carro da Brinks pelo bairro Cruzeiro e pelo loteamento De Zorzi, sempre escoltados por dois veículos, que seriam um Vectra e uma caminhonete. Seguiram por estradas de chão batido até chegar a uma propriedade rural no Travessão Diamantino, perto da localidade de Santo Homobom. No sítio, pelo menos outros três assaltantes esperavam pelo restante do bando que trazia o carro-forte.Um agricultor viu o blindado entrando no sítio e um carro, que ele não conseguiu identificar, parado com o porta-malas aberto. O motorista foi levado para uma casa abandonada na propriedade.
Utilizando explosivos, a quadrilha arrebentou o cofre do veículo. Dos 15 malotes que estavam depositados no compartimento, apenas um não foi levado pelo bando. Partes de cédulas queimadas ficaram espalhadas pelo chão. Em seguida à explosão, os ladrões carregaram os malotes e fugiram com rumo desconhecido. Para a polícia, a quadrilha pode ter se refugiado em alguma outra propriedade rural da região.Estradas vicinais e a Rota do Sol estavam sendo monitoradas pela Brigada Militar à noite, mas nenhum suspeito havia sido detido até o fechamento desta edição.
Ladrões invadem Semed e roubam caixa eletrônico em Maceió
Mais uma vez os bandidos que atuam em Alagoas dão mais uma demonstração de ousadia e destemor. Ontem à noite (10), por volta das 20h30, três assaltantes invadiram a Secretaria de Educação, no Centro de Maceió, e roubaram o caixa eletrônico do Banco do Brasil.
De acordo com o registro no Centro de Operações da Defesa Social (CIODS), os ladrões (dois homens e uma mulher) anunciaram o assalto e amarraram dois vigilantes e dois motoristas com fita adesiva. Com um maçarico eles conseguiram abrir o caixa para pegar o dinheiro. Eles ainda deixaram R$ 90 no caixa. O valor roubado não foi divulgado.
Os três fugiram em um Gol, de cor prata. Uma guarnição da Radiopatrulha esteve no local. Os policiais civis da Operação Asfixia fizeram buscas, mas até o momento ninguém foi preso.
As vítimas foram conduzidas à Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), onde foram ouvidas
Banco é arrombado em Jaraguá do Sul
Na madrugada desta quarta-feira a agência do Banco do Brasil, no bairro Barra do Rio Cerro, em Jaraguá do Sul, foi arrombada.
Os suspeitos levaram dinheiro do caixa eletrônico. A Polícia Militar acredita que os assaltantes usaram uma barra de ferro para abrir a porta.
O gerente do banco não foi localizado pela reportagem, nem pela Polícia. Ainda não se tem informações do valor que foi levado
Método utilizado em assalto a carro-forte foi usado na rodoviária de Caxias.
O disfarce utilizado por pelo menos três homens que roubaram o carro-forte da empresa Brinks na terça-feira em Caxias do Sul foi usado em outro assalto na cidade. No dia 13 de outubro deste ano 2009, dois homens assaltaram a Estação Rodoviária de Caxias do Sul também utilizando as roupas. Nos dois casos, os assaltantes vestiam uniformes similares aos dos vigilantes da empresa. No caso da rodoviária, os ladrões chegaram às 11h50min e se identificaram no guichê de informações como funcionários da empresa. Eles avisaram que tinham ido buscar o dinheiro da estação. Uma supervisora acompanhou os homens ao escritório, onde anunciaram o assalto. Eles fugiram com um malote.
No roubo ao carro-forte, o motorista do blindado, feito refém, afirmou só ter notado que os três homens não eram seus colegas quando os ladrões já estavam muito próximos do veículo. O trio então rendeu o vigilante, o encapuzou e o deixou deitado no chão do veículo. Depois de liberarem o motorista na localidade de Travessão Diamantino da 8ª Légua e explodirem o cofre, os bandidos fugiram com 14 malotes. Pelo menos outros seis homens deram cobertura à ação. Agentes do Departamento Estadual de Investigações estiveram em Caxias na terça-feira para começar a investigar o bando, conforme o delegado regional Paulo Roberto Rosa da Silva.
Feirantes relatam momentos de pânico em assalto em Cuiabá
Trabalhadores que estavam na feira do Verdão ontem de madrugada viveram momentos de pânico, ao ser rendido por integrantes de um bando especializado em assalto a caixas-eletrônicos. Eles foram rendidos na medida em que chegavam e, obrigados a se deitar no chão e entregar pertences.
Conforme o relato de testemunhas, os bandidos renderam inicialmente os dois vigias - o que fica próximo do caixa-eletrônico e outro, na entrada. Em seguida, foram até onde estavam os feirantes, principalmente nos açougues, cujo expediente começa durante a madrugada.
“Eles nos renderam, obrigaram a gente a deitar no chão. E queriam maçarico. Explicamos que não usamos esse tipo de equipamento. A todo o momento ameaçavam atirar na gente. Foi um sufoco. Pensamos que os ladrões iriam atirar”, relatou uma das vítimas que ainda estava traumatizada com o assalto.
Com os trabalhadores rendidos, os bandidos arrombaram a porta de vidro de entrada do local do caixa-eletrônico. Tiveram tempo de cortar os fundos do caixa e ainda fazer um corte na frente. “Retiraram todas as gavetas com as cédulas, levaram todo o dinheiro”, explicou um policial.
O caixa-eletrônico estaria com cerca de R$ 100 mil em cédulas de diversos valores. Ele foi inaugurado no último fim de semana e começou a funcionar na última segunda-feira, atendendo principalmente feirantes e comerciantes que passam pelo local. (AR)
Deputados lamentam morte de PC e vigilante em Alagoas
Tristeza e palavras de apoio às famílias do policial civil Anderson de Lima Silva e do vigilante Alessandro Pereira da Silva, 32 anos – baleados e mortos na tentativa de assalto à Caixa Econômica Federal na manhã de hoje – marcaram a sessão plenária da tarde desta quinta-feira, 11, na Assembléia Legislativa de Alagoas (ALE).
Mais uma vez a questão da violência no Estado é discutida na Casa Tavares Bastos. Fazendo uso da tribuna, o deputado Jeferson Moraes (DEM) lamentou o fato. "Em nome de todos os deputados quero apresentar solidariedade as famílias do policial Anderson e do segurança da Caixa", manifestou.
“Violência em Alagoas tornou-se uma discussão de rotina nesta Casa. Começamos a perceber que a coisa esta avançando de tal forma”, completou o parlamentar, acrescentando como é grande a ousadia dos bandidos que agiram em plena luz do dia, numa das principais ruas do Centro da capital alagoana, a Rua João Pessoa. Tecendo elogios ao policial baleado na ação dos criminosos, Moraes afirmou que Anderson morreu protegendo a sociedade. “Ele é dos principais e mais preparados policiais do Tigre. Um homem de honra, como poucos. Não tinha imagem suja, nem nenhuma passagem pela Polícia", ressaltou.
Anderson de Lima Silva foi morto enquanto tentava sacar dinheiro em um caixa eletrônico da agência, e ao avistar a ação dos bandidos, o policial tentou 'pedir ajuda' ao suposto companheiro de farda, mas para infelicidade dele, o policial fardado era um dos integrantes da quadrilha disfarçado.
O deputado Sexta-feira (PSDB) fez uso da palavra e citou o Projeto de Lei aprovado pela Casa que controla a venda de fardamento da polícia. ”Hoje os bandidos foram beneficiados por estarem vestidos com o fardamento da Polícia”, finalizou. O projeto disciplina a venda de fardamento da PM. Já aprovado e sancionado no Diário Oficial do Estado (DOE), o texto do projeto determina que “só poderão comprar fardas da PM de Alagoas ou da PC/AL, àqueles que apresentarem ao vendedor uma autorização da Secretaria de Estado da Defesa Social (SEDS), assinada pelo titular da pasta”.
Assaltantes fazem reféns em escritório em Cuiabá
Usando camisetas da Sanecap os assaltantes se passaram por funcionários da empresa para entrar no escritório, onde fizeram cinco reféns
Após 20 minutos de negociações, o assaltante Jonathan Gonçalves Pires, de 29 anos, se entregou à Polícia. Ele fez cinco pessoas reféns após invadir um escritório de contabilidade, na Rua Comandante Costa, no centro da Capital. Com ele, policiais da Gerência de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, apreenderam um revólver com cinco munições. O assalto ocorreu, por volta das 8h30min. Jonathan agiu em companhia de um adolescente de 16 anos, preso minutos antes. Segundo o delegado Marcos Veloso, titular da GOE, uma das vítimas acionou a Polícia e um carro da Gerência que estava nas proximidades passou no local do assalto com a sirene ligada. Em seguida, o adolescente saiu e foi preso.
Nisso, Jonathan voltou e fez os cinco funcionários reféns. Os policiais pediram reforços e o prédio foi cercado por policiais militares e civis. O helicóptero da PM se deslocou para a região na tentativa de localizar mais assaltantes. O piloto circulou por vários quarteirões auxiliando dezenas de policiais que, por terra, vasculhavam os terrenos baldios próximos do escritório de contabilidade.
Populares se aglomeravam e acabaram dificultando o trabalho dos policiais. No momento das negociações, havia a suspeita de que tinha mais assaltantes na casa fazendo os funcionários reféns. Durante o tempo todo, Jonathan colocou a arma na cabeça de uma das vítimas e ameaçou atirar.
“Fizemos buscas nas proximidades, mas eram somente dois (assaltantes) mesmo. Não havia mais participantes”, explicou o delegado. Policiais fizeram uma varredura na casa e apreenderam duas camisetas da Sanecap, usadas pelos bandidos para entrar no escritório.
Os policiais descobriram também que o adolescente estava com duas calças sendo uma clara por baixo. “Com certeza, depois do assalto, iria trocar de calça, de camisa. Ao sair na rua, não seria reconhecido de forma alguma”, observou.
Os dois assaltantes foram levados, de imediato, para a Delegacia do Complexo do Verdão e Jonathan acabou autuado por roubo mediante seqüestro. Para o garoto, o delegado plantonista Enio Lacerda preencheu um termo de ato infracional (equivalente ao flagrante).
Os dois estavam sem identificação e o garoto foi logo informando que ainda é adolescente. Explicou que nasceu em 1993, tendo 16 anos completos. Jonathan, por sua vez, possui antecedente. Responde a dois inquéritos por roubo.
Quadrilha que atuava no Paraná, Minas Gerais e São Paulo
A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (DERF) desvendou a autoria do roubo ocorrido em uma joalheria localizada no Shopping Campo Grande, na Capital, na noite de 7 de maio de 2009.
Os assaltantes estavam de “cara limpa” e um deles, trajando terno, passou-se por comprador enquanto o comparsa entrou na loja e ambos renderam todos os funcionários, mediante ameaça por arma de fogo.
Eles tomaram inúmeras peças de jóias, colocaram-nas em um saco e saíram da loja, indo em direção à Rua Paulo Machado, onde havia um veículo GM Kadet aguardando-os. O veículo, utilizado para fuga, foi abandonado nas proximidades do shopping.
RUBENS COUTINHO DE LEMOS (32 anos) e VILSON DE BONI (34 anos), vulgo “Pit”, foram identificados pelos policiais da DERF.
A dupla faz parte de uma quadrilha especializada em roubos de jóias, responsável por diversos crimes realizados nos estados do Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo. Há registros de roubos perpetrados pela quadrilha em Curitiba (PR), São José dos Pinhais (PR), Florianópolis (SC), Joinville (SC) e em Ribeirão Preto (SP).
O Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), do estado do Paraná, em conjunto com Ministério Público de Santa Catarina e do Paraná, prenderam cinco integrantes da quadrilha no dia 1º de julho de 2009, na casa de Vilson de Boni, em Curitiba, onde havia um fuzil AK 47, uma submetralhadora, pistolas, granadas, cartuchos, coletes balísticos, radiocomunicadores, bala clavas e três veículos.
No mesmo dia, em Belo Horizonte, três membros do bando foram presos quando se organizavam para nova empreitada, roubo que ocorreria no BH Shopping. Dentre os presos estavam Rubens Coutinho de Lemos e Vilson de Boni.
Eles foram reconhecidos por algumas vítimas, por meio de fotografias, e prova objetiva incontestável que atribui a autoria do crime à dupla.
Segundo as autoridades do Paraná, os prejuízos gerados com os roubos pela quadrilha naquele estado foram mais de um R$ 1,5 milhão. Em Santa Catarina, o prejuízo seria em torno de R$ 2 milhões.
Rubens e Vilson estão no presídio de Contagem, no estado de Minas Gerais. A DERF trabalha ainda na identificação dos demais envolvidos no roubo praticado no Shopping Campo Grande.
Quadrilha invade Hospital Psiquiátrico Clemente Ferreira em busca de caixa eletrônico
Um grupo fortemente armado invadiu o Hospital Psiquiátrico Clemente Ferreira, por volta das 3h desta quarta-feira. Os quatro bandidos encapuzados e armados com metralhadoras cortaram o alambrado e entraram na parte externa do hospital, onde renderam a vigilância e os porteiros.
Após cortarem a linha telefônica, eles agrediram um dos vigias com coronhadas e socos, e o obrigaram a indicar a localização do caixa eletrônico.
Quando o grupo tentou abrir o caixa utilizando um maçarico, a fumaça e o cheiro causaram tumulto entre os pacientes, que começaram a gritar. Os invasores ainda tentaram entrar nas dependências do hospital e fugiram levando uma perua Kombi da Secretaria da Saúde.
Um dos auxiliares de enfermagem também foi agredido pelos assaltantes. “Antes de irem embora, eles disseram aos guardas que vão voltar", conta Sílvia Helena Tejo Marculino, diretora do hospital.
Segundo o delegado da DIG, Dr. Welinton Martinês Hernandes, a segurança será reforçada pela Polícia Militar, por conta da ameaça de retorno dos bandidos. "Fizemos um levantamento e constatamos que além da Kombi, eles também levaram alguns documentos pessoais dos funcionários. Nós estamos em busca da quadrilha e reforçaremos o patrulhamento no local", afirma.
Em 40 dias, pelo menos nove ataques a carros-fortes foram registrados - Reportagem do programa Fantástico - Rede Globo
Nos últimos 40 dias, pelo menos nove ataques a carros-fortes foram registrados em todo o Brasil. Nesta sexta-feira (20), bandidos agiram em Recife (PE). Em vários estados, o clima é de apreensão. Segundo o delegado Juliano Ferreira, os criminosos que investem contra carro-forte são membros de quadrilhas “bem organizadas”.
“Quem se aventura em uma ação a carro-forte são realmente criminosos conhecidos, notórios e integrantes de quadrilha muito bem organizada”, avalia Ferreira. O ex-vigilante de carro-forte Jurandir José Francisco explica que as investidas dos bandidos costumam ser violentas. "Eles já vêm fechando e atirando, você não tem como reagir", conta.
Para mostrar o que acontece dentro de um carro-forte e a reação dos vigilantes diante do perigo, o 'Fantástico' acompanhou a entrega de um malote em Campo Grande, contendo cheques e documentos valiosos. A equipe de reportagem teve que assinar um termo de responsabilidade e usar colete a prova de balas.
Logo na saída para a entrega dos cheques a preocupação extrema com a segurança era evidente. Outro carro-forte fez a escolta durante o trajeto. Em uma tela, no interior do veículo, é possível ver quando algum carro se aproxima. Conforto não é prioridade. Não tem nem como ficar em pé. É bem apertado e muito quente, mesmo com ar-condicionado.
Em cada veículo, vão quatro seguranças armados com revólveres e espingardas. A sensação de andar em um carro-forte é de que assaltantes podem atacar a qualquer momento. Os seguranças ficam extremamente concentrados, em busca de qualquer movimentação estranha.
No sinal vermelho, alerta máximo. "Prestamos atenção para ver se tem moto, algum carro suspeito. Por menor que seja o valor, o transporte é tenso", diz um vigilante.
Treinamento
Segundo as empresas de transporte de valores, 24 mil vigilantes trabalham em carros blindados por todo o Brasil. O treinamento é rigoroso. Em um centro de formação, em São Paulo, são 210 horas de aula, das quais 50 são voltadas exclusivamente para o trabalho em carro-forte.
"O momento mais tenso no transporte de valores é o embarque e desembarque, porque eles ficam vulneráveis fora do carro", explica o coordenador do curso, Fernando Silva de Souza.
No momento de desembarque, dois vigilantes descem primeiro. Depois que os seguranças dão uma olhada do lado de fora e aparentemente não há nenhum problema, o malote é liberado. O cofre fica atrás. Um vigilante digita a senha e, em seguida, o malote sai.
Por rádio, os vigilantes conversam o tempo todo. A entrega é concluída. "É adrenalina total, porque você não sabe o que vai encontrar lá. Por mais que procuremos visualizar, não sabemos", diz uma vigilante.
Dados das secretarias estaduais de Segurança revelam que, neste ano, aconteceram pelo menos 35 ataques a carros-fortes no Brasil. "O que mais nos preocupa é o armamento utilizado, que atravessa o carro-forte como se fosse papel", diz o delegado Juliano Ferreira.
Para saber como é construído um carro-forte, o Fantástico visitou uma fábrica em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, onde são produzidos 140 veículos por ano. O dono, Gelson Luiz Amalcaburio, explica que qualquer parte pode ser blindada, com chapas de aço e materiais especiais. "Há opções como blindagem do motor e dos pneus", diz. Mesmo que os assaltantes tenham acesso à parte traseira do carro-forte, eles precisam ainda da senha para abrir o cofre. E, dentro do cofre, existe mais um sistema de segurança bem reforçado. Só assim é possível ter acesso aos malotes. O Exército determina que os carros-fortes tenham, no máximo, o chamado nível três de blindagem – o suficiente para resistir à maioria das armas usadas pelos bandidos, mas não todas.
Ataques
Dois vigilantes estavam em um carro-forte atacado no começo do mês em Araras, São Paulo. "Foi planejado, já sabiam de tudo, até a nossa ficha", conta um deles.
Era fim de tarde. Um carro levava quase R$ 7 milhões e outro fazia a escolta. Segundo os vigilantes, uma caminhonete cercou o veículo que transportava o dinheiro e um bandido atirou com uma metralhadora. As balas perfuraram facilmente a blindagem. O armamento, de uso restrito das Forças Armadas, mede quase 1,5 metros e derruba até helicóptero.
"O tiro acertou no motor. Se não abríssemos a porta, o carro-forte podia explodir com a gente dentro", conta o vigilante que estava no carro. A escolta também foi metralhada e bateu em uma carreta. Os vigilantes contam que os bandidos estavam encapuzados, com coletes à prova de balas e atiravam pra todo lado.
"O armamento deles era só de fuzil e metralhadora. 50. Não havia nenhuma outra arma menor", diz o vigilante. "Deram tiros nos pneus na carreta que estava do nosso lado, para não sair", conta.
Os assaltantes faziam uma contagem regressiva do crime. "Eles não conversavam, só mandavam agilizar: Diziam que tinham 20 minutos", o lembra. A quadrilha ainda bloqueou a estrada com um ônibus e usou explosivos para arrombar o cofre. "Deu para ver que o que estava com a.50 na mão era o chefe. Ele falou que poderia vir quem fosse que eles iam cortar no meio e derrubar", conta o vigilante.
Depois que os bandidos fugiram com o dinheiro, uma descoberta trágica: um tiro, provavelmente da metralhadora. 50, matou o empresário Ivo Zanatto, de 59 anos, que passava de carro por ali. "Essa arma teve que sair ilegalmente de um país e entrar ilegalmente no Brasil. Com certeza, isso causa indignação", diz o filho do empresário, Omar Ajame.
O coronel do Exército César Augusto Moura, subchefe do Comando Militar do Leste, compara a munição Da.50 com a de um fuzil. "Não tem nenhum meio de transporte – terrestre ou aéreo – que não seja parado por ela se não tiver uma blindagem especial", diz Moura.
Segundo o consultor em segurança Haroldo Abussafi Figueiró, é preciso combater a entrada desse tipo de arma no país, investir na qualificação dos vigilantes e ter um bom planejamento no transporte do dinheiro.
"As empresas têm que se precaver, não devem ter a mesma rota todos dos dias e ter o máximo de sigilo possível na operação", afirma.
A preocupação agora dos vigilantes é com o pagamento do 13º salário e as festas de fim de ano. Com mais dinheiro em circulação, há o temor de novos ataques. "A gente espera que a polícia prenda esses bandidos e que as autoridades tomem medidas para evitar crimes desse tipo", diz o filho do empresário morto por um tiro de metralhadora.
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Fonte: FENAVIST
Matéria publicada: segurancaprivadadobrasil.blogspot.com
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