Uma das profissões tidas como tipicamente masculinas começa a ficar mais feminina. Ser vigilante, no Brasil, deixou de ser uma prerrogativa dos homens. As mulheres, que em 2004 não representavam sequer 4% do mercado total de trabalho, hoje já são quase 8% da categoria.A secretária de Assuntos das Mulheres da Confederação Nacional dos Vigilantes, Regina Perpétua Cruz ,explica que , nas grandes cidades, o mercado para as trabalhadoras está em franca expansão: “As multinacionais pedem mulheres para trabalhar, especialmente na recepção”, explica. Em Curitiba, no Paraná, a maior abertura do mercado de trabalho para as mulheres também significa aumento nasexigências: “Os contratantes pedem mulheres bilíngües e até rilíngues” ,explicaRegina, destacando que as montadoras de automóveis exigem fluência em espanhol, alemão e inglês (caso da Audi, por exemplo).Se a exigência aumenta, aumentam também os salários. “A trabalhadora que fala outras línguas chega a ganhar 20% a mais que o vigilante que só se comunica em português”, diz Regina.O problema, no mercado para mulheres, ainda é o preconceito. Embora proibida, a exigência por “boa aparência” continua sendo uma constante. A CNTV tem trabalhado junto a grandes empresas a questão e também a inclusão da mulher no mercado de trabalho.“Em vigilância, a mulher só é contratada quando o próprio cliente solicita a vigilante feminina, caso contrário, a preferência ainda é pelos homens”, lamenta Regina.O mercado pode até ser mais restrito, mas a disposição da mulher para o trabalho não. Vale destacar que as mulheres passam exatamente pelo mesmo treinamento que os homens. E só são habilitadas para o trabalho se cumprirem as mesmas exigências, que incluem aulas de tiro e defesa pessoal, por exemplo.
Fonte: CNTV
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com
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