TRANSPORTE DE VALORES
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TRANSPORTE DE VALORES
JUSTIÇA DO TRABALHO
SEGURANÇA PRIVADA
A segurança privada está em constante crescimento no Brasil e em toda a América do Sul. Confira um estudo sobre a presença da segurança privada em diversos países da América Latina. Os dados são da ONI – Oni Global Union, uma federação internacional que unifica os sindicatos de trabalhadores do setor de serviços, tais como vigilantes, bancários, empregados em telefonia, limpeza, comércio, entre outros. A UNI - Global Union tem sede em Nion, na Suíça. A Confederação Nacional dos Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV) está em processo de filiação à entidade.
BRASIL
No Brasil, são 1.100 empresas orgânicas, 2 mil empresas especializadas e 5.800 carros-fortes.
Há 33 mil postos de atendimento bancário atendidos pelo setor de segurança.
Estima-se um número de 1,7 milhões de vigilantes no país, sendo que apenas 450 mil regulamentados.
Ao todo, são 180 mil armas sob o porte de profissionais da segurança privada.
Os principais contratantes diretos são os governos federal, estaduais e municipais (cerca de 65% da demanda).
GUATEMALA
Em 2009 foram registradas mais de 3 mil mortes violentas. Os agentes de segurança privada estão entre os mais vulneráveis à violência. O país é um dos mais violentos da América Central e do Continente.
O país tem 218 empresas que empregam 150 mil agentes de segurança privada. Existem 18.600 policiais e 15.500 soldados do exército.
A taxa de homicídios é 43,3 a cada 100 mil habitantes. É a segunda maior taxa da região, depois de El Salvador e Honduras (com 48,7 e 40,41, respectivamente).
Violência crescente é a causa da desregulamentação e da falta de controle sobre as empresas privadas que prestam serviços de segurança.
As empresas de segurança privada, com mais de 100 mil pessoas contratadas, podem faturar em torno de dez bilhões de quetzales (moeda do país).
HONDURAS
São 60 mil seguranças privados em Honduras, segundo a unidade que controla as empresas de segurança do governo (há 3 guardas privados para cada policial). Apenas 20 mil deles trabalham em empresas legalmente registradas. O restante opera ilegalmente.
O Ministério da Segurança conta com 16 mil policias e 14 mil soldados nas forças armadas.
Atualmente, a Unidade de Controle de Empresas de Segurança Privada tem apenas 170 empresas de segurança registradas que operam legalmente. Ao todo, há mais de 500 empresas no país.
Existem cerca de 170 empresas de segurança que operam legalmente constituídas e cerca de 350 empresas de segurança que não tenham concluído a sua passagem através da Secretaria de Segurança.
EL SALVADOR
El Salvador é o primeiro no ranking de homicídios nos países latino-americanos. Em 2006, foram 3.928 homicídios, uma taxa de cerca de 68 a cada 100 mil habitantes. Um índice “normal” fica entre 0 e 5 homicídios a cada 100 mil habitantes.
Quase 90% dos empregadores acreditam que o país é pouco ou nada seguro, de acordo com um estudo realizado pela Universidade Tecnológica Privada (UTEC).
Em 2006, os gastos com contratação de segurança privada subiram para 328,8 milhões de dólares, de acordo com um estudo realizado por peritos do Conselho Nacional de Segurança Pública. O negócio de segurança não se limita a contratação de guardas de segurança, mas também se estende para a instalação de alarmes, grades de janelas, pátios, construção de muros, instalação de cercas de arame farpado e eletrificado.
NICARÁGUA
A segurança privada tem crescido constantemente nos últimos quatro anos. Somente em 2008, abriram 22 novas empresas. Em 2005 foram apenas 10. Ao todo, operam 112 em todo o país.
O mercado da segurança privada não existia até os anos 90. Hoje, o número de pessoas nesse mercado é maior do que os policiais (10.500 soldados). A proporção é de 2 agentes privados para cada policial.
Shopping Centers, indústrias, residências e os bancos são os maiores consumidores.
COSTA RICA
A insegurança é o principal problema para 59% dos costarriquenhos. Estima-se que os custos da violência para o país sejam de aproximadamente 3,6% di PIB. No ano passado, o montante teria sido de 1.074 milhões de dólares.
Hoje, cerca de 13 mil policiais patrulham as ruas. Costa Rica é o país da América Central que faz menos investimentos em segurança. Enquanto no Panamá e Honduras gastam o equivalente a 1,6% do seu PIB na aplicação da lei, alcançando a ponta do ranking regional, Costa Rica está no extremo oposto, com apenas 0,5%. O setor privado corresponde a 0,7% do PIB.
Existem 740 empresas de segurança privada registradas no Ministério da Segurança Pública. Atualmente, a polícia estima que haja cerca de 300 empresas de segurança fora da lei.
VENEZUELA
De acordo com estatísticas de diversas ONG´s Caracas é a segunda cidade mais perigosa do mundo, abaixo de Ciudad Juarez, em frente de Bagdá.
Cada fim de semana em Caracas morre, por crimes, entre 30 a 50 pessoas. As principais vítimas da violência na capital venezuelana são as crianças mais pobres de 16 a 22 anos.
O Observatório Venezuelano de Violência (OVV) disse que o país é o segundo mais violento da região, depois de El Salvador. No ano passado houve 14.589 homicídios.
Empresas de segurança privada rejeitam a nova legislação que os controla. Afirmam que não é parte das agências de segurança pública pelo contrário, são entidades privadas de natureza comercial e objetos de contratos particulares.
Há mais de 400 empresas na Venezuela fora da lei. Com licenças para operar há mais de 10 mil.
PERU
Cerca de 50 mil pessoas trabalham na segurança do país.
Mais da metade de todos os trabalhadores (55,9%) estão concentrados na região de Lima. Ainda, há um número semelhante ou maior de trabalhadores informais no setor.
O aumento de trabalhadores no item segurança privada é por causa da falta de segurança no país. G4S e Prosegur estão entre as empresas com maior presença no mercado. Uma das características do setor no Peru são a rapidez e a informalidade na formação de algumas empresas, nas quais a preparação, logística e avaliação dos profissionais não são uma preocupação central.
BOLÍVIA
A insegurança civil tem crescido acentuadamente. Entre os assaltes estariam peruanos e colombianos.
Os pontos preferidos pelos assaltantes são as financeiras, casas de câmbio, comerciantes, os comerciantes de rua livre e joalheiros. Até recentemente, com a promulgação de uma lei, a Bolívia foi o único país das Américas, em que a segurança privada não tinha armas de fogo.
Existem 52 empresas de segurança privada, das quais apenas 20 são legais. Atualmente 11 empresas estão operando. O rápido crescimento da guarda privada é atribuído ao estabelecimento de grandes empresas. Há também muitas empresas, onde há uma alta rotatividade de pessoas que trabalham por períodos curtos.
EQUADOR
Desde julho de 2008 é válida a Lei de Vigilância e Segurança Privada do país. Existem cerca de 1.500 empresas e cerca de 80 mil agentes de segurança.
Segundo a nova lei, as funções de segurança privada serão implantadas dentro das empresas, indústrias e edifícios, devendo ainda ser utilizada apenas nos locais autorizados para armas.
A Câmara de Segurança Privada no Equador indica que de suas empresas afiliadas, 20% foram fechadas a nível nacional por vários motivos, um deles é a restrição ao porte de armas (uma arma para cada dois guardas no mesmo lugar). Com isso, os custos dos serviços aumentaram e os clientes têm diminuindo.
Em fevereiro de 2009, começaram a operar no país 1.091 empresas. Também há muitas empresas ilegais.
ARGENTINA
Em outubro de 2008, a Câmara de Vereadores de La Prata, formalizou o pedido para declarar estado de segurança de emergência na cidade, este último tornando-se mais seguro na Argentina.
A expansão do setor da segurança privada é tão importante que, no primeiro semestre de 2008, a demanda por itens eletrônicos registrou entre 7 e 10%.
O número de vigilantes no país cresceu 11% nos últimos dois anos. Em 2007, eram 135 mil. Em 2008, o número chegou a 142 mil e no ano seguinte foram registrados 150 mil. Em 2009 o setor movimentou 310,5 milhões de dólares por mês, 35% a mais do que em 2007.
As quatro principais causas do crescimento no setor foram: a presença de duas multinacionais, o crescimento econômico do país, a terceirização e o aumento da população urbana e da criminalidade.
PARAGUAI
Atualmente, o país discute um projeto de lei para regulamentar o setor. O texto define a segurança como uma atividade privada auxiliar ao serviço público.
Em 2009, a polícia autorizou 14 novas empresas de segurança. A demanda por guarda-costas aumentou desde que muitas pessoas apareceram em uma lista de potenciais vítimas de seqüestro, criada pelo Exército do Povo Paraguaio. Em 2008, a indústria da segurança privada cresceu 30%.
No 5º Encontro de Empresas de Segurança Privada no MERCOSUL (2008), realizado no país, representantes das empresas pediram ao Estado políticas e legislações de segurança claras, para se ter padrões de trabalho condizentes com as necessidades atuais para erradicar as empresas que trabalham na clandestinidade.
Em 2008, o setor de segurança empregava 7 mil pessoas treinadas, mas ainda há muito necessidade de pessoal capacitado. Além disso, a atividade informal é grande. Sistemas eletrônicos de segurança também têm crescido com a demanda de empresas, pessoas e veículos.
CHILE
Em 2008, o país teve 86.472 vítimas de assaltos violentos. O número de alarmes em residências dobrou em três anos.
O número estimado de vigilantes é de 120 mil. Cerca de 1.170 empresas estão registradas e prestam serviços principalmente na área industrial.
Quase metade do mercado é composto por empresas com menos de 100 vigilantes. Porém, cerca de 4% das empresas têm uma equipe com mais de três mil pessoas.
Há uma crescente presença de multinacionais: G4S: 8 mil e 400 guardas/ Securitas: mais de 3 mil pessoas / Prosegur: cerca de 3 mil guardas / Securicorp: cerca de 1.800 guardas.
URUGUAI
Especialistas dizem que no Uruguai o crime é uma realidade crescente. A tecnologia tem sido aliada ao crime.
A crise social tem desempenhado um papel importante nas mudanças que a segurança registra no Uruguai para cada cidadão. Ao mesmo tempo, a indústria da segurança privada tem crescido.
Um dos pontos fracos do setor é a formação inadequada dos profissionais que realizam os trabalhos de segurança privada.
Várias multinacionais operam no mercado. Entre elas, a G4S se destaca.
SEGURANÇA PÚBLICA
TÉCNICAS OPERACIONAIS
NOTÍCIAS
SENADO FEDERAL
SEGURANÇA PRIVADA
A pesquisa foi feita com 196 shoppings brasileiros, de tamanhos variados e de todas as regiões do País. Chamada de Segurança e Operações em Shoppings Center, ela mostrou que existe a percepção, por parte dos gestores das áreas, de que talvez falte treinamento aos vigilantes. A pesquisa da TNS concluiu que são três as questões que os shoppings devem incrementar: atualização da tecnologia, aumento da quantidade de câmeras e treinamento e reciclagem dos seguranças.
De acordo com o estudo da TNS, `a falta de agilidade e estrutura da polícia local levou os shoppings a adotar medidas de modo a melhorar/garantir a segurança de seus visitantes e prevenir acidente. As ações começam na segurança física - construção de guaritas policiais dentro da área do shopping, instalação de câmeras e alarmes de incêndio nas lojas - e chegam ao planejamento, com a criação de estudos de análise de risco.
Adriana Colloca, Gerente de Pesquisa e Assuntos Econômicos da Abrasce, cita alguns exemplos de como o trabalho em conjunto da segurança do shopping com a polícia pode ser positivo. Segundo ela, recentemente um shopping na Bahia ajudou a polícia a desvendar um crime, cedendo imagens do sistema de câmeras interno. `Existem muitos casos de veículos roubados que são localizados dentro do shopping, quando a segurança do empreendimento avisa a polícia`, afirma.
Polícia
Vale lembrar que segurança reforçada não significa força policial. Alguns clientes acham que o vigilante tem poder de polícia, o que lhe é negado por lei. Segundo o especialista em segurança corporativa Fred Andrade, da Famáster, `é preciso pensar em duas linhas de defesa: a externa predominantemente feita pela polícia; a interna, pelos vigilantes. Para que isso funcione, o lojista também tem de saber se protege, afirma. O comerciante também deve cooperar: tem de saber como expor a mercadoria, se precaver de estelionatos, de dinheiro falso, de furtos, e se defender de assalto à mão armada. Mas Andrade é taxativo: `em shopping, não se usa armas de fogo.
`Na pesquisa a gente percebe que os seguranças estão mais desarmados, o que eu acho ótimo, afirma Elizabeth Salmeirão, diretora de varejo da TNS. O estudo mostra que apenas 6% dos vigilantes internos usam arma, contra 24% dos que trabalham do lado de fora do empreendimento. `Existe uma idéia de que os seguranças ficam `impotente sem arma de fogo, que é errada. Na maioria das vezes, a arma só tende a piorar o conflito dentro de um shopping. Entrar num desses empreendimentos e ver seguranças na porta é mais importante; essa é a minha visão como consumidora. `, afirma Elizabeth.
POR LEI, O VIGILANTE NÃO TEM PODER DE POLÍCIA. SÓ 6% DOS QUE TRABALHAM INTERNAMENTE CARREGAM ARMA
Andrade defende que o vigilante tem de saber reconhecer os diversos tipos de indivíduos que possam ameaçar o empreendimento: assaltantes, ladrões, cleptomaníacos, narcisistas, criminosos comuns, sociopatas, etc.`O vigilante precisa conseguir identificálos não só para proteger o cliente, mas para saber agir e não perder a própria vida, afirma Andrade.
Medo e investimentos
O debate sobre a necessidade de maior investimento na segurança dos shoppings é profundo. Reforçar os aparatos tecnológicos e investir numa equipe responsável e ágil para lidar com situações diversas torna-se importante por conta de um medo coletivo, cuja razão não está nos shoppings, mas nas pessoas. `Imagino o quão difícil seja para o centro de compras. Há mil câmeras e as pessoas falarão que ainda falta segurança, afinal, é no shopping que elas podem ostentar gastar, se diverti, afirma Elizabeth. Segundo ela, esse prazer não pode ser ameaçado por qualquer desconforto, como medo ou eventos de violência. `Aquele momento de compra prazeroso não pode ser abalado, diz. Em linhas gerais, o cliente espera que os vigilantes sejam rápidos, evitem a violência, sejam eficientes ao flagrar um delito, saibam defendê-lo e defender-se e, enfim, sejam discretos em suas ações, para que seu passeio não sofra decepções.
A importância que os clientes dão aos momentos passados dentro dos shoppings é proporcional à preocupação dos empresários em oferecer conforto e segurança. Posto isso, é preciso saber se prevenir de qualquer evento negativo. De acordo com Fred Andrade, o shopping é um lugar ímpar, onde pode acontecer desde um trabalho de parto, a um assalto com tiroteio e mortes ou a queda de um avião. Para tanto, o vigilante tem de ser altamente capacitado, apesar dos cursos de formação ser generalistas. `Ele precisa ser polivalente, capaz de proteger o patrimônio, ser um socorrista, evitando o óbito, e ser também um brigadista, capaz de prevenir e combater o fogo. Além disso, é um profissional de relacionamento, tem de agradar sempre e, quando tiver que desagradar, deve fazê-lo agradavelmente, afirma o especialista da FAmáster.
Esse planejamento especializado começa muito antes de o shopping estar em funcionamento - nesta hora, basta apenas incrementálo. Segundo Adriana, da Abrasce, os empreendedores se preocupam com a segurança quando o projeto arquitetônico ainda está no papel. `Quantos acessos? Quantas saídas de emergência, onde, e com que capacidade e como serão controladas? Onde estarão os bancos e joalherias? Como será o fluxo do estacionamento? E a iluminação externa? Estes e muitos outros detalhes do projeto são pensados por arquitetos e engenheiros junto a profissionais de segurança, explica.
UM TERÇO DOS CHEFES DE SEGURANÇA TEM CURSO SUPERIOR COMPLETO
Surpresa
Um ponto positivo e pouco conhecido da população, é que a pesquisa encomendada pela Abrasce indicou, é que 33% dos chefes de segurança dos shoppings e malls têm ensino superior completo, e 12% fizeram ou estão fazendo pós-graduação. São 45% de pessoas muito bem qualificadas. O problema, segundo o relatório, não é a qualificação profissional - que assola grande parte das funções de serviços gerais -, mas o treinamento dos vigilantes. Cada segurança recebe, em média, apenas 1,19 horas de treinamento por ano, o que é visivelmente ineficiente, mesmo para quem não é especialista. `Treinamento é sempre um fator vulnerável porque tem muita rotatividade de pessoal. Deveria ter um treinamento a cada três meses, no mínimo, afirma a diretora.
E existe um modelo de segurança ideal? Não, assim como não se pode importar modelos de negócios de países da Europa ou da América do Norte. De acordo com o especialista Fred Andrade, `a estratégia de segurança de shoppings deve ser dissuasória (convencer o criminoso a não praticar o atentado), preventiva e defensiva. Na opinião de Adriana, da Abrasce, cada empreendimento deve se estruturar de acordo com as suas necessidades, `com a vizinhança, com o perfil dos consumidores, com a arquitetura (mais ou menos pisos, mais ou menos áreas abertas), etc`. E completa: `O que deve existir em comum a todas elas são profissionais bem treinados e equipamentos de ponta, finaliza.
Números do estudo
Pontos a serem avaliados pelos empresários:
- 9 em cada 10 shoppings registram algum tipo de ocorrência, seja criminal, não criminal ou acidente;
- 91% registram ocorrências criminais, sendo que furto em lojas tem a maior freqüência - cerca de 2 a 3 vezes por mês;
- os shoppings contam com aparatos eletrônicos, como alarmes e câmeras internas;
- cada segurança recebe, em média, apenas 1,19 horas de treinamento/ano;
- 26% dos shoppings recebem rondas periódicas da polícia todos os dias;
- 1/3 dos shoppings possui posto ou guarita policial dentro ou próximo do mesmo;
- 1/3 não possui política de horários para transporte de valores;
- 30% dos shoppings não possuem sistema de alarme de incêndio;
- a maioria usa mão-de-obra terceirizada para cuidar da segurança, praticamente o dobro da mão - de - obra própria.
Fonte:www.portaldoshopping.com.br
Autora: Laura Lopes
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