SEGURANÇA PRIVADA
O blog SEGURANÇA PRIVADA DO
BRASIL homenageia a categoria que
contribui para a segurança e o bem-estar dos brasileiros
20 de junho é uma data de
grande representatividade para os vigilantes, pois neste dia - há 31 anos – foi
sancionada a Lei 7102/1983, que regulamenta a profissão. Nesta data,
também é celebrado o Dia Nacional do Vigilante.
De acordo com Confederação Nacional de Vigilantes e Prestadores de Serviços
(CNTV), existem no Brasil cerca de 1,8 milhões de profissionais na categoria,
que movimentam cerca de R$ 15 bilhões por ano.
A principal conquista da
categoria nestes anos foi à aprovação do adicional de periculosidade de 30%,
aprovado pela Lei 12.740/2012 – que entrou em vigor em dezembro de 2013. No entanto, ainda há muitas reivindicações a
serem atendidas, como a criação de um piso salarial nacional, aposentadoria
especial aos 25 anos de serviço para toda a categoria e tratamento igual a
qualquer trabalhador, seja ele empregado direto ou terceirizado.
Segundo Antonio Neto,
presidente da CSB, a Central busca alcançar a valorização desta profissão.
“Como todos sabem, temos pautado nossa atividade sindical pela valorização do
trabalhador, na busca de melhores condições e
ampliação dos direitos trabalhistas, além da garantia de dignidade no
exercício da profissão. Nossa luta é
contra a precarização do trabalho”, afirma.
História
da profissão
As primeiras atividades de
segurança privada no mundo remetem ao ano de 1850, mais precisamente nos
Estados Unidos, quando o detetive particular Allan Pinkerton organizou um grupo
de homens para dar proteção ao então presidente Abraham Lincoln. Com essa ação,
surgiu a primeira empresa de segurança privada do mundo, a Pinkerton’s.
No Brasil, as empresas
surgiram nos anos de 1960 devido ao aumento de assaltos a instituições
financeiras, com o objetivo de proteger patrimônios, pessoas e realizar
transporte de valores. Assim, surgiram os trabalhadores em segurança privada
sob várias denominações: vigias, guardiões, fiscais de pátio, fiscais de piso e
similares, que atuam em estabelecimentos industriais, comerciais ou
residenciais.
Atualmente, os serviços de segurança privada
só podem ser executados por empresas registradas no Ministério da Justiça, por
meio da Polícia Federal, que passou a fiscalizá-las e, consequentemente, as
academias de formação, que recebem certificados de segurança e autorização para
funcionamento.
Os profissionais devem
possuir curso de formação de vigilantes, certificado regular para o exercício
da função e registro na carteira de trabalho por empresa autorizada. Devem
portar também a Carteira Nacional de Vigilante (CNV).
Fonte de
pesquisa:http://csbbrasil.org.br/20-de-junho-dia-nacional-do-vigilante/
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