CURIOSIDADES
As forças armadas tem investido em equipamentos de última geração, estes serviços com o passar do tempo passam a ser usados também por unidades policiais que utilizam deste serviço para fazer uma inspeção área da localização de criminosos, nesta matéria veremos qual a função dos drones.
Os
drones são aviões não tripulados utilizados em algumas operações militares,
como reconhecimento de áreas geográficas, vigilância contra manifestações
urbanas ou mesmo ações de ataque bélico, com o objetivo de evitar baixas de
soldados, que podem ocorrer nos aviões tripulados.
Os
drones se transformaram em uma das principais armas na luta contra os supostos
terroristas
Os
drones se transformaram em uma das principais armas na luta contra os supostos
terroristas
No
contexto da guerra ao terror, os drones vêm sendo utilizados no ataque a locais
específicos de países nos quais os governos de algumas nações, principalmente
os EUA, acreditam haver pessoas suspeitas de terrorismo. O uso desse tipo de
equipamento, principalmente na guerra ao terror, conflito em que não estão
envolvidas nações e nem necessariamente exércitos regulares, ocorre dentro de
fronteiras de países que não estão em guerra. São com estes objetivos que uma
série de ataques a países acusados de apoiar o terrorismo vem sendo realizada
nas décadas de 2000 e 2010, havendo inclusive investigações abertas pela ONU
para averiguar ataques no Paquistão, Iêmen, Somália, Afeganistão e Palestina,
cujas vítimas de ataques de drones foram, em sua maioria, civis.
Mas
como funcionam os drones?
Criados
originalmente como veículos de reconhecimento, uma vez que poderiam poupar a
vida de militares em missões desta espécie, os drones passaram a ser utilizados
também como armas de ataque, ganhando um rápido desenvolvimento desde sua
origem, sendo que no atual estágio são capazes de efetuarem ataques com
mísseis.
Os
primeiros drones surgiram nos EUA, em 1953, e eram utilizados apenas como naves
espiãs. Em 1994, as Forças Armadas dos EUA passaram a testar os drones carregados
com armas, e sua primeira utilização em combates se deu no Afeganistão, a
partir de outubro de 2001. A partir daí, o uso foi constante na chamada guerra
ao terror.
Para
seu uso é necessário um amplo aparato tecnológico que inclui bases terrestres
de operação, aviões auxiliares e uma rede de monitoramento por satélites. Os
ataques são feitos de locais distantes dos alvos a serem atingidos, operados a
partir de telas de computadores que expõem a área a ser atacada.
Por
ser não tripulado, não proporciona que os inimigos sejam rendidos, resultando
apenas na eliminação do alvo, na modalidade de uso para ataques. Como em um
videogame, os operadores dos drones atacam seus inimigos, ceifando vidas a
partir de um controle remoto. A sinistra simplicidade de sua execução contrasta
com a dificuldade de precisão, acarretando um grande número de morte de pessoas
inocentes.
No
contexto da guerra ao terror, cujos inimigos não são exércitos ou guerrilhas
regulares, os defensores do uso dos drones dizem ser necessário esta arma para
atacar alvos em um país sem haver uma declaração de guerra. A nova dinâmica
bélica justificaria seu uso, caracterizando assim os drones como armas de uso
legal.
Porém,
por não dar ao inimigo qualquer capacidade de rendição e por não se poder
distinguir se o alvo é civil ou militar, os drones vêm sendo alvos de intensos
debates sobre a legalidade de seu uso. As convenções internacionais de guerra
apontam a necessidade de um soldado, que esteja portando uma arma qualquer, ser
capaz de distinguir a quem está a atacar, para que assim se evite a morte de
civis inocentes e possibilite a rendição. Como os drones não possibilitam isto,
eles vêm sendo apontados como uma arma de uso ilegal, dentro da esfera do
direito internacional.
Matéria:
Tales Pinto - Graduado em História
Publicado: http://guerras.brasilescola.com
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