"NÓS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA, NÃO QUEREMOS SER QUALIFICADOS E SIM OS MELHORES"

SUA PROTEÇÃO É A NOSSA PROFISSÃO

SUA PROTEÇÃO É A NOSSA PROFISSÃO

30 de jan. de 2012

PREENCHIMENTO DO CARTÃO PONTO E USO DO CRACHÁ




SEGURANÇA PRIVADA
Prezando pela qualidade de nossos processos e segurança dos colaboradores das empresas de segurança de diversos estados do Brasil o blog SEGURANÇA PRIVADA DO BRASIL ressalta a importância do preenchimento correto do cartão ponto e o uso do crachá. O cartão ponto deve ser preenchido diariamente, com caneta azul ou preta, jamais utilize outra cor de caneta ou lápis, o horário deve ser preenchido conforme orientação e procedimento legais. Ele não pode conter rasuras ou borrões, e nestes casos, deve ser solicitada a sua substituição junto ao supervisor ou inspetor de sua área. O preenchimento incorreto pode ocasionar problemas para a empresa perante os clientes e Ministério do Trabalho, além de transtornos para os colaboradores como, por exemplo, o NÃO pagamento de algum adicional ou descontos indevidos.

Em caso de dúvidas, converse com o seu supervisor ou inspetor. O uso do crachá é essencial para os colaboradores da empresa prestadora de serviços, representando mais segurança, afinal, é possível identificar pessoas estranhas com maior facilidade nos locais de atuação dos serviços. Já para os profissionais de segurança os vigilantes, a identificação é obrigatória e indispensável, sujeito à multa a empresa em caso de descumprimento e o funcionário a punições e sansões disciplinares. Seguir essas orientações é uma questão de profissionalismo e responsabilidade, fatores independentes das normas internas das empresas -clientes. Seja responsável e competente cumpra suas obrigações, não se esqueça do lema "Nós profissionais de segurança privada não queremos ser apenas qualificados e sim os melhores no que fazemos". Bom trabalho guerreiro e faça sempre o melhor, respeitando sempre as normas internas e exigências do cliente, faça com dedicação e amor o seu trabalho, seja verdadeiramente um profissional de segurança e não apenas mais um vigilante no mercado.


Veja mais sobre o assunto: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com/2010/06/cracha-havendo-regulamentacao-o-uso-e.html

29 de jan. de 2012

REQUISITOS PARA OBTENÇÃO DE PORTE FEDERAL DE ARMAS


LEGISLAÇÃO / NORMAS

Muitos profissionais de segurança privada tem dúvidas referente ao porte de armas, se pode ou não andar armado ou como conseguir o documento, na verdade o porte agora é federal porém exige alguns requisitos  para conseguir, todo cidadão tem que passar pelos testes e avaliações para exigir,  porém para conseguir as taxas são altas e a exigência é grande. 
Veremos abaixo as exigências da Polícia Federal:

1. Idade mínima 25 anos;

2. Requerimento SINARM, preenchido e assinado pelo requerente;

O Porte Federal de Arma será requerido junto à Superintendência Regional do DPF, na Unidade de Federação em que reside ou possui domicílio fiscal o requerente, ressalvada a competência da CGDI/DIREX. O formulário REQ. SINARM será fornecido gratuitamente pela DELINST nas Superintendências Regionais e pela CGDI/DIREX/DPF no EDIFÍCIO SEDE/DPF. O preenchimento será manual ou mecânico, sempre de forma legível e sem rasura. No ato da apresentação é indispensável à presença do requerente em razão da coleta de impressão digital, que constará do porte.

3. Apresentação do Certificado do Registro de Arma de fogo, cadastrada no SINARM; O requerente no momento da apresentação entregará uma cópia xerográfica do certificado.

4. Apresentação de original e cópia:
a. Cédula de Identidade;
b. Título de eleitor;
c. CPF.

5. Duas (02) fotos 3x4, recentes e de fundo azul.

6. Apresentação de documento comprobatório de comportamento social produtivo. O documento atestará atividade desenvolvida pelo requerente, não sendo necessário que seja remunerada.

7. Comprovação da efetiva necessidade, por exercício da atividade profissional de risco ou ameaça à integridade física do requerente. O documento comprobatório será firmado pelo requerente, se autônomo, não sendo pelo Órgão ou Empresa em que trabalhe.

8. Comprovar no pedido de aquisição e em cada renovação do registro, idoneidade e inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de certidões de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral. As certidões serão requeridas junto aos Cartórios Distribuidores das respectivas Justiças.Serão realizadas averiguações com relação a inquérito policial ou processo criminal, quanto às infrações acima citadas.

9. Aptidão psicológica para manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo servidor da Polícia Federal inscrito no Conselho Regional de Psicologia, ou credenciado por esta. Quando o exame for realizado por pessoa credenciada, a despesa decorrente será de responsabilidade do examinando.O exame será marcado quando do ato do requerimento do Porte.

10. Comprovação de capacidade técnica para manuseio de arma de fogo, atestada por instrutor de armamento e tiro do quadro da Polícia Federal, ou habilitado por esta, por empresa de instrução de tiro registrada no Comando do Exército, por instrutor de armamento e tiro das Forças Armadas ou Auxiliares. O exame de comprovação de capacidade técnica consistirá em:
a. Conhecimento do conceito de arma de fogo e das normas de segurança;
b. Conhecimento básico das partes e componentes de arma de fogo;
c. Demonstração, em estande, do uso correto da arma de fogo.
O exame somente será realizado após o requerente ser aprovado na aferição de aptidão psicológica para manuseio de arma de fogo.

11. Comprovante de taxa paga.
Somente será autorizado o recolhimento da taxa estipulada para o Porte Federal de Arma após a aprovação do requerente. A GRU/FUNAPOL está disponível para preenchimento e impressão pela internet.O Recolhimento da taxa poderá ser feito em qualquer agência bancária.

TABELA DE TAXAS

CÓD. RECEITA
SITUAÇÃO
R$
140520
I – Registro de arma de fogo
300,00
140538
II – Renovação de registro de arma de fogo
300,00
140384
III – Renovação de registro de arma de fogo
1.000,00
140406
IV – Renovação de porte de arma de fogo
1.000,00
140546
V – Expedição de segunda via de registro de arma de fogo
300,00
140392
VI – Expedição de segunda via de porte de arma de fogo
1.000,00


NOVA LEI AMPLIA DIREITOS DE ADOLESCENTES "PRESOS".


INFORMAÇÃO DE UTILIDADE
Nós profissionais de segurança privada e pública temos dificuldade em fazer o nosso trabalho devido as Leis que de certa maneira favorece alguém, leia a matéria e de sua opinião do que você acha das novas medidas a serem tomadas ao adolescentes presos.
O governo federal sancionou semana passada a Lei que cria o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), com regras para aplicação de medidas socioeducativas a adolescentes. A legislação é equivalente à Lei de Execução Penal, destinada a maiores de 18 anos. Entre as novidades estão a regulamentação de visitas íntimas para os garotos e garotas e a necessidade de o juiz avaliar a privação de liberdade a cada seis meses.
Em 2006, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança (CONANDA) já havia aprovado resolução criando o SINASE. Como não havia a força de uma Lei, as exigências não eram cumpridas por boa parte dos governantes. O SINASE entra em vigor em 90 dias e as regras deverão ser aplicadas integralmente em, no máximo, um ano.
Sem uma regulamentação geral, cada estado executava a medida, socioeducativa a seu modo. Algumas unidades são um anexo ao lado dos presídios, outras chegaram a abrigar 2,8 mil adolescentes ou não tinham regras de convivência.
A nova Lei estipula a divisão de responsabilidade entre União, estados e municípios, veda a construção de unidades de socioeducação próximas a presídios, prevê atendimento individualizado com poucos jovens no mesmo local e estipula a criação de regras de convivência. A "solitária", para o isolamento de garotos e garotas, estão proibida.
AVANÇOS E CRÍTICAS
A secretaria nacional de promoção dos direitos da criança e do adolescente, Carmem de Oliveira, afirma que o Brasil é o primeiro país do Mercosul e um dos poucos no mundo a ter esse de legislação. Além de criar um sistema com informações sobre as unidades e os jovens, o SINASE prevê um sistema de avaliação e monitoramento, semelhante ao usado pelos conselhos tutelares. "Haverá avaliação de indicadores, gestão do orçamento e resultados alcançados, como a reinserção social e reincidência.
O promotor de justiça Wilson Tafner, responsável por pressionar o governo de São Paulo a fechar as antigas unidades da Fundação para o Bem - Estar do Menor (FEBEM), acredita que a Lei cria uma possibilidade maior de cobrança. "Há critérios objetivos de financiamento e avaliação.Outro avanço é que os gestores das unidades deverão ter formação superior e a equipe de avaliação deve passar por formação."
Apesar das conquistas, especialistas argumentam que a Lei poderia ter avançado. Vice-presidente da Comissão Nacional da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil. Ariel de Castro Alves diz que a resolução do CONANDA trazia um número mínimo de adolescentes por unidade (40) e características arquitetônicas, especificações não incluídas na nova Lei. Outra crítica trata da falta de uma corregedoria externa para investigar irregularidades.

INDIVIDUALIDADE
O SINASE assegura direitos individuais aos adolescentes que estejam cumprindo medida socioeducativa.Veja quais são:
  • Ser acompanhado por seus pais ou responsável por seu defensor, em qualquer fase do procedimento administrativo ou judicial;
  • Ser incluído em programa de meio aberto quando inexistir vaga para o cumprimento de medida de privação da liberdade, exceto nos casos de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência à pessoa, quando o adolescente deverá ser internado em unidade mais próxima de seu local de residência;
  • Ser respeitado em sua personalidade, intimidade, liberdade de pensamento e religião e em todos os direitos não expressamente limitados na sentença;
  • Peticionar, por escrito ou verbalmente, diretamente a qualquer autoridade ou órgão público, devendo,obrigatoriamente, ser respondido em até 15 dias;
  • Ser informado, inclusive por escrito, das normas de organização e funcionamento do programa de atendimento e também das previsões de natureza disciplinar;
  • Receber, sempre que solicitar, informações sobre a evolução de seu plano individual, participando, obrigatoriamente, de sua elaboração e, se for o caso reavaliação;
  • Receber assistência integral à sua saúde;
  • Ter atendimento garantido em creche e pré escola aos filhos de zero a cinco anos.
PRIVAÇÃO DE LIBERDADE
O Estatuto da Criança e do Adolescente  (ECA) prevê uma série de punições quando o garoto ou garota descumpre a Lei. O Conselho Nacional de Justiça criou um cadastro para monitorar esses jovens. Veja:
35.986 penas foram aplicadas no Brasil, em dezembro de 2011.

Medidas Leves
Podem ser usadas em pequenos delitos, como furtos ou pichações
Obrigação de reparar o dano 275
Advertência 1371
Serviços comunitários 11.362

Medidas Alternativas 
Orientação e apoio temporário 185
Requisição de tratamento psicológico ou psiquiátrico 423
Encaminhamento aos pais ou responsável 599
Inserção em programa comunitário 792
Frequência obrigatória à escola 929

Medidas graves
Implicam em alguma forma de privação de liberdade. Podem ser usadas em casos com grave ameaça à vida.
Semi -liberdade 1.534
Internação provisória 2.058
Internação 5.805
Liberdade assistida 10.653
AVANÇOS
Veja o que muda com as novas regras trazidas pelo SINASE:
  • Os adolescentes cumprindo medida socioeducativa que são casados ou vivem em união estável têm direito à visita íntima. Visitas de familiares também estão garantidas;
  • Se não houver vaga em meio fechado para o cumprimento da medida, o adolescente poderá cumpri-la em meio aberto, caso não tenha cometido um crime com grave ameaça;
  • As medidas socioeducativas de liberdade assistida , de semiliberdade e de internação deverão ser reavaliadas no máximo a cada seis meses;
  • Deverá ser elaborado um Plano Individual de Atendimento (PIA), com a participação do adolescente, familiares e equipe técnica. O PIA tem de ser elaborado em até 15 dias após a entrada dos meninos e meninas no sistema e deve ter objetivos declarados pelo jovem a previsão de suas atividades de integração social e capacitação profissional, atividades de integração e apoio á família etc;
  • Em até um ano, todos os garotos e garotas que cumprem medidas socioeducativas deverão estar estudando;
  • Os adolescentes não poderão mais ser penalizados como o isolamento caso cometam alguma infração. A antiga "solitária" só pode ser aplicada em caso de proteção ao jovem ou aos colegas e deve ser comunicada ao Ministério Público e ao juiz em até 24 horas;
  • As entidades que trabalham na execução de medidas socioeducativas têm até seis meses para se adequar à nova Lei, caso contrário poderão ser interditadas.
Fonte: Ariel de Castro, vice-presidente da Comissão Nacional da Criança e do Adolescente da OAB.

Retenção prolongada gera crítica e polêmica
Um dos artigos do SINASE gerou polêmica entre especialistas da área da juventude por abrir uma brecha na Lei para que adolescente fiquem privados de liberdade por tempo indeterminado, caso exista algum problema relacionado à saúde mental. A ideia é que o jovem com esse tipo de doença deixe o centro de socioeducação e vá para uma unidade de tratamento psiquiátrico, ficando lá até estar "curado". Hoje o tempo máximo que um menino ou menina pode ficar privado de liberdade é três anos, mas com a possibilidade de tratamento psiquiátrico esse prazo pode ficar indefinido.
Na seção sobre atendimento ao adolescente com transtorno mental, o artigo 65 prevê que o juiz pode encaminhar o processo ao Ministério Público para "eventual propositura de interdição e outras providências pertinentes.". Na prática, muitos magistrados já tomavam essa medida, mas o temos é que isso se torne a regra, principalmente em casos que envolvem grande repercussão na sociedade.
A possibilidade de interdição já existia para os adultos, assim como o dispositivo da "medida de segurança", quando o indivíduo é afastado da sociedade em função da periculosidade e recebe tratamento, sem tempo máximo determinado. A pessoa é liberada somente após um laudo médico garantir que ela não oferece mais riscos a sociedade.
A discussão sobre o tempo máximo de privação de liberdade dos adolescentes ganhou uma grande repercussão em 2003, quando Liana Friedenbach e Felipe Caffé foram assassinados por outro adolescente, o Champinha, crime que teve grande repercussão no Brasil. Ao completar 21 anos e os três anos previstos da medida socioeducativa, ele foi encaminhado a uma unidade experimental de São Paulo / Brasil, criada para a custódia psiquiátrica de jovens considerados de alta periculosidade. O dispositivo utilizado pela Justiça neste caso foi a interdição.

24 de jan. de 2012

CELULAR FORA DO TRABALHO PODE RENDER HORA EXTRA.



A Lei aprovada em dezembro de 2011 iguala direito de empregado que trabalham dentro e fora das empresas. Interpretação divide opinião de especialistas.


A lei que acaba com distinção entre trabalho dentro da empresa e à distância promete gerar polêmica entre empregadores e trabalhadores. Aprovada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro 2011, a Lei 12.551 abre espaço para que funcionários recebam hora extra por e-mail respondido ou ligação de celular fora do expediente. No entanto, não há consenso entre advogados especializados sobre tal interpretação.
O texto da Lei determina que o uso dessas tecnologias equivaleria a uma ordem dada pelos empregadores. Para o advogado Paulo Sérgio João, professor de Direito Trabalhista da PUC-SP, o tema será uma das polêmicas jurídicas que agitará as ações trabalhistas em 2012.
"O que Lei traz é mais um elementeo para reconhecimento de vínculo de emprego quando o trabalhador presta serviços no seu próprio domicílio. Não se trata de reconhecimento de jornada de trabalho de sobreaviso", afirma o fundador do escritório Paulo Sérgio João Advogados.
Já para a advogada Aoarecida Hashimoto, do Graneiro Guimarães Advogados, a Lei pode abrir espaço para o pedido de hora extra na justiça por funcionários.
"Se um funcionário atende uma ligação da empresa, ele está trabalhando e hoje já tem direito a pedir hora extra. A nova Lei pode ser usada para reforçar esse tipo de relação", diz.
Em meio a polêmica, o Tribunal Superior do Trabalho pode alterar a súmula que trata do sobreaviso,  que dá direito de receber equivalente a um terço do pagamento normal por hora trabalhada. O Tribunal não considerava que o uso de aparelho eletrônicos após o expediente configurava sobreaviso, mas a nova Lei pode levar a uma nova interpretação.
Na área de segurança privada temos os profissionais do departamento de escolta armada e segurança pessoal que trabalham neste tipo de escala geralmente estão sobreaviso o que demostra que a nova Lei pode trazer nova interpretação para estes profissionais.


Fonte: Jornal Metro

MARGINAIS AMPARADOS PELA LEI.



SEGURANÇA PRIVADA

Amparados pelas leis mais benéficas do planeta, os bandidos agem com a certeza de que não podem ser tolhidos em sua ousadia, inclusive na frente de agentes de segurança privada.
Pode observar em locais com elementos públicos e privados que não possuem poder de policia ou prerrogativas estendidas. Praias e parques se transformaram em “maconhódromos” a céu aberto. As ruas, verdadeiras faixas de gaza. E os guardas municipais nada podem fazer. Se um guarda municipal não pode fazer nada, imagine a segurança privada. Esta foi à situação. A impotência do vigilante diante de um fato. Vamos à cena. A funcionária, não tão franzina, passa pela roleta da firma e quando já está no meio da calçada surge um individuo que inicia uma disputa pela bolsa da moça, talvez imaginando que naquele dia a mesma tinha recebido o salário. Por longínquos quinze segundos a moça resiste ao ataque do marginal que desconsidera a presença do vigilante a poucos metros do local. Postado dentro dos limites da empresa o vigilante esboça uma reação de instinto, agilizando sua ida ao local onde a cena central se desenrola. No entanto, ao passar pela roleta parece que o mesmo desiste em sua empreitada inicial. Ele diminui a marcha, mantém a mão sobre a arma que está no coldre e para no limite da entrada da porta da firma. Não se tem como deduzir o que ele tenha pensado ou falado, pois estava de costas para a câmera. Dentro dos fatídicos 15 segundos o marginal consegue arrancar a bolsa da funcionária a menos de 4 metros do segurança e inicia sua fuga, de forma até certo ponto tranquila. O vigilante continua parado e a funcionária vem em sua direção e ele ao tentar ampará-la acaba por receber um encontrão. Daí em diante é uma sequência de pessoas cercando e fazendo perguntas ao vigilante, que, pelas imagens foi considerado como o vilão da história. A análise fria da questão é a de que o vigilante agiu em conformidade com a legislação em vigor. Caso tivesse tomado atitude diferente da que tomou poderia estar respondendo a um processo criminal, a firma onde trabalha certamente sofreria uma autuação e a contratante do serviço poderia, dependendo do resultado, ser corresponsável em ação por dano moral impetrada pelo marginal. “Vejamos o porquê das atividades de transporte de valores, escolta armada e segurança pessoal”. Tal redação parecer ser a conclusão, o fecho do que é previsto no inciso do I, parágrafo 4° do artigo 1º da mesma portaria que traz a definição do que vem a ser vigilância patrimonial. E a definição legal diz que a vigilância patrimonial deve ser exercida dentro dos limites dos estabelecimentos, sejam urbanos ou rurais, públicos ou privados, com a finalidade de garantir disso tudo. A portaria 387/06, que normatiza condutas relacionadas à atividade de segurança privada, em seu artigo 118 traz uma série de condutas designadas como os deveres do vigilante. Dentre elas chama a atenção o previsto no inciso IV de tal artigo, que obriga o vigilante a manter-se limitado, restrito ao local sob vigilância. A redação é a seguinte: “IV - manter-se adstrito ao local sob vigilância, observando-se as peculiaridades a incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio no local ou nos eventos sociais”. É intrigante o raciocínio que permite a uma norma de menor valor hierárquico, no caso uma portaria, delimitar em qual espaço a vida das pessoas tem valor para ser protegida. Ora, se uma legislação diz que somente dentro dos limites dos estabelecimentos se podem garantir a incolumidade física das pessoas e impõe como dever ao vigilante a obrigação de ficar restrito a este local, determinou que alguns centímetros fosse que vão possibilitar a defesa da vida das pessoas de forma absolutamente legal. Vejamos: do lado de dentro da porta da empresa, portanto no perímetro do estabelecimento, a vida da pessoa pode ser garantida. Já do lado de fora desta porta, na calçada, tal vida não pode ser garantida. É isso que na prática ocorre. Caso o vigilante tivesse saído do interior da firma e em luta corporal com o meliante levasse a melhor e nesse ínterim passasse uma viatura policial, poderia o vigilante ser preso por porte ilegal de arma, haja vista estar fora dos limites do estabelecimento. Isto não é absurdo. Há vários casos relatados. Se ele fizesse uso da arma ai é que as consequências seriam piores. Estaria sujeito a responder uma série de delitos, a começar por disparo em logradouro público, fora o porte ilegal, a tentativa de homicídio e invenciones que algumas autoridades públicas conseguem patentear. Sem contar o suplicio para depois reaver a arma, que obrigatoriamente teria que ser periciada. Pelo Brasil afora os vigilantes são chamados de incapacitados ou despreparados quando expostos a situação semelhante. E a maioria dos contratantes acaba por trocar a empresa ou fazer demitir o vigilante. E o problema da limitação legal continua. Não estamos aqui advogando que sejam dados plenos poderes ao vigilante, mas que há situações que merecem um melhor estudo e uma melhor regulamentação, isso há. Será que ninguém mais entende assim?
Fonte: www.portaldaseguranca.com.br

ANÁLISE DE IMAGENS: CFTV APLICADO DE FORMA ATIVA.


SEGURANÇA PRIVADA ELETRÔNICA
Há mais de uma década, o mercado de segurança mergulhou na era digital e isso permitiu que gradativamente os sistemas evoluíssem a um patamar onde soluções inteligentes passaram a ser verdadeiras ferramentas para nossos profissionais.
O advento do CFTV digital foi um grande passo para o setor de tecnologia: gravação por movimento, transmissão de imagem via internet, armazenamento em mídias digitais, integração com sistemas de acesso e alarme são hoje características básicas que qualquer DVR ou placa de captura tem por obrigação oferecer. Essa foi a base para que novas tecnologias fossem desenvolvidas. As que nos interessam nesse artigo são os recursos dentro do que chamamos de Análise de Comportamento. O grande benefício prático com a utilização de softwares que permitem esses recursos é que o sistema deixa de ser uma aplicação passiva, onde as imagens são apenas armazenadas para buscas futuras e onde o operador é o responsável por monitorar as inúmeras telas sem que estas lhe deem qualquer aviso ou sinal de alarme. Em linhas gerais, novas opções de tecnologia de segurança analisam as variações de pixels na imagem digital e as comparam com as configurações ajustadas na implantação do projeto. Dessa forma novos recursos permitem contar pessoas, identificar a direção dos veículos numa via, detectar uma invasão, perceber tumultos e aglomerações de pessoas, identificar furtos de objetos ou mesmo perceber artefatos abandonados em locais de risco e, assim, através da análise das imagens é possível que todo o sistema seja de fato uma ferramenta ativa na central de monitoramento. O sucesso dessa implantação começa com um bom projeto adequado às necessidades do cliente. Uma vez que parâmetros de segurança da empresa ou condomínio estejam estabelecidos, o sistema vem de encontro com as necessidades do ambiente monitorado e passa a avisar o operador sempre que algo saia da normalidade. A partir daqui veremos alguns exemplos de forma mais detalhada de como esses recursos podem ser aplicados. Com a análise de comportamento, a imagem de uma câmera digitalizada pode servir como fonte para detecção de intrusão de um perímetro. Utilizando softwares específicos, traça-se uma linha na imagem de uma câmera estrategicamente posicionada que representa o perímetro protegido, assim qualquer movimentação que cruze a linha demarcada será o disparo de alarme de intrusão na central de monitoramento. Uma vez que o invasor é detectado, alguns sistemas possibilitam que câmeras móveis instaladas próximas passem a acompanhar automaticamente toda a movimentação, o que inclui perseguir o indivíduo até que saia do campo de visão da câmera. Funciona assim: qualquer movimento que ocupe a área previamente estabelecida, e cuja massa corresponda ao corpo humano (sensibilidade e área), é colocada dentro de uma marcação digital, como um box retangular em torno da pessoa, que servirá de coordenada para que a câmera móvel encontre o que estiver em movimento, e a partir daí passa perseguir a rota. A partir do mesmo princípio, sistemas para análise de imagens extraem outros parâmetros e informações. Imaginemos uma câmera posicionada para monitorar um fluxo intenso de veículos. Dessa vez, a marcação na imagem não se aplica para marcar um perímetro, mas uma referência para que o sistema identifique qual a direção do fluxo de veículos, chamando a central toda vez que alguém guiar um carro na contramão. Outro ponto interessante nesse recurso é que a sensibilidade da detecção de movimento permite distinguir um veículo de objetos menores, como pessoas, minimizando alarmes falsos. Ainda se tratando de controle de fluxo de automóveis, é possível identificar eventos de excesso de velocidade e contagem para controle de vagas de um estacionamento, bem como identificar os que estão parados em locais irregulares. Por falar em contagem, este é um recurso já bastante procurado por shopping centers e grandes lojas. Com uma câmera bem posicionada sobre os acessos, o sistema faz a contagem das pessoas que entram e saem. A central de monitoramento passa a ter a informação bastante precisa sobre o volume diário de pessoas no ambiente monitorado e, mais do que isso, a quantidade de pessoas em tempo real, uma boa opção para ambientes onde não é possível utilizar barreiras de controle de acesso (catracas ou torniquetes), como malls e hospitais. Pode-se até sair um pouco do aspecto da segurança e utilizar os dados de contagem de pessoas para preciosas informações aos departamentos de marketing, como verificar índices de conversão de venda ou mesmo identificar a necessidade de contratar mais profissionais de atendimento a clientes. Assim como no exemplo da detecção de intrusão, cada movimentação na imagem é imediatamente marcada com um box. Se duas ou mais pessoas aparecem simultaneamente na tela, cada uma é marcada com um Box para minimizar margens de erro de contagem caso as pessoas se cruzem na imagem. Além dessa marcação ao redor da pessoa detectada, uma linha digital na imagem deve estabelecer a referência para a contagem do fluxo. Sempre que essa linha for atravessada para um lado ou para outro, o sistema contabiliza entrada ou saída. Podemos imaginar outras situações com o mesmo recurso: saídas de emergência, por onde não é permitido entrar, ou corredores onde é permitido fluxo em apenas uma direção, seja uma saída de cinema após o horário de fechamento do shopping até um embarque ou desembarque no aeroporto. Em todas essas situações, o operador de monitoramento pode ser alertado ou, se integrado a um sistema de alarmes, um dispositivo pode ser automaticamente acionado. Tumultos e aglomerações de pessoas são detectados a partir de movimentações bruscas ou volumosas na imagem possibilitando a identificação imediata do evento. Outra aplicação bastante flexível é a detecção de permanência. Caso a mesma pessoa ou o mesmo objeto permaneça por muito tempo (ou o tempo definido na configuração do software), gera-se alarme. No caso de uma pessoa, não necessariamente precisa estar parada. Delimita-se uma área onde não é desejável que pessoas fiquem por muito tempo de modo a caracterizar uma ação suspeita e o sistema dispara um alarme para a central alertando que alguém está circulando em área de risco. Pode-se ir ainda mais longe com objetos. Como o sistema analisa a imagem digital, caso algum artefato seja colocado ou esquecido em local monitorado, o sistema identifica que algo que não pertence à imagem está estático e gera outro aviso à central. O artefato pode ser desde uma mala esquecida até um objeto efetivamente perigoso. Identifico algumas aplicações para os recursos citados nos dois últimos parágrafos, como bancos, estádios, aeroportos ou quaisquer ambientes que recebam alto fluxo de pessoas. A esse ponto podemos pensar que altos investimentos precisarão ser dispensados para a implantação de um projeto desse porte, ou pior, que todo o parque instalado deve ser substituído para que uma nova tecnologia seja implantada. Nos dois casos pensaríamos errado. A grande boa notícia é que já estão disponíveis sistemas que integram DVR e câmeras IP de fabricantes diferentes em uma única plataforma e uma única interface para que o operador não sinta o menor desconforto ao trabalhar com o sistema. Outras opções são aplicações paralelas sem integração direta com o sistema instalado que puxam as imagens dos loops dos gravadores digitais, nesse caso não é uma opção muito usual (afinal, é paralela), mas está no mercado como opção. De uma forma ou de outra, vale a pena estudar e considerar a implantação destes recursos, sobretudo aqueles que estão trabalhando novos projetos, pois otimiza as atividades na central de monitoramento e sem dúvida representa um investimento em segurança com retorno muito rápido e satisfatório.

Autor:  Rodrigo Baldin É pós-graduado em Política e Relações Internacionais, sócio da i-Seg Segurança Inteligente.
Fonte: www.jornaldaseguranca.com.br

BLINDAGEM UMA NECESSIDADE REAL.

MATERIAL DE APOIO
A cada dia que amanhece mais carros blindados de todos os tipos saem às ruas. Transportam executivos, autoridades, comerciantes e celebridades de todas as tribos. Uma grande dúvida persiste: Essas pessoas estão mesmo protegidas?
Blindar um veículo de passeio não custa barato e requer tecnologia e mão de obra especializada, além de modificações na estrutura do veículo. Cada parte do carro requer atenção cuidadosa: partes opacas, transparentes e pneus. Na lataria, e demais partes opacas, como o interior do veículo, colunas, retrovisores, maçanetas e teto, são usados aço balístico e mantas de fibra de aramida (Kevlar ou Twaron) com acabamento especial vulcanizado moldado e afixado. Nas partes transparentes, usam-se lâminas de vidro (21 mm no Nível IIIA), polímeros e policarbonato que transformam os vidros em material balístico extremamente resistente e preserva o necessário grau de transparência, sem distorção ótica. Esses vidros possuem uma película interna plástica que protegem os ocupantes de possíveis estilhaços. E para fazer o fechamento total do ‘cockpit’ e garantir máxima proteção recebem reforços (overlaps, para recobrimento de qualquer emenda), com aço balístico e sistema antirruído (ex.: 304L de 3,0mm que tem uma alta concentração de níquel) nas colunas de vidro e extremidades das portas. Cintas de aço, fixadas suplementarmente nas partes internas das rodas, que permitem seguir caminho, mesmo com os pneus furados até 10 km. Blindados são usados em campos de batalhas, inicialmente para explorar posições inimigas e levar tropas para o ambiente hostil. E fora deste cenário de Guerra, para que servem? Servem para atender pessoas preocupadas com a sua segurança pessoal e de sua família e principalmente manter do lado de fora, disparos de projéteis de armas de fogo. Esse cuidado especial que pode custar, além do valor do carro, mais R$ 60.000,00 dependendo do modelo, ano e levando-se em conta que esse veículo precisa de um motor com grande potência, para suportar alterações de peso, que faz muita diferença no desgaste das partes mecânicas e pode chegar a 200 kg e manter a dirigibilidade e conforto. É importante desmontar por completo a parte interna e iniciar a instalação da blindagem. A escolha dos materiais e sua espessura dependerão do nível de proteção desejada, que vai do permitido (níveis I, II, IIA e IIIA) ao restrito (níveis III e IV). Está mais do que claro que a qualidade neste setor garante não haver surpresas em seu objetivo: Proteção Balística. Um desafio impar e cada vez maior para a indústria de blindagem brasileira. A cada Nível de blindagem está vinculada uma quantidade de energia associada ao impacto do projétil, que depende do peso da massa, velocidade, tipo e calibre do projétil a que devem resistir. Amostras de materiais balísticos (vidro, aço, manta ou cerâmica) são testadas em conformidade com a NBR 15000 (ANDB/ABNT/EB/ Abrablin). As Blindadoras devem possuir matéria prima homologada e mão de obra gabaritada, além de possuir Certificado de Registro emitido pelo Exército Brasileiro e um anexo que descreve suas aplicações e quantidade máxima autorizada. Caso a sua opção seja comprar um carro já blindado e depois de ter a certeza que a Blindadora possui toda a documentação necessária para comercializar tal produto, exija uma ida a Oficina. É importante que esse local seja aberto a sua visitação e que lá você encontre limpeza, organização e funcionários devidamente trajados, transparência faz parte do negócio. Ao receber o seu veículo, em média 30 dias após o início da tarefa, além de toda a documentação discriminando o serviço executado e documentação legal, deve a loja fornecer um ‘novo’ manual com informações técnicas e instruções de uso e manutenção veicular especializada principalmente para amortecedores, molas e sistemas de freios. É normal e comercialmente recomendada à blindagem de nível IIIA, que acompanha garantia de três a cinco anos e antes de retirar o carro faça um test-drive e verifique a existência de ruídos que pode denunciar peças soltas e mal colocadas, e atenção milimétrica para borrachas de vedação para evitar futuras infiltrações.
Autor: Cassio Holanda É Instrutor de Tiro, Consultor e Gestor de Segurança.
Fonte: www.portaldaseguranca.com.br

PLANO DE SEGURANÇA PARA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.


SEGURANÇA PRIVADA
Todo momento que um evento de grande impacto ocorre, surgem os questionamentos com foco na segurança, tais como: a empresa tinha uma boa segurança, as pessoas são bem treinadas, como isso pode ocorrer. São perguntas que logo surgem e que buscam um culpado, que muitas vezes é o gestor de segurança. Mas será que este profissional existe; se existe, será que foi ouvido; a empresa tem um plano de segurança. Neste artigo iremos abordar, de maneira sucinta, o plano de segurança para instituições de ensino.
Antes de abordarmos o plano de segurança, é importante passarmos pela definição de planejamento. Planejar é definir metas e os meios necessários para alcançá-las. Além disso, é um processo de tomar decisões e competência intelectual, é uma questão de atitude. O processo de planejar é composto de três passos: aquisição de entrada, processamento de dados e elaboração de plano. Cada um desses passos é um processo em si, envolvendo diagnóstico, avaliação de alternativas e escolha de um caminho. No primeiro passo devemos buscar informações sobre o presente, passado ou futuro dos ambientes externo (ameaças e oportunidades) e interno (pontos fortes e pontos fracos). Processamento de dados significa transformar informação para produzir novas informações e decisões. A transformação é feita por meio de: interpretação do significado das informações; identificação de alternativas para lidar com os pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades e avaliação das alternativas e escolha do caminho. O último passo é a elaboração de planos. Em essência, um plano é o registro das decisões resultantes do processamento dos dados de entrada. De uma maneira geral, um plano apresenta no mínimo os seguintes pontos: metas; definição de meios para realizar as metas e previsão dos meios de controle. Estamos falando do ciclo PDCA (planejar, executar, controlar e agir corretivamente ou normatizar). Os planos podem ser classificados de diversas maneiras. Uma das formas mais comuns de classificação é o critério da permanência, que classifica os planos em temporários e permanentes. Os temporários extinguem-se quando as metas são alcançadas e contêm decisões não programadas. Os permanentes contêm as decisões programadas, que devem ser usadas em situações predefinidas (exemplo: política, plano preventivo de segurança, plano contingencial de segurança etc.). Para desenvolver o plano de segurança preventivo e contingencial para uma instituição de ensino é necessário que exista uma compreensão organizacional. Entender o negócio e as limitações para as ações de segurança, como a questão do controle de acesso e da cultura. Em relação ao controle de acesso, não podemos esquecer que, normalmente, existem locais nas instituições de ensino que são de acesso ao público (exemplo: área de alimentação), ou seja, não temos como controlar o acesso. No que se refere à cultura, não podemos esquecer que na maioria das instituições não existe cultura de segurança. Outros pontos importantes são a compreensão e identificação de: atratividade, vulnerabilidade, oportunidade e criticidade. Atratividade é o poder de atração que a instituição exerce sobre o criminoso, direcionando-o para a prática de um tipo específico de crime. Vulnerabilidade é a característica ou ponto fraco que a instituição possui que facilita a concretização de riscos. Oportunidade é o melhor momento para a ação. Criticidade é o estado do que é crítico, do que está em crise ou perigo, ou seja, como normalmente teremos várias atratividades, oportunidades e vulnerabilidades, iremos estabelecer prioridades de proteção no plano de segurança. O diagnóstico (ambiente externo e ambiente interno) da instituição tem que ser criterioso, pois ele fornecerá as informações necessárias para a análise de risco. A partir desta análise e tendo como referência o negócio deve ser desenvolvido com critério o planejamento: tático, técnico e operacional. No tático os subsistemas do sistema preventivo de segurança serão dimensionados. Os subsistemas mais importantes são: controle de acesso, CFTV, recursos humanos, barreiras físicas, comunicação, normas e procedimentos e iluminação. Todos os equipamentos e recursos tecnológicos utilizados nos diversos subsistemas serão especificados no planejamento técnico. E no operacional, serão estabelecidos as normas e procedimentos. A gestão de recursos humanos é outro ponto importante, pois o recrutamento, seleção, acompanhamento, treinamento e demissão são processos muitos importantes para o sucesso empresarial e também para o sistema de segurança. Também importante, principalmente na instituição de ensino superior, é que os alunos possuam carteira de identificação e os veículos possuam identificação visível. Nos planos preventivo e contingencial de segurança não podemos deixar de considerar a população fixa e flutuante. A quantidade de alunos, professores e visitantes varia muito nos turnos (matutino vespertino e noturno). Normalmente a equipe administrativa é reduzida. Esta realidade deve ser considerada, principalmente no plano contingencial, nas ações de evacuação e estruturação das equipes de continuidade operacional e de emergência. Outra dificuldade encontrada em relação ao plano contingencial é a implementação de simulação, pois não temos no Brasil esta cultura. Nos Estados Unidos, deste a escola primária, a simulação de evacuação faz parte da rotina. Segurança é coisa séria e necessidade básica, conforme estabelece Maslow na sua pirâmide de necessidades. Apesar de ser atividade complementar (meio), é importante para o sucesso empresarial. Para alcançar suas metas o sistema de segurança precisa ter um planejamento muito bem estruturado e constantemente atualizado. A sua gestão tem que ser estratégica, mas este é assunto para outro artigo. Sucesso.
Autor: Nino Ricardo Meirelles É especialista em consultoria e gestão e recursos humanos. nrmconsult@hotmail.com
Fonte: www.portaldaseguranca.com.br


MENINAS ADOLESCENTES NO TRÁFICO.

CURIOSIDADES
“A escola aqui é mais legal. Lá fora, não te dão muita atenção”, diz Tatiane*, de 17 anos, internada há 5 meses por tentativa de homicídio. “Mas é que lá fora tem tanta coisa pra fazer além de ir para a escola”, completa Fernanda*, de 16 anos, há 8 meses na Fundação Casa, a antiga Febem de São Paulo, por tráfico.

Comentários como estes se repetem nos corredores da Casa Guarulhos Feminina, unidade visitada pela reportagem da Folha Universal. São cada vez mais meninas internadas em São Paulo: de 236 garotas com restrição de liberdade em 2006, a Fundação Casa passou a abrigar 415 este mês.

Desde que se alinhou ao  Sistema Nacional de Atendimento Sócioeducativo (Sinase), a Fundação Casa reinsere seus internos na escola, dá cursos de qualificação básica, promove atividades culturais e artísticas e até festas temáticas. Nos quartos e áreas comuns da unidade visitada,flores, desenhos e frases preenchem as paredes, que vêm ganhando demãos de tinta rosa e lilás. Apesar das melhorias, é impossível esquecer a privação de liberdade. “A gente sente saudade de tudo: de casa, dos amigos, das minhas irmãs, de usar a internet, das festinhas. É complicado”, diz Beatriz*, de 13 anos, também internada por tráfico, que, atrás das grades, tornou-se coreógrafa da turma nas apresentações de dança.

Entre os motivos de jovens como Beatriz acabarem atrás das grades está o tráfico de drogas. “Vemos um envolvimento maior das meninas, seja por influência de namorados, para protegê-los, ou para subsidiar o consumo próprio. Nos anos 90, a infração mais comum era roubo ou furto”, diz Berenice Gianella, presidente da Fundação Casa desde 2005, quando o tráfico era causa de 22,5% das internações femininas. Hoje, é de 56,1%.

O aumento do número de adolescentes internados é um problema nacional e não apenas das unidades femininas ou de São Paulo. De acordo com os dados mais recentes da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, de 2010, houve um aumento de 4,5% nas internações de ambos os sexos, passando de 16.940 em 2009 para 17.703 no ano passado. Em todo o País, são 915 meninas internadas. Elas ainda são minoria, 5%, apesar do aumento do número de casos. Entre os fatores que ajudam a entender esse crescimento está o envolvimento com drogas.

Além do tráfico, o aumento, diz Berenice, se deve à resistência de juízes em conceder sentenças mais brandas, como medidas socioeducativas sem restrição de liberdade e prestação de serviços.
Mesmo entre as adultas, a participação de mulheres no crime é pouco significativa. “Elas desempenham papel pequeno no tráfico e não representam perigo para a sociedade. Poderiam ser inclusas em políticas de reinserção social”, afirmou a socióloga Julita Lemgruber, no Encontro Nacional sobre Encarceramento Feminino.

Há ainda outros aspectos que explicam o crescimento do número de adolescentes envolvidas com o crime. “O que observamos é a influência do mercado de consumo no comportamento dos jovens. Eles seguem o raciocínio do ‘ter para ser’. O tráfico é uma maneira de conseguir o dinheiro e poder, pois o fornecedor passa a ser bem relacionado”, analisa o advogado Ricardo de Moraes Cabezón, presidente da Comissão de Direitos Infanto-Juvenis da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo. 

“Hoje, há o incentivo exacerbado do consumo, a efemeridade dos relacionamentos afetivos – quase sempre descartáveis –, e uma nítida necessidade de anestesiamento frente às dificuldades cotidianas. Desta forma, as relações de intolerância, processos de criminalização da pobreza, falta de oportunidades, miséria, violência, abandono, falta de atenção, envolvimento com drogas, entre outros, contribuem para a ampliação da criminalidade”, complementa a psicóloga Adriana Ridão, uma das autoras do estudo “Mulheres no crime: análise psicossocial dos contextos de vulnerabilidade de adolescentes do sexo feminino de classes populares no cometimento de atos ilícitos”.

*Os nomes foram trocados para preservar a identidade das adolescentes
folha universal 

Fonte> www.papodepm.com

POLÍCIA USA FACEBOOK PARA ENCONTRAR PESSOAS.

Comunidade no Facebook reúne fotografias de pessoas desaparecidas de todo o país
Comunidade no Facebook reúne fotografias de pessoas desaparecidas de todo país.
As redes sociais se transformaram em um novo instrumento utilizado pela polícia para procurar pessoas desaparecidas. Delegados confirmam que a internet é um meio eficiente, porém fazem uma ressalva: a web deve ser usada com moderação para não atrapalhar investigações.
A divulgação de fotos e informações de desaparecidos em comunidades online é uma ação recente, segundo o delegado Haroldo Chaud. "É um movimento sem custo financeiro e que tem um grande alcance porque as pessoas vão compartilhando as fotos e a informação se espalha", afirma o delegado. Chaud faz parte de dois grupos na rede social Facebook: Pessoas desaparecidas e Desaparecidos do Brasil.
O delegado posta fotos de várias pessoas. A última postagem foi do sumiço de Rafael Chale, que desapareceu em janeiro de 2011, em Ribeirão Preto. "Antes de publicar alguma coisa, faço uma checagem", explica. 
Segundo Haroldo, antes de divulgar um desaparecido é importante verificar se a família está de acordo. "Quando se trata de crianças ou pessoas com perturbação mental acho que vale a pena postar", comenta.
O delegado Ricardo Turra lembra dois exemplos recentes em Ribeirão Preto. "No caso de um rapaz que desapareceu no Novo Shopping, valeu a pena ter divulgado. Ele apareceu. Agora, o caso de Amanda [jovem que foi encontrada morta, nesta semana], que foi sequestrada, tratava-se de um crime, é arriscado", afirma. 
Segundo a Delegacia Seccional de Ribeirão Preto, em 2011, foram registradas 315 pessoas desaparecidas, média de 26 por mês. Foram encontradas 120.
Esperança só na web
"Hoje vivo em prol da minha filha", diz Sandra Moreno, mãe de Ana Paula Moreno Germano, 25 anos, desaparecida desde 2009. 
Em 2010, Sandra criou um perfil no Facebook para divulgar a foto da filha. No ano passado, uma amiga dela ajudou a criar o grupo Pessoas Desaparecidas.
Sandra nunca teve nenhuma pista de Ana Paula. A mãe registrou um boletim de ocorrência, mas não teve a ajuda que queria da polícia. "Até hoje não tive a permissão para a quebra do sigilo telefônico. São dois anos de luta", afirma.
Hoje, Sandra acredita no poder da internet. "Pretendo juntar 1,5 milhão de assinaturas para entregar um projeto de lei ao Congresso para que o Estado nos ajude nessa busca", afirma

O PERFIL DOS TRAFICANTES NOS AGLOMERADOS.

Vagabundo não tem cara. Essa é a mais pura verdade. Não é só o negro, o "preto" que comete assaltos, rouba e mata. Já foi tempo em que esse estereótipo marcava os papos dos velhos conservadores, das famílias ricas e até dos policiais atuais. O loirinho rico, playboy, de fina educação, que estudou na faculdade mais cara da cidade, também rouba, mata, trafica e às vezes faz até coisa pior. O chamado "171", o estelionatário, é um dos mais difíceis de descobrir. Sempre bem arrumado, sempre com aparência acima de qualquer suspeita, com cara de honesto, com cara de pessoa boa de coração. Esses dão golpes até em velhinha que pega seu mísero salário mínimo no final do mês. Mas neste tópico, vou mostrar o tipo de "MODELO DE TRAFICANTES ".
Eles são na maioria pessoas ignorantes, sem instrução educacional e pessoal, e não fazem questão de mudar a fisionomia. Até para o paisano menos habituado com a criminalidade, é fácil observar quem é quem.Nesse tópico, logo abaixo uma variedade dos sinais mais freqüentes usados pelos traficantes em todo Brasil. Eles não se tocam que sempre usam os mesmos trajes e o mesmo visual. Ficando fácil de destingir quem é quem.
 

BIGODINHO


Essa é uma das marcas principais dos traficantes, usuários de drogas , viciados "pedretes". É difícil vc ver um com bigode raspado. Até pq a maioria é jovem, com 15/16 anos e deixar crescer esse bigodinho pra eles é como se fosse sinal de respeito, se sentem mais velhos. Alguns vão além e chegam a pintá-los de loiro. Fica uma maravilha.


ACESSÓRIO DA MODA 
O Piercing é o da vez. De 10 traficantes presos pelo menos 5 usam. Em geral na sobrancelha. As meninas em geral colocam no nariz. Quando presos, em geral tiram antes de ir pra cadeia. Pq lá quem usa piercing ou tem a sobrancelha raspada é considerado GAY ou é caso de algum chefe. Quando um desafeto cai na mesma cadeia do que o outro (de facção rival), ele tem 2 alternativas: Ou vira "mulherzinha" do chefe, e só "dá" pra ele, ou "dá" pra todo mundo. Assim, eles raspam sua sobrancelha e todos sabem que ele tem um "dono".

CORTE DE CABELO


A maioria faz desenho a base de máquina. Fácil de se observar. Apesar de que parece moda isso nos morros agora, alguns fazem desenhos  da erva maldita, pintão o cabelo com água oxigenada etc.

TATUAGEM


São fáceis de detectar. Geralmente são muito mal feitas, com tintas impróprias ou misturada com tinta guache. Os desenhos são amadores, e geralmente tatuam as iniciais do nome. Braço, mão e perna são os lugares preferidos




CORTES NA SOBRANCELHA 

Outra modinha deles é colocar alguns cortes nas sobrancelhas.



TRAJES
Há anos é tudo a mesma coisa: Bermuda estilo surfista e camisa de marca. Nike e Cyclone já foram elite. Agora é a vez da Puma ,Gang, ecko, quiksilver, billabong, enfim gostam das melhores marcas , pois gostam de ostentar.  

Outra característica de alguns traficantes e até mesmo de  assaltantes é uso de boné e camisas com touca, eles gostam deste  tipo de vestimenta para esconder o rosto e dificultar a identificação.

*OBS:   Existem muitas pessoas  que  usam ou  têm esse perfil e não são traficantes e assaltantes  e  sim cidadãos de bem.  
TODAS AS FOTOS FORAM RETIRADAS  DA INTERNET
Fonte: www.papodepm.com

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