Com
larga experiência em segurança privada, a empresa contará, somente para o
evento, com um contingente de 630 vigilantes, além de 20 supervisores e 12
coordenadores de equipe, que trabalharão em duas áreas distintas: a primeira na
segurança da arquibancada e do gramado e, a segunda, no controle de acesso,
incluindo a revista dos torcedores, além da zona periférica do Estádio. Todo o
contingente da Prosegur escalado para a partida passou por um treinamento
especial, na sede da empresa, especialmente formulado para esse tipo de evento.
“Segundo o diretor de
vigilância ativo José Luis Rodrigues, o trabalho será realizado em total
colaboração com a Polícia Militar. A utilização de uma empresa de segurança
privada é uma determinação do Comitê Organizador da Copa, depois da bem
sucedida experiência da FIFA/UEFA realizada no Velho Continente. A empresa
atuará nas áreas de acesso e dentro do estádio, explica o executivo.
Na
Europa, em especial em Portugal e Espanha, a Prosegur possui uma vasta
experiência em segurança de jogos. “Desde 2003 atuamos na segurança nos
estádios em Portugal onde, nos dias atuais, fornecemos segurança a cerca de 120
a 150 partidas de futebol por ano, tanto de campeonatos interclubes como de
várias ligas européias. A Prosegur também fornece e instala sistemas
eletrônicos de segurança, faz a venda de bilhetes ao público, realiza a coleta
e o depósito da receita dos jogos e faz segurança pessoal a jogadores e
dirigentes desportivos quando necessário. Estas são apenas algumas das muitas
tarefas de segurança nas quais a Prosegur possui uma vasta experiência. Além
disso, somos responsáveis pela tranquilidade dos dois maiores estádios de
futebol de Portugal, o Benfica e o Sporting”, explica o diretor. No Brasil,
além da segurança no estádio em Goiânia, a Prosegur também está responsável
pela segurança dos treinos da Seleção no Brasil.
Maquiagem,
unha feita, perfume, creme e uniforme de vigilante! Isso mesmo, vigilantes femininas têm que
compatibilizar sua feminilidade com a austeridade característica do trabalho na
área de segurança.
Não
é fácil. Muitas têm marido, filhos e têm que adaptar suas rotinas para serem
mãe e vigilante, esposa e vigilante, namorada e vigilante. Mas não é por isso
que deixam a peteca cair. Trabalham de sol a sol com toda a seriedade
dedicação. Quem é do ramo sabe: não é raro a vigilante feminina trabalhar muito
melhor que o vigilante masculino.
O
trabalho, tanto para homens, quanto para profissionais do sexo feminino é
dinâmico e exige muita seriedade. Ou seja, é para quem realmente gosta de ser
vigilante. Não é para mulher com m minúsculo!
Dia 8
de Março, Dia Internacional da Mulher, mais do comemorar, é uma data para
refletir e reafirmar a importância, cada vez e mais presente da mulher, não só
na segurança privada mas em todos os espaços do mercado de trabalho, no Brasil
e no mundo.
Nessa
data, não podemos deixar de exaltar a batalha diária das mulheres vigilantes,
que saem de suas casas e colocam suas vidas em risco para enfrentar o perigo da
profissão e ainda travam diariamente uma dura batalha contra a discriminação,
daqueles que as veêm apenas desempenhando os papéis de dona de casa e mãe, o
que é lamentável, pois a mulher vigilante já conquistou seu espaço, desempenha
as mesmas funções de seus colegas de trabalho, e com sua sensibilidade e
competência, se tornou agente transformador, quebrando barreiras e se impondo
dentro da profissão.
As
mulheres vigilantes são guerreiras, muitas têm várias jornadas de trabalho
diariamente, e com sua habilidade conseguem fazê-las de maneira eficaz,
desempenhando a função de vigilante, estudante, esposa, mãe e dona de casa.
Ainda
é preciso muito para quea as mulheres sejam valorizadas como devem ser, mas não
devemos desistir nunca, pois as conquistas só vêm aumentando e com o passar do
tempo, junto com os representantes sindicais, irão além, lutando sempre por
condições melhores de trabalho, exigindo respeito sem discriminação e distinção
de gênero.
Então
mulheres profissionais de segurança o blog Segurança Privada do Brasil e as
categorias sindicais da categoria tem orgulho de ter na categoria de vigilantes
guerreiras como vocês, juntos todas as categorias vem lutando incansavelmente
para que as mulheres estejam mais presentes no mercado de trabalho e da categoria
de segurança privada e que recebam o respeito que merecem. Mulher vigilante,
mulher guerreira, determinada e destemida, o blog Segurança Privada do Brasil
parabeniza a todas pelo seu dia e as convida para entrar na luta, pois unidas
ser tornarão mais fortes.
"Mulher, símbolo de
sensibilidade. És a glória do homem, fonte terna de amizade, pérola de
inestimável valor. Âncora férril da imaginação, manancial profundo de amor.
Alma misteriosa, tens inexplicável poder. Poder de conciliar trabalho, emoção,
lar. Mestra na arte de amar, tens especialmente um dia escolhido para te
homenagear." (Leonor Alves)
Fonte de pesquisa: http://www.vigilantescuritiba.org.br/site/
Para
conhecimento técnico profissional, os profissionais de empresa de segurança
privada sabem que o uso de luzes intermitente ou rotativas o famoso “giroflex”
é proibido em veículos da empresa de segurança, mas algumas empresas utilizam
desses meios para personalizar seus veículos como identificação de segurança no
local, alguns clientes de condomínios de luxo no Brasil como o famoso
Alphaville contratam somente empresa que utilizam de viaturas com luzes
intermitentes ou rotativas “giroflex” para uso de rondas ostensivas internas no
local e suas proximidades o que não
seria proibido pois não se trata de via pública, o uso em carros de transporte
de valores em via pública é permitido
desde que estejam parados como forma de identificação.
Na
cidade de Curitiba estado do Paraná os policiais do Batalhão de Policia de
Trânsito (BPTran) começaram a fazer uma fiscalização a veículos que utilizam sirenes e
giroflex, em todo o Estado. Segundo o coronel Jorge Costa Filho, comandante do
BPTran, serão notificados veículos que utilizam esse equipamento
irregularmente. “A lei permite que apenas os que prestam serviços de utilidade
pública usem giroflex”, afirmou o coronel.
De
acordo com o BPTran, Bombeiros, Policias e ambulâncias podem usar giroflex de
cor vermelha. Outros veículos, como os carros usados para manutenção de rede
telefônica, energia elétrica e saneamento devem apenas utilizar a cor
amarela-âmbar.
O
BPTran começou a fiscalização com base na resolução n.º 679, do Conselho
Nacional de Trânsito que determina que apenas prestadores de serviço de
utilidade pública utilizem giroflex. Além disso, estes veículos podem utilizar
o equipamento ligado apenas quando estiverem parados no local da prestação de
serviço, como um indicador.
“Apenas
a polícia, ambulâncias e os bombeiros em situação de urgência podem ficar com
as sirenes ligadas quando suas viaturas estão em movimento”, afirmou Costa.
Caso a resolução não seja respeitada, os policiais do BPTran aplicarão multas e
concederão 10 dias para que os veículos irregulares se adaptem às normas. Se
não cumprirem a lei, os veículos serão apreendidos. A multa para o condutor é
de R$ 127, 69, além de perda de cinco pontos na carteira de habilitação. A
irregularidade é uma infração gravíssima.
Vejamos
a seguir na íntegra o que diz a
Resolução 268/2007 do DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito em todo
território sobre o uso de luzes intermitentes ou rotativas em veículos, aproveite e veja o vídeo para saber que bandidos utilizam de luzes intermitentes e rotativas para se fazer de polícia em blitz falsas.
RESOLUÇÃO Nº 268 DE 15 DE
FEVEREIRO de 2008
Dispõe sobre o uso de luzes
intermitentes ou rotativas em veículos, e dá outras providências.
O CONSELHO NACIONAL DE
TRÂNSITO – CONTRAN, no uso da atribuição que lhe confere o art. 12, inciso I,
da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito
Brasileiro, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de
2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT;
Considerando o disposto nos
incisos VII e VIII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro e no Decreto nº
5.098, de 03 de junho de 2004, quanto a resposta rápida a acidentes ambientais
com produtos químicos perigosos;
Considerando o constante nos
Processos nº 80001. 013383/2007-90, nº 80001. 001437/2005-11 e nº 80001.
011749/2004-43; resolve:
Art.
1º Somente os veículos mencionados no inciso VII do art. 29 do Código de
Trânsito Brasileiro poderão utilizar luz vermelha intermitente e dispositivo de
alarme sonoro.
§1º A condução dos veículos
referidos no caput, somente se dará sob circunstâncias que permitam o uso das
prerrogativas de prioridade de trânsito e de livre circulação, estacionamento e
parada, quando em efetiva prestação de serviço de urgência que os caracterizem
como veículos de emergência, estando neles acionados o sistema de iluminação
vermelha intermitente e alarme sonoro.
§2º Entende-se por prestação
de serviço de urgência os deslocamentos realizados pelos veículos de
emergência, em circunstâncias que necessitem de brevidade para o atendimento,
sem a qual haverá grande prejuízo à incolumidade pública.
§3º Entende-se por veículos
de emergência aqueles já tipificados no inciso VII do art. 29 do Código de
Trânsito Brasileiro, inclusive os de salvamento difuso “destinados a serviços
de emergência decorrentes de acidentes ambientais”.
Art.
2º Considera-se veículo destinado a socorro de salvamento difuso aquele
empregado em serviço de urgência relativo a acidentes ambientais.
Art.
3º Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, referidos no
inciso VIII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro, identificam-se pela instalação
de dispositivo, não removível, de iluminação intermitente ou rotativa, e somente
com luz amarelo-âmbar.
§ 1º Para os efeitos deste
artigo, são considerados veículos prestadores de serviço de utilidade pública:
I - os destinados à
manutenção e reparo de redes de energia elétrica, de água e esgotos, de gás
combustível canalizado e de comunicações;
II - os que se destinam à
conservação, manutenção e sinalização viária, quando a serviço de órgão
executivo de trânsito ou executivo rodoviário;
III - os destinados ao
socorro mecânico de emergência nas vias abertas à circulação pública;
IV - os veículos especiais
destinados ao transporte de valores;
V - os veículos destinados
ao serviço de escolta, quando registrados em órgão rodoviário para tal
finalidade;
VI - os veículos especiais destinados
ao recolhimento de lixo a serviço da Administração Pública.
§2º A instalação do
dispositivo referido no "caput" deste artigo, dependerá de prévia
autorização do órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal onde
o veículo estiver registrado, que fará constar no Certificado de Licenciamento Anual,
no campo “observações”, código abreviado na forma estabelecida pelo órgão máximo
executivo de trânsito da União.
Art.
4º Os veículos de que trata o artigo anterior gozarão de livre parada e estacionamento,
independentemente de proibições ou restrições estabelecidas na legislação de
trânsito ou através de sinalização regulamentar, quando se encontrarem:
I - em efetiva operação no
local de prestação dos serviços a que se destinarem;
II - devidamente
identificados pela energização ou acionamento do dispositivo luminoso e
utilizando dispositivo de sinalização auxiliar que permita aos outros usuários
da via enxergarem em tempo hábil o veículo prestador de serviço de utilidade
pública.
Parágrafo único. Fica
proibido o acionamento ou energização do dispositivo luminoso durante o
deslocamento do veículo, exceto nos casos previstos nos incisos III, V e VI do
§ 1º do artigo anterior.
Art. 5º Pela inobservância dos dispositivos desta
Resolução será aplicada amulta prevista nos incisos XII ou XIII do art. 230 do Código
de Trânsito Brasileiro.
Art.
6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus
efeitos em cento e oitenta (180) dias, quando ficarão revogadas a Resolução nº
679/87 do CONTRAN e a Decisão nº 08/1993 do Presidente do CONTRAN, e demais
disposições em contrário.
Avião
não tripulado fornece informação precisas, antecipa investigação e reúne dados
para que 130 agentes da PF cumpram mandados de prisão e busca contra
contrabandistas.
No
chão, ele não parece nada discreto. Mas quando decola, o pequeno monomotor se
transforma em um espião silencioso.
Este
é o Vant, sigla para o veículo aéreo não tripulado, da Polícia Federal. A
missão dele: produzir imagens de pessoas e lugares suspeitos.
O
resultado, aqui embaixo, é esse: “Polícia Federal, abre a porta”, ordena um
policial federal durante uma operação.
Em
2009, o governo brasileiro comprou duas aeronaves dessas de uma empresa de Israel.
Preço total: R$ 80 milhões.
O
Vant tem quase 17 metros de envergadura, 9 de comprimento, consegue voar 37
horas seguidas, sem abastecer, a 204 quilômetros por hora e alcança uma altura
de 10 mil metros e não leva armamentos.
“Ela
é uma aeronave muito silenciosa. Tem uma câmera com uma precisão muito grande.
A gente consegue acompanhar alvos além de 10 quilômetros”, diz Álvaro Marques,
gerente do Projeto Vant.
O
Fantástico foi conhecer a estação de comando. Ela é refrigerada. Do lado
direito, tem alguns computadores, simuladores de voo e mais aqui a frente, o
piloto que basta para ele o toque, dar um clique no mouse para manter a
aeronave no ar. De outro lado, tem o operador das câmeras.
Antenas
parabólicas e um satélite fazem a conexão entre o Vant e a estação de comando.
A aeronave pode ser controlada a mais de mil quilômetros de distância. Ou seja,
de São Paulo, o piloto conseguiria comandar o avião em Porto Alegre.
Quase
tudo no Vant é automático e programado. Mesmo se houver uma falha de
comunicação, se ele perder o contato com a base, seus comandos e rotas são
pré-definidos. Ele pode voltar para casa e pousar, sem ajuda de ninguém.
Em
testes há mais de quatro anos, o Vant, finalmente, participou da sua primeira
grande operação.
Nos
últimos sete meses, a Polícia Federal investigou uma quadrilha de contrabandistas
de cigarros na região de fronteira, entre o Paraná e o Rio Grande do Sul.
Lá
do alto, o esquema foi filmado em detalhes. O espião aéreo descobriu, por
exemplo, que, por trás desse depósito, existia um longo caminho de terra usado
por veículos carregados de cigarros.
Também
identificou, uma a uma, as propriedades dos criminosos. Em sítios, o
contrabando era colocado no fundo falso de caminhões.
“Você
consegue ver a rotina dos alvos, com precisão”, explica Álvaro Marques.
Os
caminhões seguiam o mesmo percurso: da fronteira com o Paraguai até a cidade de
dois vizinhos, mais conhecida como a capital nacional do frango, no sudoeste do
Paraná, sede da quadrilha.
Depois,
o contrabando ia principalmente para Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul.
“Essas
organizações criminosas normalmente movimentam valores grandes. Uma carga de
250 caixas de cigarro pode valer até R$ 400 mil. Então, isso estimula o
ingresso principalmente dos jovens na criminalidade, aqui da região, por conta
do lucro fácil”, explica Indira Bolsoni Pinheiro, procuradora da República.
A
polícia precisava saber quem estava por trás, no comando da quadrilha, e usou
também escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça. E aí, apareceu o nome de
um Policial Civil. Investigador na cidade de dois vizinhos, Jair Roberto Pasa é
acusado de receber dinheiro para dar informações à quadrilha.
Num
telefonema, ele avisa um contrabandista que a Polícia Federal acabou de prender
um comparsa.
Jair:
Os “federal” pegaram ele, lá. Ele falou que sabe quem que é o dono do caminhão.
Contrabandista:
Mas é louco esse cara.
Jair:
Mas nem liga agora. Os “federal” tão com ele lá.
Contrabandista:
Então, tá bom.
Com
a investigação concluída, faltava prender os integrantes da quadrilha.
Madrugada
de quinta-feira passada. Da base, em São Miguel do Iguaçu, interior do Paraná,
o Vant, o veículo aéreo não tripulado, decola para o teste final.
A
cem quilômetros da base aérea, 130 agentes da Polícia Federal, estão prontos
para cumprir mandados de prisão e de busca, em quatro cidades.
O
Vant já está a caminho dos alvos. Em cascavel, a Polícia Federal se prepara
para uma viagem de quase três horas. As equipes vão sair em intervalos de 5
minutos, descaracterizadas, para evitar despertar atenção dos olheiros.
São
quase 200 quilômetros de viagem numa estrada movimentada e cheia de buracos. Já
o Vant chega rapidamente aos depósitos e aos sítios utilizados para o
contrabando.
Três agentes chegaram de
helicóptero e se escondem no mato, aguardando o melhor momento para fazer a
prisão. O Vant alerta.
Vant:
informo que, no lado oposto ao rio, do outro lado da casa, a rua que dá acesso,
tem algum animal lá, provavelmente cachorro.
Agentes:
Positivo, positivo. Tem um cão ali. A gente tá ouvindo ele latir.
Como
ainda está escuro, a aeronave usa suas duas câmeras de vídeo de alta resolução
ligadas com infravermelho. Oito acusados são presos.
O
policial civil Jair Roberto Pasa, acusado de receber dinheiro para dar
informações à organização, foi preso na casa dele. O advogado diz que “o
policial é inocente. E que conhecer pessoas investigadas não significa
cooperação nos crimes. E, que, é função de Jair Pasa se embrenhar em lugares
não muito bem frequentados para obter informações de pessoas não muito
distintas”.
No
céu, o Vant ainda trabalha: ajuda o pessoal que está neste helicóptero a descer
no lugar certo.
“Mesmo
sem conhecer o terreno, a gente tem essa vantagem tática do Vant estar
fornecendo informações precisas sobre o terreno, sobre o posicionamento dos
criminosos”, afirma Eduardo Betini, agente da Polícia Federal.
Repórter
do programa Fantástico: a gente olha pra cima e não vê o Vant mas o dia tá de
céu azul, assim.
Martin
Purper, chefe da operação: é mas o Vant está lá e estão nos observando nesse
momento. Que a ideia, é poder possibilitar a polícia um mecanismo maior. Uma outra
ferramenta de investigação.
Depois
de dez horas de voo, termina a missão.
Vant:
a base Vant agora se retira do palco das operações e retorna para a base. Uma
boa missão aí e bom retorno.
A
Justiça já bloqueou os bens da quadrilha, avaliados em R$ 10 milhões. E a
polícia se concentra agora para encontrar dois homens apontados como os chefes
dos contrabandistas: Celso Cândido da Silva, apelido: Caveira. E Claudemir
Polak Mendes, o Tenente.
As
forças de segurança das principais potências mundiais já usam aviões não
tripulados. Dos mais variados tipos e tamanhos, eles fazem de monitoramento a
incêndios a lançamento de bombas e mísseis.
Faixa
de Gaza, novembro de 2012. Ahmed Jabari: chefe militar do Hamas, a organização
radical islâmica da Palestina. Acusado de atos terroristas contra Israel, era
procurado havia pelo menos 5 anos. Foi morto quando estava dentro de um carro.
Um míssil saiu de um avião não tripulado israelense.
O
uso desses aviões é objeto de discussão. A ONU, por exemplo, investiga a morte
de civis provocada em ataques de aviões não tripulados na África e no Oriente Médio.
Outra
discussão é quanto à entrada no espaço aéreo, sem permissão dos governos
locais.
No
Brasil, o Tribunal de Contas da União questionou o valor dos dois Vants: R$ 80
milhões, e pediu ajustes nos contratos. O processo é sigiloso. Segundo a Polícia
Federal, tudo já está resolvido.
Uma das próximas missões do
espião aéreo é ajudar na segurança da Copa do Mundo.
“Realmente, vai facilitar as
investigações. Trazer mais segurança também para os próprios policiais que
estão investigando”, destaca Indira, procuradora da República.
Site de pesquisa: http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=37463
A
Polícia Militar do Paraná inicia nesta sexta-feira (28/02/2014) a operação “Carnaval
2014” nos municípios do litoral paranaense por conta da chegada de
aproximadamente 2 milhões de veranistas e turistas vindos da capital e do
interior do estado, e inclusive de outros estados e países. A Operação, que
terá início às 18h00 desta sexta-feira e segue até o final da noite de
quarta-feira de cinzas (05/03), contará com monitoramento de alta tecnologia
oferecido por meio dos caminhões chamados Centros de Comando e Controle Móveis,
que atuarão em algumas praias.
Os
caminhões possuem câmeras com tecnologia infravermelho, televisores, telefones
e terão geradores de uma rede sem fio (wi-fi). Eles também são adaptados com
sistemas de comunicação, videomonitoramento e gestão de eventos. "Buscamos
oferecer segurança de qualidade às famílias e foliões que decidiram passar o
feriado de Carnaval no litoral paranaense, e para que isso ocorra o Governo do
Estado e a Polícia Militar não estão medindo esforços", afirma o Subcomandante
Geral da PM, coronel Péricles de Matos.
Além
dos caminhões, o policiamento da Costa Leste, que já conta com 1.923 mil
policiais militares estaduais de diversas unidades da PM por conta da
"Operação Verão Paraná 2013/2014", para o feriado recebe um reforço
de mais policiais do Serviço Administrativo da corporação, de cadetes da Escola
de Oficiais (ESO) da Academia Policial Militar do Guatupê (APMG) e da Escola de
Formação de Soldados (CFSD) do 9º Batalhão da PM — unidade responsável pelo
litoral do estado —, os quais atuarão em estágio operacional, supervisionados
por outros policiais.
A
Polícia Militar realizará ações e operações nos festejos carnavalescos a fim de
proteger a vida, o patrimônio e as relações sociais das pessoas, de garantir e
preservar a ordem, a segurança e a tranquilidade públicas, preservar o meio
ambiente, realizar fiscalizações juntamente com as esferas federal, estadual,
municipal e poder judiciário, Ministério Público, Polícia Civil e Federal,
Vigilância Sanitária e outras forças de segurança pública.
Os
policiais farão orientação aos foliões e repressão de qualquer fato que possa
colocar em risco a tranquilidade das pessoas. “Para isso concentrará esforços,
com a presença policial nos locais de maior concentração popular e considerados
de risco”, garante Péricles. Serão desenvolvidos policiamento ostensivo, a pé e
motorizado, além de policiamento com motos, bicicletas e com cães. Próximos aos
desfiles e trios elétricos serão feitos policiamento ostensivo e de trânsito; o
mesmo será feito próximo à entrada de bailes públicos.
Também
será intensificado o policiamento de trânsito urbano (cidades) e rodoviário
(rodovias) para prevenção de acidentes e a repressão às infrações de trânsito.
“Para isso, serão feitos isolamentos e desvios de tráfego nos locais que
apresentem esta necessidade”, destaca o Subcomandante. A poluição sonora
(perturbação do sossego e da tranquilidade) e a embriaguez ao volante, além de
outros crimes e infrações, serão fiscalizadas por todos os policiais que
participam da "Operação Verão Paraná" Costa Leste.
“Não
podemos admitir que os exageros estraguem o carnaval ou o descanso das pessoas
que optaram pelo litoral. Se divertir sim, mas com responsabilidade. Portanto,
se for beber, vá de ônibus, a pé ou de carona. E se estiver dirigindo não abuse
do som alto”, orienta o coronel. Participarão da Operação Carnaval policiais
militares disponíveis à "Operação Verão Paraná" na Costa Leste, nas
áreas ostensiva, ambiental, urbana, rodoviária e Corpo de Bombeiros, além do
reforço. Para o reforço das atividades no Carnaval também participam
integrantes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), do Batalhão de Patrulha
Escolar Comunitária (BPEC), do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), do
Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (BPMRv), além de integrantes da Academia
Policial Militar do Guatupê (APMG). O policiamento será realizado em todas as
cidades do litoral, principalmente nos locais de festejos e aglomeração de
pessoas.
FESTAS - Nos locais de
festejos carnavalescos a PM desenvolverá trabalhos específicos de acordo com a
necessidade. Foram assinados, em parceria com as prefeituras e órgãos ligados a
segurança, Termos de Ajuste de Conduta (TACs) que delimita horários para
desligamentos dos aparelhos de sons, e que materiais podem ser portados na
avenida. "Está proibido, por exemplo, circular nas avenidas das festas com
garrafas de vidro, ou seja, qualquer bebida comprada, que venha nestes
recipientes, devem ser colocadas em outro de plástico para circulação",
orienta o tenente-coronel Lanes Randal Prates, Comandante do 9º Batalhão da PM
e Coordenador da Operação Verão Costa Leste.
A PM
também orienta as pessoas para que tenham alguns cuidados básicos com suas
casas, carros, objetos e familiares. "No trânsito respeite os limites de
velocidade e a sinalização, quando for à praia prefira ir a pé e feche bem a
casa, se deixar no carro na rua tranque bem e não deixe objetos de valor
visíveis, cuida das crianças principalmente nas aglomerações e quando entrarem
na água do mar, não deixe pertences na área, pois os oportunistas podem
aparecer de surpresa. Além disso, caso necessitem da Polícia Militar, liguem
para o 190", pede Prates.
CENTRAL
DE COMANDO – Para atuarem nos caminhões da Copa durante o período de carnaval,
policiais militares foram capacitados no litoral do Paraná. “Os integrantes da
corporação aprenderam a operar os equipamentos de vídeo monitoramento para que
nada passe aos nossos olhos no carnaval do litoral”, afirmou o major Robson
Lima, da Diretoria de Tecnologia e Informação da Polícia Militar, responsável
pela capacitação das equipes. No Carnaval um dos caminhões vai operar em
Guaratuba e outro será itinerante nas demais praias.
Os
caminhões, entregues pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes
Eventos, foram recebidos para serem utilizados na copa, mas serão utilizados
neste carnaval como protótipo. “Com isso aprendemos a operar bem os
equipamentos e identificados detalhes que precisam ser vistos antes de um
grande evento como a copa”, destaca o major.