"NÓS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA, NÃO QUEREMOS SER QUALIFICADOS E SIM OS MELHORES"

SUA PROTEÇÃO É A NOSSA PROFISSÃO

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28 de jun. de 2014

ESTRATÉGIA POLICIAL ENÉRGICA DIVIDE OPINIÕES NA COPA



 SEGURANÇA PÚBLICA 

Reações enérgicas das forças policiais contra grupos reduzidos de manifestantes que tentam se aproximar de estádios vêm marcando a maior parte das manifestações ocorridas desde o início da Copa do Mundo.
Para analistas ouvidos pela BBC Brasil, com essa estratégia, as autoridades brasileiras tentam evitar publicidade internacional negativa, mas podem acabar ferindo o direito de manifestação da população.
Em capitais como São Paulo e Belo Horizonte, pequenos grupos de manifestantes foram dispersados desde o início do Mundial com gás lacrimogêneo e balas de borracha por numerosos contingentes policiais - antes mesmo de conseguirem se concentrar para marchar em direção aos estádios.
Essas ações policiais vêm sendo bastante criticadas por organizações não governamentais, como ONG de defesa de direitos humanos Anistia Internacional, que acusa a política de uso excessivo de força durante a Copa.
Já os governos defendem suas ações principalmente com os argumentos de impedir vandalismo por parte de grupos manifestantes radicais e evitar que importantes vias das cidades usadas na Copa do Mundo sejam bloqueadas. As autoridades dizem que o direito de manifestação não está sendo impedido.
Segundo os analistas, essa estratégia da polícia deve continuar sendo adotada por ora, pelo menos enquanto não ocorrer um erro policial ou ocorrência grave em um protesto, ou até após as eleições, quando os eleitos poderão tomar as decisões políticas necessárias para atender as demandas das ruas.

Impedir concentrações

Até agora, as manifestações com centenas de milhares de pessoas que marcaram o ano passado não têm se repetido durante o Mundial. O embate de estratégias de manifestantes e de autoridades tem gerado polêmica internamente, porém baixa repercussão fora do Brasil - onde as notícias esportivas relacionadas ao Mundial têm ganho muito mais destaque.
De acordo com a Anistia Internacional, diferente do que ocorria antes do início do mundial, forças policiais brasileiras não estão permitindo que manifestantes sequer se concentrem para iniciar protestos. Especialmente se o objetivo é se aproximar de estádios.

"Estão restringindo o direito e a liberdade das pessoas de se manifestarem pacificamente", segundo Renata Neder, assessora de direitos humanos da Anistia Internacional Brasil.
Segundo ela, a organização investiga casos com essas características em São Paulo e Belo Horizonte. Na capital paulista, essa tática teria sido usada no último dia 12 - quando manifestante teriam tentado fechar uma das principais vias de acesso à Arena Corinthians na abertura do Mundial.
A Anistia diz que um grande contingente policial usou armamentos não letais contra um grupo pouco numeroso.
A reportagem da BBC Brasil estava no local e constatou que, pelo menos no início da ação, foi usada uma quantidade maior de balas de borracha em relação ao que vinha sendo empregado em protestos anteriores. A presença de policiais a cavalo também foi um elemento novo.
Imagens de uma TV local também mostraram um homem ser atingido por gás de pimenta mesmo depois de dominado por policiais.
O comandante da Polícia Militar paulista Benedito Roberto Meira disse na ocasião que o uso de balas de borracha faz parte dessas ações e quem deve mudar de postura "são os manifestantes".
O secretário de Segurança de São Paulo, Fernando Grella, negou que o direito de manifestação tenha sido cerceado. Ele disse que esse direito deve ser balanceado com o direito de ir e vir - referindo-se à intenção dos manifestantes de bloquear a avenida Radial Leste.
Segundo a Anistia, em Belo Horizonte no último dia 14, a polícia teria impedido parte dos manifestantes de chegar ao local escolhido para o protesto.
O secretário de Defesa Social de Minas Gerais, Rômulo de Carvalho Ferraz, disse à BBC Brasil que a tática usada na cidade foi confinar os manifestantes em um espaço físico limitado para evitar depredações. Ele disse porém que os manifestantes ficaram livres para entrar ou sair individulamente desse espaço. "Não adotamos postura para impedir manifestação", disse.
Episódios de manifestantes dispersados enquanto se dirigiam ao local de protesto também ocorreram em outras capitais, embora tenham sido menos debatidos.
Além de investigar esses casos, a Anistia está investindo em campanhas sobre temas relacionados, como pela presença de defensores públicos dentro de estádios e a regulamentação federal do uso das armas não letais.


Equilíbrio

Para o analista de segurança internacional Peter Tarlow, autor do livro Tourism Security ("Segurança do Turismo", sem versão em português), o Brasil precisa encontrar um equilíbrio entre as demandas nacionais e os objetivos internacionais com a Copa.

"O (governo do) Brasil não pode tolerar desordem ou bagunça. Eles (os governos) precisam ter uma mão firme para não permitir má publicidade (internacional)" , disse Tarlow.

"Agora, do ponto de vista das pessoas que moram lá (no Brasil), é uma situação muito difícil, porque eles estão perdendo seu direito de protestar."
"Se eu fosse um brasileiro não gostaria de ver a polícia usando a força", completou.
Mas ele acha que se a polícia não continuar adotando ações enérgicas, em teoria a tendência é que os protestos cresçam.
Ele disse também que as ações podem ser fortes, mas abusos de policiais não podem ser permitidos.
"Geralmente quando a polícia não mostra a capacidade de manter a ordem, então as manifestações podem crescer, não diminuir, mas pelo menos o que temos até o momento é que as manifestações têm sido pequenas (no Brasil)”, disse.

Postura sustentável?

Mas a postura de ação rápida e enérgica contra manifestantes que tentam se aproximar de instalações da Fifa será mantida até o fim do mundial?
Segundo Neder, ela não deveria, pois o direito de manifestação pacífica vem sendo prejudicado.
Já Tarlow afirmou que a estratégia vem sendo "eficaz" para o objetivo de não criar publicidade negativa no exterior.
Segundo ele, o sucesso dos jogos do mundial aliado a problemas internacionais também ajudam a tirar a atenção internacional das questões sociais do Brasil.
"O Brasil perdeu muito prestígio por causa das manifestações antes dos jogos da Copa do Mundo, mas durante a Copa a maior parte das pessoas está prestando atenção nos jogos.”
“E também tem muitos problemas no mundo, problemas no Iraque, nos Estados Unidos. Isso está ajudando a ocultar os problemas que há no Brasil”, disse Tarlow.
Contudo, o cenário pode mudar radicalmente se alguma força policial cometer um erro grave ou ocorrer uma “tragédia” em um protesto. Por isso, segundo ele, a polícia tem que adotar postura flexível.
Já para Tânia Pinc, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a postura das polícias pelo país pode estar relacionada às eleições de outubro.
Para ela, o que ocorre nos protestos é resultado de uma interação dos grupos sociais, forças policiais e governos.

"Os governos nunca pautaram o direito de manifestação nas agendas, sempre trataram como um assunto de segurança pública. A questão política sempre era deixada em um plano secundário".
Segundo ela, o vandalismo provocado pelos chamados black blocs cria justificativas para isso.
Assim, disse ela, a ineficiência dos governos em resolver as questões levantadas nas manifestações faria com que essas autoridades usem as polícias para postergar as decisões políticas.
A pesquisadora acredita que os temas propostos pelos manifestantes dificilmente serão tratados antes das próximas eleições, e a postura policial deve permanecer inalterada.

Manifestações têm perfil diferente

Segundo o especialista em segurança Guaracy Mingardi, também membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as manifestações que vêm ocorrendo tem um perfil diferente dos protestos do ano passado.
Ele afirmou que as polícias nunca tiveram a preparação completa para diferenciar manifestantes pacíficos de black blocs.
Mas nos atuais protestos, de menores proporções, tornou-se mais fácil para os policiais diferenciar quem é quem.
Por causa disso, em sua opinião, os protestos estariam se tornando menos violentos que os ocorridos no início de junho de 2013.
"Há um número menor de manifestantes pacíficos e um número igual de black blocs. Fica mais fácil para a polícia controlá-los".

Presença policial

Na última quinta-feira a opção feita pela polícia de São Paulo foi diferente do que havia ocorrido desde o início da Copa.
Os manifestantes do Movimento Passe Livre divulgaram com antecedência o roteiro de sua manifestação - e ela não passava pela Arena Corinthians.
Atendendo aos manifestantes, o governo não enviou a Polícia Militar para acompanhar o protesto. Mas ao fim dele, mascarados black blocs vandalizaram concessionárias e bancos.
A violência deu o alerta para a Fifa e para o governo local - que prometeu que a polícia estará presente nos próximos atos.
Resta saber se depois disso a repressão rápida e enérgica da polícia realmente continuará como a principal tática. Nesta segunda-feira, quando o Brasil enfrenta Camarões, novos protestos estão previstos.

Fonte:http://www.defesanet.com.br/

RADARES SABER M60 NA SEGURANÇA DOS ESTÁDIOS BRASILEIROS


FORÇAS AMADAS 

Segurança de estádios brasileiros conta com 20 radares SABER-M60

A segurança dos 12 estádios brasileiros, palcos para os jogos da Copa do Mundo de 2014, conta com um grande reforço: o radar SABER-M60. Estão sendo  utilizados 20 equipamentos, distribuidos em áreas estratégicas, monitorando e enviando informações em tempo real sobre o espaço aéreo de cada local. Os dados são enviados para uma Central de Comando das Forças Armadas, auxilando na tomada de decisão. 

O radar foi desenvolvido pela BRADAR, empresa controlada pela EMBRAER Defesa & Segurança, em parceria com o CTEx (Centro Tecnológico do Exército). A BRADAR é especializada em radares de abertura sintética para sensoriamento remoto e defesa e segurança.

O SABER é um dos carros-chefe da empresa. Ele permite rastrear alvos em um raio de 60 quilômetros, transmitindo informações em tempo real para um Centro de Operações de Artilharia Antiaérea (COAA). O equipamento também está integrado ao Sisdabra (Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro), da FAB (Força Aérea Brasileira).
Por ser móvel e de baixo peso, o M-60 pode ser facilmente transportado para qualquer local do território nacional ou empregado em missões de paz no exterior. Sua instalação para entrar em operação pode ser feita em menos de 15 minutos e por apenas três pessoas. Outro ponto importante é que o radar pode ser integrado a sistemas de armas baseados em mísseis ou canhões antiaéreos. Também pode operar em conjunto com o Centro de Operações de Artilharia Antiaérea (COAAe), outra exclusividade da BRADAR.
A tecnologia dos radares de vigilância da companhia também é habilitada para uso dual e estará presente nos grandes eventos do País. O equipamento foi utilizado, inclusive, na visita do Papa Francisco ao Brasil, em julho de 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude, onde serviu de apoio para o monitoramento e a segurança do pontífice.
No ano passado, o  SABER-M60 também foi utilizado na segurança da Copa das Confederações e na Rio + 20, conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável. Essa tecnologia coloca o Brasil entre os cinco países do mundo que dominam o conhecimento industrial desse tipo de tecnologia.

Sobre a BRADAR

A BRADAR é uma empresa nacional, controlada pela Embraer Defesa & Segurança, especializada em sensoriamento remoto, projeto e construção de radares para vigilância aérea e terrestre. Com unidades em São José dos Campos e Campinas, a empresa conta com 250 colaboradores especializados nas mais diversas áreas.


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MARINHA DO BRASIL REFORÇA NA SEGURANÇA DO ESTÁDIO DA ARENA DO BEIRA RIO



FORÇAS AMADAS 

Há 12 sedes de jogos da Copa 2014 no Brasil, muitas em cidades localizadas na costa do litoral brasileiro, tais como Fortaleza, Natal, Recife, Salvador e em próximos a grandes rios como Manaus.
Porém, só uma sede tem o estádio às margens do mar ou rio, que é Porto Alegre. Aliás não um, mas dois, o estádio oficial Beira-Rio para os jogos  e a Arena do Grêmio, usada para treinamento das seleções.
O estádio Beira-Rio está nas margens do agora reconhecido pelos geógrafos como Lago Guaíba.
Para mostrar este ineditismo e caso único dos sistemas de segurança e defesa adotados pelos Centros de Defesa de Área em todo o país o DefesaNet acompanhou as ações do 5º Distrito Naval, durante o jogo Holanda e Austrália (18JUN14).
Um fria manhã, com água gélida e um forte vento persistente tornavam a navegação no Lago Guaíba muito similar ao nível 1 de ondas em ambiente oceânico.
A localização do estádio na parte mais ampla do Lago dependendo do vento pode tornar as ondas bem problemáticas para a navegação. Em especial pela baixa profundidade em muitos locais e pedras no leito do lago..
Passam pelo canal do Lago embarcações carregadas de produtos químicos e petroquímicos para o Polo Petroquímico de Triunfo, graneleiros e conduzindo adubos assim como uma linha de passageiros em catamarans, ligando Porto Alegre à cidade de Guaíba. Todo o fluxo de grandes barcos está em transito para ou do Porto de Rio Grande.

O controle foi estabelecido no eixo Norte – Sul.

A primeira preocupação é com a regularidade e controle da navegação convencional. Documentação e registros das embarcações são verificadas ao passarem pelo Farol de Itapuã (Posição  SUL), divisa do lago Guaíba e Lagoa dos Patos e próximo à ponte do Guaíba (Posição Norte).

Assim o local onde está o estádio Beira-Rio fica totalmente sob controle para as navegação das grandes embarcações.

Participam desta atividade as seguintes embarcações:
- R-21 Rebocador de Alto-Mar Tritão (ao largo do estádio Beira Rio);
- V-15  Corveta Imperial Marinheiro, e,  
- H-18 Navio-balizador Comandante Varela (junto à Travessia Guaiba) (parte Norte).
Para uma segurança aproximada ou ameaças assimétricas e no caso de alguém tentar furar o círculo de segurança no entorno ao estádio Beira-Rio por água, ou outra situação.
Neste caso são empregadas oito lanchas e inclusive Jet-skis pela maior velocidade e rapidez de intervenção. Porém, a forte correnteza, com as últimas chuvas carregam muitos objetos, que ficam parcialmente submersos podendo tornar perigosa a navegação para barcos rápidos e leves.
Do ar um helicóptero Esquilo do Grupamento baseado em Rio Grande vigia a área incorporando-se ao demais da Brigada Militar e Exército.
A ação é comandada pelo  Vice-Almirante, Leonardo Puntel, Comandante do 5° Distrito Naval, no Lago Guaíba. Participa também a Capitania dos Portos de Porto Alegre, liderada pelo Comandante Zampieri  Ao todo são mobilizados cerca de 400 homens, entre marinheiros destes 40 são Fuzileiros Navais.
Ações terroristas? Nesta parte a MB simplesmente informou que é responsabilidade da Polícia Federal. Também não confirma se há membros dos GRUMEC (Grupamento dos Mergulhadores de Combate) para abordagem.
Ele trabalha em cooperação estreita com a Polícia Federal, que também possui barcos-patrulha no Guaíba e Jacuí
Os navios e meios empregados na segurança do Guaíba são em sua maioria subordinados ao Grupamento de Patrulha Naval do Sul e empregados nas operações de busca e salvamento nas águas do Sul do Brasil.

Fonte:http://www.defesanet.com.br/

Matéria: Nelson Düring e Ricardo Fan

BRASIL INVESTIU 1,9 MILHÃO EM SEGURANÇA PARA COPA DO MUNDO 2014



SEGURANÇA PÚBLICA 

Combate à violência Investimentos recentes do governo federal vão além da Copa do Mundo. São mais de R$ 1,9 bilhão para segurança de estados e municípios

Os recursos visando a segurança do País durante a Copa do Mundo chegaram a R$ 1,9 bilhão, além dos investimentos na preparação de 150 mil agentes das Forças Armadas e de segurança pública. Os números foram confirmados pelo consultor de segurança da Fifa, Andre Pruis. Segundo Andre, os valores são muito maiores dos que os da última edição do evento, na África do Sul, em 2010.
“Teremos três vezes mais estrutura e pessoal envolvidos na segurança da Copa do Mundo do Brasil do que na África do Sul. O governo brasileiro fez um investimento alto. Fico feliz por não estarmos onde estávamos quatro anos atrás. O trabalho é muito satisfatório”, afirmou Pruis.
Antes da Copa do Mundo, houve um investimento não apenas na construção de centros integrados de comando e controle, inteligência e das Forças Armadas, como também na compra de equipamentos e treinamento de agentes. O legado no setor de segurança para o País tem relação direta com este investimento. De acordo com o consultor da Fifa, a criminalidade deve cair no Brasil. “Tivemos uma queda na criminalidade da África do Sul nos meses seguintes à Copa do Mundo de 2010. Isso mostra que os investimentos para o Mundial são, na verdade, de segurança para a população”, disse Pruis.

Integração de forças
Segundo Andrei Rodrigues, chefe da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge), outro grande legado da Copa do Mundo é a integração entre as três forças de segurança – Forças Armadas, Inteligência e segurança pública dos estados. “Isso tem que ser muito considerado. Temos a capacidade de trabalhar de forma conjunta em três frentes.”
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General José Carlos De Nardi, acrescentou que este trabalho já possibilitou, por exemplo, operações recentes de policiamento dos mais de 17 mil quilômetros de fronteira do Brasil. Os militares apreenderam, na operação Agatha, cerca de 36 toneladas de maconha e 21 toneladas de explosivos com a atuação de 30 mil agentes.

Centro de Comando e Controle Nacional

O Centro Integrado de Comando e Controle Nacional – CICCN, em Brasília (DF) faz parte do Sistema Integrado de Comando e Controle, concebido pela Sesge. “O CICCN é o centro de nível estratégico que coordena e acompanha a Operação de Segurança durante a Copa do Mundo 2014, promovendo articulação e integração das atividades, mantendo atualizadas e disponíveis as informações estratégicas para o alto escalão do governo federal”, destacou o diretor de Operações da Sesge/MJ, Cristiano Barbosa Sampaio.
Entre as iniciativas está o Centro Integrado de Comando e Controle Móvel e a Plataforma de Observação Elevada, que são caminhões adaptados e equipados com sistemas de comunicações, vídeo monitoramento, que compõem o sistema de segurança para gestão de eventos.
Com o uso desses equipamentos, os profissionais serão capazes de monitorar e dar suporte a toda operação de segurança dos jogos nas Arenas, Fan Fests, hotéis e deslocamentos de delegações, além de atuarem em ocorrências não programadas que possam afetar as áreas de interesse operacional.
O Ministério da Defesa é um dos órgãos federais membro do CICCN, junto com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Ministério dos Esportes entre outras instituições responsáveis pelas ações de segurança pública, defesa social, defesa civil, saúde, esporte, inteligência, defesa nacional.

Investimento para megaeventos no Rio de Janeiro chega R$ 316 milhões

O estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), sede de sete jogos na Copa de 2014, entre eles a final, no dia 13 de julho, recebe um esquema de segurança que conta com equipamentos modernos. Para o primeiro jogo, que aconteceu no último domingo (15), a ação conjunta integrada envolveu agentes das Polícias Civil, Federal e Militar, Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança Pública.
Segundo o governo do Rio de Janeiro, investimentos conjuntos da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge/MJ) e a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro alcançam cerca de R$ 316 milhões para os grandes eventos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos em 2016.
O Rio de Janeiro foi a cidade que mais recebeu recursos do Ministério da Justiça, em torno de R$ 108 milhões. Entre os aparatos adquiridos pelo governo federal e o governo do Rio de Janeiro estão o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), imageadores aéreos, plataforma de observação elevada, dois helicópteros - um para a Polícia Civil e outro para a Polícia Militar - rádios comunicação, coletes balísticos, veículos especiais e equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados pelo Batalhão de Choque e pelo Batalhão de Grandes Eventos.
Desde o dia 23 de maio, a sede abriga a Operação Integrada de Segurança no Rio para a Copa do Mundo. O prédio de quatro pavimentos reúne os serviços de teleatendimentos da Polícia Militar, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Preparação para segurança na Copa

As finais dos campeonatos regionais, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, serviram para testar segurança, transporte, competição, voluntários, iluminação, som e limpeza durante uma série de exercícios preparatórios nos estádios da Copa do Mundo 2014. Jogos pelas finais de campeonatos regionais, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro serviram para testar os preparativos para o evento.

Uma nova profissão

Devido à Copa do Mundo, também foi criada uma nova profissão no ramo da segurança pública. Para atuar dentro dos estádios, agora há os chamados agentes de segurança para grandes eventos.
Segundo o gerente geral de segurança do Comitê Organizador Local (COL) do Mundial, Hilário Medeiros, 20 mil agentes passaram por treinamentos de 50 horas. “Agora qualquer evento com mais de 3 mil pessoas no País precisa ter estes agentes especializados e altamente capacitados. Este também é um grande legado da Copa.”
Na segurança privada a PF - Polícia Federal orgão que fiscaliza  a segurança privada, criou o curso de segurança em eventos, profissionais de vigilância que terão como extensão o curso em seu currículo, esses profissionais além de sua capacitação como vigilantes poderão atuar na segurança de grandes eventos tanto dentro de estádios como em qualquer grande evento.


Fonte: http://www.defesanet.com.br/

UM SNIPER PEDIU AVAL PARA "ABATER" SUSPEITO DURANTE A ABERTURA DA COPA



SEGURANÇA PÚBLICA 

Foto meramente ilustrativa

Uma falha no esquema de segurança quase terminou em morte dentro do estádio do Itaquerão, em São Paulo, durante o jogo de abertura da Copa entre Brasil e Croácia, no último dia 12, visto por mais de 3 bilhões de pessoas em todo o mundo.
Com a bola rolando, um atirador de elite avistou um homem armado próximo à tribuna onde estavam a presidente Dilma Rousseff, chefes de Estado e autoridades da Fifa, e chegou a pedir a autorização de seus superiores para abater o suspeito.
O disparo foi evitado após o homem ter sido reconhecido como um policial, mas o episódio abriu uma crise entre as polícias Civil e Militar, que apresentaram versões diferentes para explicar a presença do agente no local.
Presidente Dilma Rousseff, ao lado de autoridades da FIFA, e dirigentes mundiais na abertura da Copa
Confirmado à Folha pela Secretaria da Segurança Pública paulista, o caso é investigado e resultou num reforço dos protocolos de segurança para os jogos seguintes.
A suspeita foi levantada por um sniper (atirador) do GER (Grupo Especial de Resgate) da Polícia Civil. Ele avistou um homem com um uniforme do Gate (Grupo de Ações Táticas), da Polícia Militar, numa área de acesso proibido.
Além de Dilma Rousseff, estavam lá o vice-presidente, Michel Temer, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, entre outras autoridades.

TENSÃO
Via rádio, o sniper avisou a seus superiores sobre o suposto intruso. A informação chegou à sala de comando, montada dentro do estádio, de onde veio a resposta de que não havia nenhum PM do Gate na área restrita.
Diante da suspeita de que se tratasse de um criminoso disfarçado de policial, o sniper pediu autorização para fazer o disparo fatal. Temendo causar pânico e tumulto entre torcedores e autoridades, a ordem foi para que o atirador esperasse mais um pouco.
A tensão tomou conta da sala de monitoramento, onde estavam policiais civis, militares e integrantes do Exército, responsável pelo comando das operações no estádio.
Alguns minutos depois, um policial, cuja identidade não foi revelada, analisou as imagens na sala de monitoramento e reconheceu o suspeito como sendo, de fato, um policial do GATE.
O PM que era tratado como suspeito retirou-se do local, provavelmente após receber uma ordem.

EXPLICAÇÕES
O caso fez o secretário da Segurança, Fernando Grella Vieira, pedir relatórios ao comando das duas polícias.
Segundo a Folha apurou, a Polícia Civil diz que o policial do Gate invadiu uma área restrita sem autorização. Já a PM alegou que ele tinha autorização de seus superiores, pois apurava uma suspeita de bomba, que acabou não se confirmando.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública reconheceu que houve um erro, mas sem gravidade: A Secretaria da Segurança Pública esclarece que, no episódio em questão, houve um erro de comunicação que foi rapidamente sanado, sem maiores consequências.
A pasta não informou se a razão da presença do policial militar no local proibido já foi esclarecida nem confirmou se havia uma suspeita de bomba na área sendo investigada naquele momento. Procurado, o Exército não se pronunciou até a conclusão desta edição.

A SEQUÊNCIA
Preparar Sniper (atirador de elite) do GER (Grupo Especial de Resgate) da Polícia Civil se posiciona na área destinada aos agentes que protegem as autoridades, separada por um muro
Avistar Atirador avista suposto intruso na área restrita, vestido como um PM do Gate (Grupo de Ações Táticas); pelo rádio, avisa a seus superiores sobre a presença do suspeito
Apontar Comando diz não ser possível haver um PM no local; clima fica tenso, e atirador pede autorização para abater o suspeito, que poderia ser um criminoso disfarçado
Abortar Comando pede mais tempo antes de autorizar o disparo; pelas imagens de monitoramento, um policial reconhece o intruso e ele deixa o local, provavelmente após ser contatado
Secretário pede relatório às polícias. Protocolos de segurança são reforçados para os demais jogos e governo admite falha

PERGUNTAS SEM RESPOSTA
O PM do Gate tinha autorização do superior imediato para estar na área restrita? Por que estava ali?
Se havia autorização do superior, a presença dele no local foi informada à central de monitoramento?
Se a central foi avisada, por que passou informação errada ao atirador de elite?

Fonte:http://www.defesanet.com.br

Matéria: Reynaldo Turollo Jr. / Sabine Righetti

SEGURANÇA PÚBLICA, PAÍSES ENVIAM POLICIAIS PARA APRENDER COM A COPA NO BRASIL




SEGURANÇA PÚBLICA 

Às vésperas do início da Copa do Mundo, policiais de países não classificados para o Mundial estão no Brasil para aprender como funciona um evento de porte internacional. O Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI) em Brasilia recebe agentes dos 32 países que jogarão no Mundial, além de representantes de Angola, Moçambique, Catar, Peru, Tanzânia e Venezuela, além de agentes da INTERPOL, AMERIPOL e do ESCRITÓRIO das NAÇÕES UNIDAS sobre DROGRAS e CRIME (UNDOC).
Os representantes desses países considerados de relevância estratégica vêm ao Brasil principalmente para aprender. O delegado da Pol[icia Federal Joziel Brito, alocado no CCPI, cita o exemplo do Catar, que sediará a Copa de 2022, depois da Rússia em 2018. “Há uma função pedagógica para esses países. Vamos servir de paradigma”, explica. Critérios como o fluxo de turistas e a localização em região de fronteira foram considerados pela PF. “O Paraguai, por exemplo, não vai participar da Copa, mas é uma porta de entrada para o Brasil”, comenta Brito.
Os efetivos dos seis países permanecerão no Centro, observando o gerenciamento da segurança nos jogos. Os policiais também serão capacitados com cursos na área de integridade esportiva, como o Curso de Combate à Manipulação de Resultados Esportivos, ministrado na pela Divisão de Match Fixing da INTERPOL, responsável pelo programa  Integrity in Sport para educar agentes de segurança em todo o mundo em investigação e prevenção de corrupção e outros crimes no esporte.
A Polícia Federal é responsável pelo contato com forças policiais no exterior e pelos convites e acordos que permitiram a presença dos agentes que acompanharão seus times e torcedores, e também dos países em missão educativa.

A polêmica força policial de Moçambique
No fim de abril deste ano, portais de notícia e blogs brasileiros publicaram conteúdo afirmando que homens da Polícia da República de Moçambique, supostamente uma das mais violentas da África, atuariam como reforço à Força de Sgurança Nacional e à Polícia Federal na segurança durante a Copa, inclusive na Final no estádio do Maracanã no Rio de Janeiro. Um dos sites creditou a informação ao jornal Folha de Maputo, da capital moçambicana.

Ao ser questionado sobre as atividades previstas não só para os policiais moçambicanos, mas os de todas as nações consideradas estratégicas, o delegado Brito reforça que a função dos agentes se restringe ao Centro de Cooperação como observadores que levarão de volta a seus países o conhecimento para que possam sediar e gerenciar grandes eventos urbanos no futuro. “Em todos os lugares há boas e más polícias, e bons e maus policiais. Quando um país se representa no exterior, envia sempre o que tem de melhor”, esclarece o delegado.

Torcedores contarão com policiais de seus países
A função principal do CCPI é integrar os órgãos de segurança locais e os agentes enviados pelas nações classificadas para a Copa. Ao todo, 75 policiais brasileiros e 205 estrangeiros trabalharão em conjunto. Parte desse contingente atuará no próprio Centro, com acesso à base de dados da Interpol e das polícias dos países competidores, a fim de levantar informações acerca da autenticidade de documentos apresentdos para entrar no Brasil, e também listas de passageiros de voos internacionais, antecedentes dos cidadãos entrangeiros em território brasileiro, listas de grupos de torcedores com histórico de incidentes, criminosos e aliciadores de exploração sexual.
Outra parte desses policiais estará presente nos estádios durante as partidas como oficiais de ligação, mediando a interação entre as torcidas e as forças de segurança brasileiras. Esse papel é auxiliar e subordinado à PF. “Os policiais estrangeiros estarão identificados com a farda que usam em seu país de origem, não andarão armados e não terão poder de polícia”, explica Antonio Felipe de Almeida Gonçalves, da Assessoria de Relações Internacionais da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (SESGE), subordinada ao Ministério da Justiça.
O envio de policiais ao país-sede do Mundial para cooperar com agentes locais não é novidade. A experiência começou na Copa da Alemanha, em 2006 e se repetiu na África-do-Sul em 2010

Sobre o Centro de Cooperação Policial Internacional
A criação do CCPI foi autorizada pela portaria 88/2014 da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, assinada em março deste ano. A Sesge é responsavel por atribuir aos órgãos competentes as atividades de planejamento, coordenação, acompanhamento, avaliação e integração durante a Operação de Segurança da Copa do Mundo 2014.
As atividades do Centro começaram na última segunda-feira (09) na sede da Polícia Federal em Brasília. Os policiais trabalharão monitorando o entorno dos estádios, consultando bancos de dados internacionais, além de apurar e armazenar dados sobre ocorrências e incidentes envolvendo torcidas estrangeiras durante o Mundial.

Nota distribuída pela Polícia Federal em 22JUN14
Polícia Federal do Brasil e Argentina detém barrabravas em MG
A Polícia Federal, em cooperação com a policia argentina, deteve, na tarde deste sábado (21/06), no estádio, em Belo Horizonte (MG), dois barrabravas.
Os argentinos foram autuados e têm o prazo de até 72 horas para sair do Brasil. Toda a ação ocorreu por meio da cooperação internacional que existe entre a Polícia Federal e as policias dos países participantes do Mundial.

Cooperação internacional
O Centro de cooperação Internacional da Policia no Brasil conta com a presença de mais de 200 profissionais de 31 países participantes da Copa do Mundo e mais cinco outras nações convidadas, além de três organismos internacionais (ONU, INTERPOL e AMERIPOL).
Em média, cada delegação dos países participantes atua no Brasil com sete integrantes. Quatro desses policiais viajam com seu respectivo time e trabalham uniformizados nos estádios onde suas seleções se apresentarão. Esses oficiais estrangeiros de campo conhecem suas respectivas torcidas e poderão auxiliar com ações estratégicas de pronta intervenção. Contudo, eles não portarão armas, atuando em conjunto com as forças nacionais de segurança pública.
Outros três integrantes das comitivas de cada país ficam sediados no Centro de Cooperação, em Brasília, compartilhando o acesso a bancos de dados e visualizando, por meio de câmeras, todos os estádios e deslocamentos de suas seleções, em um vídeo wall, com telões gigantes. Todos os integrantes fixos trabalham no mesmo espaço físico, em constante intercâmbio.

Fonte:http://www.defesanet.com.br

Matéria:Nicholle Murmel - Especial para DefesaNet

O GOVERNO QUER NOVA LEI PARA VIGILÂNCIA PRIVADA



SEGURANÇA PRIVADA 

O Ministério da Justiça está prestes a finalizar a proposta de um novo Estatuto da Segurança Privada, para regular a atividade em bancos, shoppings e estádios, no transporte de valores e na escolta armada, incluindo a regulamentação da segurança eletrônica. O número de vigilantes privados no Brasil já é maior que o de policiais. São 600 mil atuando legalmente, enquanto o contingente somado das polícias federal, civil e militar é de 500 mil no país inteiro.
As 2 mil empresas de segurança que atuam hoje no Brasil movimentam cerca de R$ 32 bilhões ao ano, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Vigilância (Abrevis). Paralelamente, há o segmento de segurança eletrônica, que fornece serviços como câmeras, alarmes e controles de acesso - que movimentou sozinho R$ 3,6 bilhões no ano passado. A segurança privada tende a crescer ainda mais com a participação em grandes eventos, como a Copa do Mundo, outro ponto que o novo estatuto deve abordar.
Apesar do tamanho do setor, a legislação sobre segurança privada (Lei 7.102) em vigor atualmente, de 1983, é considerada ultrapassada. "Existe um número muito grande de pessoas trabalhando com segurança privada, mas o perfil da área mudou muito", diz o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira.
O Ministério da Justiça entrou na fase final de discussões com os setores envolvidos e pretende encaminhar ao governo, em breve, uma minuta de projeto de lei sobre a segurança privada. O texto passará por debates internos e, depois, a Presidência da República encaminhará uma proposta final ao Congresso. Segundo Pereira, as carreiras relacionadas à área e requisitos mínimos de segurança ainda precisam ser definidos.
Uma das inovações esperadas é a regulação das empresas de sistemas eletrônicos de segurança - mais especificamente, o segmento responsável pelo monitoramento desses sistemas, como o acompanhamento de sinais de alarmes e imagens a distância, que hoje não está sujeito a nenhum tipo de fiscalização. "São centrais de inteligência que detêm informações confidenciais do cliente", explica a presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), Selma Migliori.
O segmento, que reúne cerca de 18 mil empresas, também passaria a ser controlado pela Polícia Federal, como já ocorre com o setor de segurança privada em geral. Se não estiverem acompanhados do monitoramento de informações, a venda e instalação de equipamentos eletrônicos de segurança ficariam de fora.
Outra novidade prevista no estatuto é a criminalização da exploração de serviços de vigilância clandestina - o responsável seria o dono da empresa que atuar ilegalmente, e não o vigilante. O presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura Santos, dá a dimensão do problema: ele estima que mais de 2 milhões de vigilantes atuem no país de forma irregular, sem controle da PF.
"É um exército clandestino de pessoas armadas", diz Santos, apontando que em muitos casos esse tipo de serviço é feito por policiais. "Em alguns lugares, chega ao extremo de virar milícias."
O novo estatuto incluirá também requisitos mínimos de segurança para as instituições financeiras, como o número de trabalhadores exigido em cada agência bancária. Associações representativas de trabalhadores defendem a obrigatoriedade de equipamentos como portas de segurança com detector de metais.
O critério de formação dos vigilantes nos cursos autorizados pela PF também passará por alterações, com previsão de aumento na carga horária. Os vigilantes formados e cadastrados na PF já são mais de 2 milhões, embora o número de profissionais em atividade regular seja de 600 mil.
Também está em debate o aumento do capital mínimo para a constituição de empresas de segurança, atualmente em cerca de R$ 100 mil. "Hoje, qualquer um pode montar uma empresa de segurança. Com o aumento de capital, haveria um fundo para ser usado em caso de necessidade, aumentando as garantias trabalhistas", sugere José Jacobson Neto, presidente da Abrevis.
A entidade reúne 200 associadas e contratou para atuar como diretor-executivo o ex-diretor geral da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Paulo Lacerda. A Abrevis defende a criação de um Sistema Nacional de Segurança Privada, com a participação do poder público e de entidades patronais, laborais e tomadores de serviços de segurança privada, além de um Conselho Consultivo para formular políticas na área.
A atuação das empresas de segurança privada no Brasil é controlada pela Polícia Federal. Elas precisam de alvará específico para funcionar, renovado anualmente. Os vigilantes são formados em cursos autorizados pela PF e passam por uma reciclagem a cada dois anos. Entre as exigências está a ausência de antecedentes criminais.

A segurança privada em geral se limita à atuação "intramuros", ou seja, da calçada para dentro de um imóvel. A função de vigiar as ruas é exclusiva da polícia. Os vigilantes podem atuar nas vias públicas em casos específicos, como na escolta de cargas e no transporte de valores.
Eles também fazem cursos específicos para usar armas. Mas em lugares com grande número de pessoas, como em grandes eventos, se recomenda que estejam desarmados. Os vigilantes não detêm o porte das armas, que é da empresa de segurança. Depois do expediente, os equipamentos têm que ser guardados nas empresas, dentro de cofres.


Fonte:http://www.defesanet.com.br/seguranca/noticia/6876/Governo-quer-nova-lei-para-vigilancia-privada/

21 de jun. de 2014

20 DE JUNHO - DIA NACIONAL DO VIGILANTE


SEGURANÇA PRIVADA  
O blog SEGURANÇA PRIVADA DO BRASIL  homenageia a categoria que contribui para a segurança e o bem-estar dos brasileiros
20 de junho é uma data de grande representatividade para os vigilantes, pois neste dia - há 31 anos – foi sancionada a Lei 7102/1983, que regulamenta a profissão. Nesta data, também  é celebrado o Dia Nacional do Vigilante. De acordo com Confederação Nacional de Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV), existem no Brasil cerca de 1,8 milhões de profissionais na categoria, que movimentam cerca de R$ 15 bilhões por ano.
A principal conquista da categoria nestes anos foi à aprovação do adicional de periculosidade de 30%, aprovado pela Lei 12.740/2012 – que entrou em vigor em dezembro de 2013.  No entanto, ainda há muitas reivindicações a serem atendidas, como a criação de um piso salarial nacional, aposentadoria especial aos 25 anos de serviço para toda a categoria e tratamento igual a qualquer trabalhador, seja ele empregado direto ou terceirizado.
Segundo Antonio Neto, presidente da CSB, a Central busca alcançar a valorização desta profissão. “Como todos sabem, temos pautado nossa atividade sindical pela valorização do trabalhador, na busca de melhores condições e  ampliação dos direitos trabalhistas, além da garantia de dignidade no exercício da profissão. Nossa luta é  contra a precarização do trabalho”, afirma.

História da profissão
As primeiras atividades de segurança privada no mundo remetem ao ano de 1850, mais precisamente nos Estados Unidos, quando o detetive particular Allan Pinkerton organizou um grupo de homens para dar proteção ao então presidente Abraham Lincoln. Com essa ação, surgiu a primeira empresa de segurança privada do mundo, a Pinkerton’s.
No Brasil, as empresas surgiram nos anos de 1960 devido ao aumento de assaltos a instituições financeiras, com o objetivo de proteger patrimônios, pessoas e realizar transporte de valores. Assim, surgiram os trabalhadores em segurança privada sob várias denominações: vigias, guardiões, fiscais de pátio, fiscais de piso e similares, que atuam em estabelecimentos industriais, comerciais ou residenciais.
 Atualmente, os serviços de segurança privada só podem ser executados por empresas registradas no Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal, que passou a fiscalizá-las e, consequentemente, as academias de formação, que recebem certificados de segurança e autorização para funcionamento.
Os profissionais devem possuir curso de formação de vigilantes, certificado regular para o exercício da função e registro na carteira de trabalho por empresa autorizada. Devem portar também a Carteira Nacional de Vigilante (CNV).


Fonte de pesquisa:http://csbbrasil.org.br/20-de-junho-dia-nacional-do-vigilante/

PROJETO PERMITE SEGURANÇA PRIVADA ARMADA EM ÔNIBUS


SEGURANÇA PRIVADA 

Chamado “estatuto da segurança privada”, o projeto foi apresentado pelo Ministério da Justiça a empresas e sindicato do setor, conta a Folha de S.Paulo

Projeto permite segurança privada armada em ônibus
O governo federal quer permitir a contratação de empresa privada para serviços de segurança armada em presídios, transportes coletivos e em eventos, como jogos de futebol e shows.
Chamado “estatuto da segurança privada”, o projeto foi apresentado pelo Ministério da Justiça a empresas e sindicato do setor.
Pela proposta, as empresas poderão atuar na segurança patrimonial dos presídios -inclusive para agente de muralha- mas não assumiriam o papel de carcereiros.
Elaborado sob medida para realização dos Jogos Olímpicos e para a Copa, o texto atribui ao organizador de eventos a responsabilidade pela segurança interna nos estádios e praças de show. A intenção seria liberar os PMs hoje dedicados à segurança de jogos e estádios.
O texto autoriza, em até 49%, a participação de capital estrangeiro nas empresas. Hoje, está proibido.
Um dos responsáveis pelo texto, Guilherme Vargas, da Polícia Federal, explica que a intenção é atualizar regulamentação do setor, de 1983. Frisando que a proposta ainda está em discussão, Vargas afirma que, na prática, as empresas já exercem as atividades previstas no projeto. Mas não há regulamentação.
Segundo ele, o estatuto é discutido desde 2007. Mas o governo decidiu enviá-lo ao Congresso até o fim do ano. A intenção, diz Vargas, é que as empresas privadas tenham ação complementar à dos órgãos de segurança.
Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Vigilância, hoje existem 2.000 empresas no país.


Fonte de pesquisa:http://congressoemfoco.uol.com.br/

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