DIREITO E JUSTIÇA
Memória visual e atenção difusa, entenda o novo teste psicotécnico
Tudo que é novo é visto com desconfiança, ter
medo de algo que não conhecemos é muito comum, mas basta tirar esses
preconceitos para ver que não passa de preocupação.
É o que está acontecendo com a nova Instrução
Normativa 78 da Polícia Federal, que trata do teste psicotécnico para os
vigilantes e muda a exigência e o rigor em cima dos perfis psicológicos. Então
para quebrar esse paradigma, vamos dar dicas para que o vigilante fique
tranquilo e obtenha sucesso no resultado no resultado do teste.
O novo teste tem como objetivo avaliar mais
profundamente os perfis psicotécnicos e são dois pontos que merecem destaque,
segundo a psicóloga, coordenadora de recrutamento e seleção e psicóloga de uma
empresa de segurança, Poliservice, Ricarda Pereira da Rocha, o teste de atenção
difusa e o teste de memória visual, veja como eles funcionam:
Teste de memória visual
O teste de memória visual avalia a capacidade
da pessoa de recordar imagens e suas características por meio de visualização.
Neste teste são apresentadas as imagens e o
candidato tem um minuto para visualizá-las e depois mais um minuto para
descrever o que observou nas imagens.
Teste de atenção difusa
A atenção difusa é a função mental em que o
individuo tem de uma só vez, diversos estímulos em um mesmo espaço, capacitando
de maneira rápida todos eles.
O teste consiste em símbolos, dispersos de
forma aleatória, com uma lógica a ser seguida.
A tarefa do candidato é, no tempo de 4
minutos, riscar a maior quantidade possível de símbolos encontrados na
sequência ordinal e a cada 1 minuto o candidato deverá fazer um círculo no
último símbolo encontrado, sendo avaliada a sua agilidade de raciocínio.
Esse teste requer concentração e atenção do
candidato.
A receita para um bom desempenho no teste é
simples, descanso. Dormir bem antes do exame, e principalmente não agenda-los
após sair de um turno exaustivo de trabalho, são ações simples que evitam uma
possível reprovação, pois o cansaço prejudica o desempenho do candidato,
principalmente para o armazenamento das imagens no teste de memória.
Os testes respeitam a realidade de cada
vigilante e são aplicados de acordo com a escolaridade, local de moradia e
idade.
Segundo a psicóloga, Ricarda, ainda não tem
como saber se o novo teste vai aumentar ou diminuir o número de aprovação ou
reprovação, só a partir do ano que vem que a nova Instrução Normativa vai
demonstrar isso em números. “Treinar a mente deveria ser uma atividade de
rotina, pois ajuda nos níveis de concentração e percepção, existem mecanismos
que podem ajudar o vigilante a melhorar a capacidade de memorização, tanto para
o teste, como também para sua rotina de trabalho, que são os jogos de atenção
e lógica.
Então, estejam preparados, as mudanças vao acontecer e o vigilante que
se prepara terá sempre seu espaço, habilitado para entendê-las”, finaliza a
psicóloga.
DICAS
ÚTEIS PARA O TESTE
· Alimente-se
bem;
· Evite
ingestão de bebidas alcoólicas, existem testes específicos que comprovam o
consumo de álcool e de outras drogas;
· Evite
preocupações, não faça o teste com medo de perder o emprego, pois isso eleva os níveis de stress, ansiedade e tensão, que são pontos avaliados nos exame;
· Leia mais,
procure o conhecimento, isso ajuda na entrevista geral e na interpretações dos exercícios.
· E o mais
importante: se o candidato usa óculos, não
esqueça de leva-lo no dia do teste irá precisar.
Fonte: Revista Vigilante em Foco Julho 2014
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