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20 de jul. de 2011

GANGUES E FACÇÕES USAM PICHAÇÕES EM MUROS COMO PARTE DE PLANEJAMENTO EM CRIMES E ROUBOS.

                                                      INFORMAÇÃO DE UTILIDADE


Cada letra ou símbolo pichado no seu muro  tem um significado, seja a quantidade de pessoas na casa e sua rotina, dinheiro ou da necessidade de entrar armado ou não para o roubo
Grupos adolescentes que se reúnem para ouvir música, conversar e praticar roubos. As facções de menores nas cidades  usam roupas parecidas, linguagens próprias e tem códigos que utilizam em pichações.
O que a maioria das pessoas pensam  ser apenas um ato de vandalismo pode ser, na verdade, o agendamento de um crime.  As gangues e facções de grandes capitais ou cidades vizinhas utilizam de alguns artifícios para comunicar informações sobre o possível alvo. 

Quando percebemos um cifrão ($) num muro, isso pode significar que naquela residência ou ponto comercial tem dinheiro vivo guardado. As siglas D-T-N, sinaliza que o local fica vazio ou vulnerável durante o dia, tarde ou noite, consecutivamente.

Portanto, quando é pichada a inscrição DT$ na parede de uma casa, por exemplo, isso pode ser um aviso para os integrantes da facção que o local pode ser assaltado durante a manhã ou tarde e que há possibilidade de dinheiro. Os ‘estagiários do crime’ estão cada vez mais especializados.

Outro símbolo muito utilizado é o asterisco (*). Ele sinaliza a necessidade de entrar armado durante o roubo ou que pode haver arma no local. Essa espécie de simbologia foi mapeada por profissionais de segurança pública durante um estudo sobre as gangues e facções de Cuiabá e Várzea Grande.

Numa  reportagem da jornalista Tânia Rauber, da TV Record Cuiabá – Brasil, comerciantes falam que já foram vítimas de assaltos por diversas vezes. E especialista confirma a ligação dos símbolos pichados com os crimes praticados.

Em um dos casos, o membro de uma facção sinalizou que um determinado imóvel comercial poderia ser assaltado durante o dia ou à noite e ainda que houvesse dinheiro vivo guardado. Pouco tempo depois, um adolescente de uma gangue rival fez uma pichação ao lado afirmando, também em código, que era área dele.

Poucos dias depois o local foi pichado novamente esse último, um menor de 17 anos foi morto a tiros em Cuiabá. A guerra entre gangues e facções tem tirado muitas vidas em Mato Grosso. Especialmente na baixada Cuiabana.

Em fevereiro desse ano, o jovem Alessandro Pinto de Moraes, de 26 anos acabou condenado por um júri popular a 15 anos de prisão. Ele seria responsável pela morte da estudante Letícia Dutra da Silva, de 15 anos. Ela morreu quando voltava da escola numa troca de tiros entre gangues, no bairro Santa Isabel, em Cuiabá.


A orientação  e dica dos especialistas em segurança é que os donos de imóveis pichados por essas facções e gangues sejam rápidos em apagar esses códigos independente de seus significados. No local, uma iniciativa que pode surtir resultado é colocar no lugar da pichação o telefone da polícia 0800-653939. Quando os membros das facções vêem o ‘0800’ da PM, percebem que a possível vítima conhece o código e podem desistir da ação criminosa.



Ultimamente, as vítimas de gangues e facções de adolescentes têm se espantado com a ousadia dos menores. Os valores roubados nem sempre são expressivos, o que chama a atenção da polícia. Foi descoberto que alguns crimes têm a intenção única de avaliar os futuros adolescentes das facções e gangues no mundo do crime organizado.

A melhor dica é pintar o local o mais rápido possível, é como se diz um ditado popular “PREVENIR AINDA É O MELHOR REMÉDIO”
Veja também a matéria publicada neste blog com o título e"Grafitar e Pichar são crimes, mas não sinônimos"

http://www.turmadoepa.com.br

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