"NÓS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA, NÃO QUEREMOS SER QUALIFICADOS E SIM OS MELHORES"

SUA PROTEÇÃO É A NOSSA PROFISSÃO

SUA PROTEÇÃO É A NOSSA PROFISSÃO

8 de jul. de 2009

COMO SURGIU E ONDE A PRIMEIRA EMPRESA DE SEGURANÇA PRIVADA E A FUNÇÃO VIGILANTE.

A questão segurança como defesa, sensação de está seguro, protegido contra os riscos é tão antiga quanto à existência do homem.Com a evolução do mundo, os riscos foram aumentando e já no século XVI, na Inglaterra, surgiram os primeiros ``vigilantes´´.Eram pessoas escolhidas por serem hábeis na luta e no uso da espada, remunerados por senhores feudais, com os recursos dos impostos cobrados aos cidadãos, vale lembrar que já no antigo velho oeste americano já existia pessoas que escoltava as caravanas americanas o qual poderíamos classificar como seguranças privada. Em 1820 nos Estados Unidos, Allan Pinkerton organizou um grupo de homens para dar proteção ao então presidente Abrahan Lincoln desse modo foi criada a primeira empresa de segurança privada do mundo.Apenas no século XIX, em 1852, que devido às deficiências naturais do poder público, os americanos Henry Wells e William Fargo criaram oficialmente a primeira empresa de segurança privada do mundo.A WELLFARGO.Pouco tempo depois surgiram as empresas PINKERTON´S E BRINKS. No Brasil, as empresas surgiram nos anos 60, devido ao aumento de assaltos a instituições financieiras, com o objetivo de proteger patrimônios, pessoas e realizar transporte de valores.Desde então, surgiram os trabalhadores em segurança privada, sob várias denominações, como vigias,guardiões,rondantes,fiscais de pátio,fiscais de piso e similares,que atuam em estabelecimentos industriais,comerciais ou residênciais. Esses indíviduos eram contratados por empresas de segurança gerenciadas por coronéis aposentados, que impõe aos vigias uma disciplina militar.Neste momento,anos 70,estes trabalhadores são vistos e se vêem como um grupo para-militar, idéia reforçada pelo decreto Lei nº 1034 que determinava que os elementos de segurança dos estabelecimentos de crédito,quando em serviço,terão prerrogativas policiais.Não sendo permitido a eles valerem-se dos direitos conquistados por outros trabalhadores, entre os quais o da organização sindical: sem o direiro à organização e luta por melhores salários e condições de trabalho. Nesta época, os trabalhadorews do ramo de segurança se auto dividiam em dois grupos: o denoninado de ``A´´, os vigilantes propriamente ditos, que atuavam nos bancos e transporte de valores usavam uniformes marrons, realizavam curso e portavam armas de fogo.E o grupo ``B´´ atuava maciçamente nas indústrias, não realizava curso de formação para vigilantes, usava uniforme cinza e não portava armas e eram denominados vigias. A categoria conhecida genericamente de ``vigilante´´, só ganhou qualificação profissional a partir de junho de 1983, quando a segurança privada foi regulamentada através da Lei 7.102.Assim auxiliadas,as empresa prestadoras de serviços de segurança puderam padronizar as normas de constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de segurança privada o qual eram cursados e fiscalizado pelos orgãos de segurança estaduais à Polícia Civil. No dia 1º de março de 1989, com sede em Brasília, foi fundada a Federação Nacional das Empresa de Segurança e Transporte de Valores-FENAVIST, com a função de estudar,defender e coordenar os interesses das categorias representadas pelos sindicatos das empresas de Segurança,Transporte de Valores e Curso de Formação de Vigilantes. Os serviços de Segurança Privada só podem ser executados por empresas de segurança registradas no Ministério da Justiça e através da Polícia Federal que à partir de 1989 passou a fiscalizar as empresas e academias de formação, que receberam o certificado de segurança e autorização para funcionamento.Os vigilantes dessas empresas também deverão possuir o certificado regular para esse exercício profissional o CF - Curso de Formação e o registro na CTPS pela referida empresa contratada com registro de profissão regulamentada expedito pela DPF e portar consigo a CNV-Carteira Nacional de Vigilante expedida pela empresa contratada que deverá providenciar o mais rápido do profissional o qual que vence de 04 em 04 anos. * OBS: Caso não possua a CNV o mesmo deverá portar consigo o protocolo de encaminhamento, caso o mesmo trabalhe armado e tiver uma ocorrência o mesmo poderá responder por porte ilegal de arma. ( Mais informações sobre a CNV ver na matéria: CNV - Carteira Nacional de Vigilante, direito seu, dever da empresa)
Fonte: ASP PAULO MELLO

4 comentários:

  1. Gostaria de saber se o profissional de segurança privada( vigilante) ,pode ser abordado e revistado pela polícia civil ou militar ,mesmo ele se indentificando como vigilante ............????????

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  2. ASP PAULO MELLO Responde a pergunta se um profissional de segurança privada pode ser abordado e revistado pelos orgãos de segurança pública, polícia civil e militar?
    Resposta:SIM,"A busca é autorizada nos casos previstos no art. 240 e s. do CPP, como exceção às garantias normais de liberdade individual. Mas, como exceção, para que não degenere a medida, sem dúvida violenta, em abusivo constrangimento, a lei estabelece normas para a sua execução, normas que devem ser executadas com muito critério e circunspecção pela autoridade" a busca pessoal encontra amparo no art. 244 do Código de Processo Penal, sendo legal desde que exista "fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar", Sendo indubitável que a realização da busca pessoal em local público pode ser vexatória e ridícula ao cidadão, se sustenta a exigência legal da "fundada suspeita", que deve ser real e explicada ao cidadão antes de tudo. Não se valendo de motivos subjetivos, que em regra deve conter os requisitos do artigo 243 do CPP.
    é como diz o Art.146. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda?
    Você viu acima que dentro dos tramites legais e permitido fazer revista a qualquer cidadão mesmo se identificando como um profissional da segurança privada, acredito que o companheiro já deve ter visto alguma notícia de políciais que não quiseram se identificar diante de abordagem de outros companheiros da segurança pública o resultou na maioria das veze em tragédia, pois se você se sentiu que houve abuso da autoridade e achou vexatório pode procurar um Delegacia próxima de sua casa e dar queixa de abuso de autoridade, só não esqueça de levar todos os dados como número de placa da viatura policial ou identificação de frota, nome dos policiais se for no caso de policiais militares encontrás-se na altura do tórax a famosa "biriba" e no caso dos policiais civis o número de placa do veículo, também não se esqueça que por lei os policiais tem que se identicar com tal, com a famosa carteirada, deixo também esclarecido ao companheiro que guardas municipais não tem o poder de polícia e por este motivo não pode fazer abordagens, caso seja abordado pelos mesmos procure uma Delegacia local próxima e denuncie como abuso de autoridade pública.

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  3. Olá estou fazendo meu trabalho de conclusão de curso no serviço de segurança, vigilância patrimonial, adorei o site mas eu gostaria de saber quando e onde surgiu a primeira escola de treinamento de vigilantes no Brasil. Se puder respoder fico muito agradecida.

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  4. Era final da década de 1920 em São Paulo. Uma época em que ainda se escrevia empreza, com “z”.
    O empresário Julio Kuperman, então proprietário de uma loja de chapéus na Rua Santa Efigênia, voltava de uma viagem aos Estados Unidos trazendo na mala uma idéia revolucionária: a prestação de serviços “sob empreitada”.
    Esta era a forma mais adequada, na época, de definir o que conhecemos como terceirização. Nascia assim, em 1927, a Empresa Limpadora Paulista, hoje conhecida apenas como Paulista – a primeira prestadora de serviços do Brasil.
    Seus primeiros clientes foram "escritórios, igrejas e apartamentos" da capital paulistana. Entre os destaques, estava o Edifício Martinelli – na época, o mais alto arranha-céu da América Latina, e que ainda hoje é atendido pela empresa e Grupo GTP.
    Com a grande demanda de prestação de serviços a vigilância foi crescendo até que então a empresa GTP pioneira no serviço de terceirização de serviços passou à formação a empresa EMFORVIGIL uma das acionistas do grupo GTP que à partir de 1988 começou seus primeiros cursos de formação de vigilantes com base na Lei 7.102/83.

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